terça-feira, 6 de março de 2012

ACESO

6

neste momento
acende a chama e venho
só arder

o tempo do pavio
agora aceso

durante horas contigo.!.
Assim


aceda meus sentidos
dizendo tudo
expluda

explodir é este
o verbo

a minha combustão.!.

12 comentários:

  1. Isto é ler poesia!

    MODO

    Um/ o modo da viver.
    Então, deste modo, vive.
    Poderá... até, quiçá, vivendo
    a experiência de escrever versar
    a experiência de experimentar
    a experiência de criar

    o manual desta efémera ciência
    está no coração e nas mãos
    tocando um teclado aqui
    não convém abusar da sorte
    não convém escrever de mais
    não convém escrever de menos

    é apenas conveniente sentir
    cada palavra como canto
    onde o encanto se dá
    Comecei na prosa, na prosa acabo.
    Ao fim ao cabo, a diferença
    é o que se pensa!

    (mudo, mudo de modo, fico)

    Paulo Sabino,
    um grande abraço!!
    http://prosaempoema.wordpress.com/2012/03/02/aos-desiludidos-do-amor

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  2. Acesso e modifico…

    ACESO

    neste momento
    acendo chama e venho
    só arder

    o tempo do pavio
    agora aceso

    durante horas contigo!
    Assim

    ACESA

    aceda meus sentidos
    dizendo tudo
    expluda

    explodir é este
    o verbo

    a minha combustão.!.
    Mim

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  3. Ler,sentir, ser a poesia, morrer nela, desiludir.
    Soprar as brasas, reacender,incendiar, explodir.Beijos no coração! bbrian.

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    Respostas
    1. «Ler, sentir, ser» bela sequência «reacender, incendiar, explodir»
      Beijos do coração!

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  4. muito bacana a sua observação sobre a leitura da poesia.
    acompanhei o link até o paulinho sabino e revitalizei a minha opinião sobre ele, é um grande leitor!


    os pavios acesos continuam a brilhar na chama!


    um beijo***

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    Respostas
    1. É um constante renascer das cinzas, das cinzas que por sua vez foram papoilas, gritos, por entre os campos loiros ou dois botões de rosas rubras envolvidas.
      A tua poesia acende-se como um amanhecer e entra em combustão no momento das hipifanias...
      É a poesia do Amor!A poesia que nunca se completa...
      Fazes dos teus dedos, meios, instrumentos de rebentar pedreiras/videiras, onde as palavras vivem paradas, incrustadas, incubadas.E tu, apenas com o teu clik, nas teclas de um piano cibernético e fiel,reabilitas, reacendes reagrupas as tuas sensações/sentimentos de um Amor em uníssono!
      É uma dimensão singular de se ser poeta, dimensão que deriva e culmina, num diálogo ímplícito e sempre novo com os teus leitores e leitoras sinceros e atentos.
      A poesia começa no exato momento em que o leitor a descodifica. No minuto em que os seus olhos se detêm no agrupamento das primeiras sílabas. Depois vai cativando/codificando as palavras e as frases/versos... É aí que ela ganha luz, vida, efemeridade...!
      A poesia é um milagre, onde o incerto se pode eternizar!

      boa tarde! Afetuosamente jcira

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    2. «no momento das hipifanias...»«dimensão singular de se ser poeta, dimensão que deriva e culmina, num diálogo ímplícito e sempre novo», Jacira

      As palavras, despenteadas pela imaginação, parecem crinas ondulando na garupa dum galope. Escrevo a trote, passo ao passo.
      Vagarosamente registo a passagem por este momento, R exposto, resposta. Primeiro manuscrevo, sentindo o gesto do desenho das letras, já de seguida, baterei teclas.
      Neste vagar, deixo a onda ser espuma, a desfazer-se na praia.
      R (r de realejo ;)

      Realejo - Cirandeiro
      http://www.youtube.com/watch?v=STnimzNv9Ew

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    3. Aqueçam-se os pavios, com chama(s)!
      ;)

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    4. Bonito:as ondas a desfazerem-se em espuma, «...deixo a onda ser espuma.» A delícia de dizê-lo assim, a serenidade e a paz destas palavras! O vagar do teu palavreado, palavreando... cristaleira, pura, finíssima...! Trans...parente...!
      Neste mundo obcecado pela velocidade, pela pressa e pelo caos, por vezes, exagerado , a tua calma/a tua voz lindíssima...de onda que se desenrola no areal, languidamente, ao som de uma filarmónica ancestral...
      Assim, Assim e Mim fazem parar o tempo cronológico e evadem-se para uma dimensão, outra, uma outra bússola, que os transporta e eleva. Ali, evocam musas ou poetas e reclamam ou clamam pelo seu dizer... ...!
      Assim, com um bejinho de boa noite,jacira, ouvindo O Meu Batel, de Dulce Pontes.
      Amanhã, tenho outro mar para te mostrar! (Não te esqueças, dia 10/02, pelas 21.30, Igreja do Museu.)

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    5. Grande interligar de comentários!
      Sábado 21:30h, a não esquecer :)
      Da próxima, em vez de escolher(es) a opção "Anónimo" a última, escolhe a penúltima, dá o nome e junta um link. Seria a partilha de "O Meu Batel".
      Sugestão recebida, outra dada; uma boa noite!

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Os comentários que receber serão pessoais, para receber resposta pessoal. Só divulgarei se contiverem esse pedido, justificando o seu motivo. O meu motivo é este, transformar a comunicação numa intenção íntima e (bem) pessoal.