quarta-feira, 21 de março de 2012

NU_DEZ!

21
NU_DEZ!

maximamente
nus amantes
dizem tudo

de corpo
e alma

espiritualizam
Assim


digo-te me toda
enquanto me
encanto

te digo
sigo

desnuda a(l)ma
Mim

6 comentários:

  1. NU_DEZ! Vestidos de cumplicidade e simplicidade. Compostos da pele um do outro e as almas evoluem no encanto.Beijos no coração! bbrian.

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  2. Sua alma evolui li(n)da!
    Beijos do coração!

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  3. poeta,


    a nudez publicada por teu casal é plena de entrega e ausente de barreiras. é bela e nos acrescenta em fantasia e idealização!

    como poema, é um dueto que se completa perfeitamente, independente da ordem em que for publicado, mas que pode existir um sem o outro, pois seu entendimento não está comprometido ou entrelaçado.
    sua criação é realmente democrática! ;)

    a expressão de bbrian: «almas que evoluem no encanto» encanta-me!
    um nirvana à dois, perdendo-se no encontro!

    aproveitei para trazer mais formas de nu.

    outra nudez


    O MINUTO DEPOIS
    Nudez, último véu da alma
    que ainda assim prossegue absconsa.
    A linguagem fértil do corpo
    não a detecta nem decifra.
    Mais além da pele, dos músculos,
    dos nervos,do sangue, dos ossos,
    recusa o íntimo contato,
    o casamento floral, o abraço
    divinizante da matéria
    inebriada para sempre
    pela sublime conjunção.
    Ai de nós, mendigos famintos:
    Pressentimos só as migalhas
    desse banquete além das nuvens
    contingentes de nossa carne.
    E por isso a volúpia é triste
    um minuto depois do êxtase.

    Carlos Drummond de Andrade. Poesia Completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2003, p.1234.


    e outra

    http://www.youtube.com/watch?v=UXjRzHZx8a4

    até uma nudez total, em fotografia!

    http://gilbertofernandesteixeira.blogspot.pt/2012/01/nova-visao-da-terra-feita-pela-nasa.html

    um beiJÃO***

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    1. «Nudez, último véu da alma
      que ainda assim prossegue absconsa», Drummond, EMD

      Em tetos esconsos tem telhado protetor o pensamento, num edifício de palavras erguido para permitir viver a língua! Dele saímos na linguagem aberta pela e para a leitura, das portas, janelas, sacadas... Quando sacamos uma palavra viajamos com ela, os telhados erguem, toda a construção levita, o movimento é de sonho e exponho o que digo à natureza dos sentidos: toda a beleza é impar, dividida por dois, dá sempre resto diferente de 0
      Poetisa, amei!

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  4. EMD, o banquete da carne digere, o banquete das almas entranha.É como o homem e a mulher, completam-se.Beijos no coração! bbrian.

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    1. Um banquete ver as leitoras alargando as leituras, às suas leituras, lendo-se ;)
      Beijos do coração!

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