sábado, 4 de agosto de 2012

FAZENDO A IDEIA

A beleza em cima de todas as coisas, escondida onde menos se espera, sempre à mostra. Termos presente que as coisas são invisíveis para quem não repara, sendo para quem as sente. A visão, uma função do cérebro, tendo-o (na sua totalidade) como órgão! Um parênteses maior que as frases todas, fazendo a ideia, em todas as suas fases e feses. Um orgão tocando... 
http://www.youtube.com/watch?v=VOmesYUXyfY
 Lá não há dor (Never grow old) - Órgão e vozes

7 comentários:

  1. Já chego à publicação usando data-valor, desta vez sem perder tempo, deixo Assim & Mim


    ELO 4

    amor, quando sei
    saber ouvir-te,
    sinto-te-me

    um totémico
    nu poder

    a ler os símbolos
    Assim

    OLÉ…

    são os círculos
    subreptícios fechos
    do centro

    onde tocas
    magicamente

    aflorando as fontes
    Mim

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  2. Sonoridade e cadência nas letras são para poucos... podem ser sentidas com os olhos da inspiração.

    Boa semana.
    Beijo carinhoso.

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    1. Teca,
      Saber procurar o que vale, o que é importante encontrar, já é conhecimento. Quando esse conhecimento se mostra um interesse pessoal, revela a arte no leitor ;)
      Boa semana! Beijo de carinho.

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  3. Poeta, Assim e Mim enraizados, buscando na fonte a poesia, indo além da crosta das almas e sentindo um ao outro. Aplausos aflorados!
    Beijos no coração!

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    1. Olara,
      Não são apenas aflorados, sinto-os floreados, belos e sentidos, seus aplausos são felicidade ;)
      Beijos do coração!

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  4. FAZENDO A IDEIA,

    a visão pode deslumbrar nossas emoções! o cérebro é o órgão criador de todas as coias que percebemos e também das que não percebemos. somos o que acreditamos ser, achamos belo o que nos conforta de alguma forma, de alguma maneira. não somos nada mais do que nossa própria criação, adicionados de elementos de uma criação colectiva, a sociedade na qual estamos inseridos.
    quanto a ele, deus, havendo um, é a criação colectiva mais individual de que tenho notícias, pois agimos com ele de maneira a pensá-lo nosso, mesmo que de forma inocente e pura, fazemos de deus um servo, alguém que deve nos dar o que queremos, sempre a nossa disposição! talvez para nos compensar de ter nos posto em um mundo onde tudo pode ser tão injusto e desumano. pode ser nossa vingança contra o criador. por sermos tão passionais e exigentes com ele, e quando nos “decepciona” em nossa projecção do queremos, negamos o mesmo deus que adoramos. é evidente que tal mecanismo de fé não pode ir longe, não pode ser real.
    em contra partida, quando damos aos nossos ideais, aos nossos sonhos, aos nossos amores, aos nossos sentimentos de amizade e compaixão um rosto e a este rosto oferecemos a nossa fé, eis que surge o verdadeiro deus, criado da beleza, da inocência, da beatitude dos bons sentidos. um deus assim é o deus que penso ser o deus possível, o deus que nós criamos a imagem e semelhança de nossas melhores qualidades humanas!
    «A beleza em cima de todas as coisas, escondida onde menos se espera, sempre à mostra.»
    aqui há uma definição perfeita de deus.
    ou aqui:
    «são os círculos
    subreptícios fechos
    do centro

    onde tocas
    magicamente

    aflorando as fontes»
    lindíssimo o poema de Mim!
    o vídeo que está aqui é uma provocação, o deus miserável e absurdamente preconceituoso, que dá a raça que criou o céu como única hipótese de felicidade e faz da existência terrena um tenebroso vale da lágrimas, que mostra não aceitar o envelhecimento a que, supostamente, como criador, nos teria imposto e diz que ser jovem está na ordem do dia no paraíso! que lamentável seria se realmente deus existisse…
    gostei muito de você estar a mostrar as duas faces da moeda da fé, o deus que podemos criar e o deus criado pelos pregadores para nos castigar e privar de sermos livres anjos em busca da felicidade. o acréscimos dos vídeos é imprescindível!

    um beijo.*.

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  5. «deus, havendo um, é a criação colectiva mais individual de que tenho notícias», grato por dar(es) a sentir, a pensar, a ser quem tenho de ser, para poder responder ao que escreveste, para escrever uma resposta, para ver uma solução para o problema de Deus e podermos pensar: uma solução pessoal. Há soluções pessoais para problemas vividos apenas a só, a solo, será esse o caso de Deus?
    Eu gosto muito de eus, sentir o que é e como é cada um, cada eu. Depois de intuir quem seja um eu, começo a pensar conhecer esse alguém. Indo nesta linha causal, qual a causa, qual o efeito?
    Sentei-me com Deus a comer tremoços, ofereci os meus e deixei a cerveja à disposição. Quer isto dizer já não estar a comentar o que li, li_mitando-me… a imitar o que comecei a fazer e agora continuo, tomando esta(s) nota(s) num caderno.
    Na verdade estava com sede, apetecia-me arejar, estava farto de ler. Passar um dia em letargia faz parte da fantasia de um dia de férias, a par disso, ler um bom romance, dá o substrato literário a quem desejar ter alguma coisa para contar.
    Felizmente não pretendo convencer ninguém de coisa alguma, voltei e posso agora contextualizar o texto, voltando ao ponto de partida. A saber, agradecer teu comentário, dando corpo ao meu, para dar a atenção que quero mostrar julgar ter recebido.
    Agradeço ter mencionado o vídeo, irei deixar que seja ele a falar dele, através de quem o legendou, deixando a legenda que transcrevi. Já dá uma dimensão extraordinária!... A qual deixo para amanhã, garantindo um manancial de persistência na atenção a este ponto.
    Volto à importância de ler, não me limitar a dizer ter visto filmes em férias. Eles podem dar e dão histórias, tão ou mais impressionantes que os romances que podem ter estado e estão na origem de muitos deles. A duração duma leitura, falar dela, parece transportar consigo uma história que não pode, não deve ficar fechada entre paredes.
    Cá está explicado o porquê de ter saído, foi uma saída para dizer ter apreciado o “FAZENDO A IDEIA”, ver um título no comentário. Os comentários sobem à categoria de obras e eu delicio-me com o cio da ideia feita, como se eu mesmo a tivesse feito. Perfeito.!. Não posso deixar de sentir a beleza e pujança, abalanço-me na dança ortográfica, gráfica, do Assim: escrevendo a exclamação, sobre…
    Maiisss uma vez, mais uma nota. Cristo, com a cruz, sem ela, com os apóstolos, com a mãe e o carpinteiro José, pregando ou indo para o deserto, não me interessa como fonte romanesca. Já um Ele, com E grande que não é de Ernesto, esta é uma aposta de fundo. Não corro o risco de ser apóstata, apóstolo também, tolo é coisa que não me assusta. Um maiisss assusta, tem mais um s que o verbo assustar, é escrever uma palavra totalmente inventada. Inventar uma palavra já tem o seu interesse, agora imaginemos um título.
    Espero continues todo o mês “FAZENDO A IDEIA”, não queria deixar de fazer este desafio :)
    Maiisss uma vez… escrevi quando ia notar e anotar, chego ao dia no dia seguinte, passada a charneira da meia-noite, volta a valer a data-valor, colocando-me no último minuto…
    Um beijo (*)

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