Não tenho paciência para celebrações militantes do Dia do Trabalhador, quedo-me por poder celebrar a Liberdade dum 25 de Abril excepcional. A Liberdade é o respeito «a Paz, o Pão, Habitação», conquistas anónimas, para cada um ganhar e todos terem na medida do que há. O que se tem, sempre conta com o que falta. Não me deixo instrumentalizar em tempos de crise, tomo como minha quota-parte da responsabilidade de estar vivo e pertencer ao povo onde pertenço. Quanto à poesia, o povo é quem mais orden(h)a!…
DESESPERAR O POEMA
ainda que não saiba o que dizer, escrever
faz-se de olhos fechados, se apetece
sentir a mão a desenhar letras
as palavras percorrem o movimento
até ter a imobilidade e silêncio
um poema se traduz desesperadamente!
R
Bonito, bravo e corajoso. Penso que todos deviam cuidar mais de suas vidas, fazer sua parte. Essa é uma verdadeira revolução.
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