sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Dia 19

PENSAR*

ah, partir as palavras aos bocadinhos!
tirar um a, juntar-lhe um h: ah!
como um ponto de exclamação
pode fazer toda a diferença
e
com nítida certeza vença
a poesia que busca Poesia
nesta arte que pode ser mi_nu_
ciosa do que se pensa mais do que...

APANHADO NA RUA
 

Malaquías, o judeu, deu à sua neta um gato por ele apanhado na rua.  A história acaba aqui, não sabemos a continuidade.

O RESULTADO

Usou demasiada erva-doce, o cozinhado ficou enjoativo. O aroma também era mais que muito, mas era agradável, o resultado foi considerado muito satisfatório.

2 comentários:

  1. gosto de hist[orias de gatos apanhados na rua, e não saber o resto é já o saber, pensar ou inventá-lo?

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  2. O BICHANO

    Apanhei um gato na rua, porque levantou o dorso sem eriçar o pelo, fazendo uma espécie de dança coquete, como quem oferece o lombo para receber uma festa. Não quis criar nenhum compromisso, ele deu um miau nem muito baixo nem muito alto, na despedida; fiz uma festa, deixando-o ficar onde ele se encontrava. Amanhã quando lá passar lembrarei o bichano, já lá não estará. Pelo menos é improvável, o lugar fica no meio do caminho, num passeio público duma estrada com bastante movimento. O acaso, às vezes dá-nos momentos como esse, para recordarmos a sua presença? No caso, o acaso foi gato.

    Ale,
    Se esta festa teve lugar, por certo; improvável é ter sido num passeio público, certo é ter gostado muito de poder responder ao teu comentário. Beijos

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