quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A & M

A & M
TUAS PERNAS

as tuas pernas descem
das coxas aos tornozelos
torneadas superfícies

onde desenho estes
versos vindo

como a luz duma foto…
Assim

PERNAS TUAS

as minhas pernas abrem-se
à luz do teu olhar
impune

não serei punida
sendo foco

onde fulcro o poema tem.!.
Mim

PROCURANDO

como não podia deixar de ser
era como era, como quer
que fosse seu ser,

assim compunha
os versos,

verdade: procurava imaginar!
Assim

PENETRA(N)DA

em tua imaginação que me visita
eu sou quem se despindo
se deixa ser total

quando se materializa
de teu poema

enorme em mim me penetrando
Mim

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

SEM COMENTÁRIOS

«
Aviso fornecido por
Google
Navegação Segura
Página de diagnóstico para krystaldalma.blogspot.com
Qual é o estado da lista atual para krystaldalma.blogspot.com?
O Web site está listado como suspeito e visitá-lo pode danificar o seu computador.
Parte deste Web site foi listada por atividades suspeitas 1 vezes nos últimos 90 dias.
O que aconteceu quando a Google visitou este Web site?
Das 37 páginas que testámos no Web site nos últimos 90 dias, 21 resultaram na transferência e instalação de programas maliciosos sem o consentimento do utilizador. A última vez que a Google visitou este Web site foi no dia 2011-09-24 e a última vez que foi detetado conteúdo suspeito foi no dia 2011-09-24.
Os programas maliciosos estão alojados em 2 domínios, incluindo blogutils.net/, dbncawbp.cz.cc/.
1 domínios parecem funcionar como intermediários para a distribuição de programas maliciosos aos visitantes deste Web site, incluindo blogutils.net/.
Este Web site estava alojado em 1 redes, incluindo AS15169 (Google Internet Backbone).
Este Web site atuou como intermediário, resultando numa distribuição mais alargada de programas maliciosos?
Nos últimos 90 dias, krystaldalma.blogspot.com não funcionou aparentemente como intermediário para a infeção de Web sites.
Este Web site alojou programas maliciosos?
Não, este Web site não alojou programas maliciosos nos últimos 90 dias.
Como é que isto aconteceu?
Em alguns casos, podem ser adicionados códigos maliciosos por parte de terceiros de forma a legitimar Web sites, o que faria com que apresentássemos a mensagem de aviso.
Passos seguintes:
»

Estas afirmações não são incompatíveis?
«
A última vez que a Google visitou este Web site foi no dia 2011-09-24 e a última vez que foi detetado conteúdo suspeito foi no dia 2011-09-24.
»
e
«
Este Web site alojou programas maliciosos?
Não, este Web site não alojou programas maliciosos nos últimos 90 dias.
»
O dia 2011-09-24 não foi nos últimos 90 dias?
Avermelhei enquanto lia, deixo ficar.
Anúncio recolhido ao tentar aceder a krystaldalma.blogspot.com, seguindo ligação na publicação de ontem.

SEM COMENTÁRIOS

«
Suspeita de Sítio Maligno!       
         
          O sítio web em  krystaldalma.blogspot.com foi denunciado como um sítio maligno e foi bloqueado de acordo com as suas preferências de segurança.
         
          Sítios malignos tentam instalar programas que roubam a sua informação privada, usam o seu computador para atacar outros ou estragam o seu sistema.Alguns sítios malignos distribuem intencionalmente software que provoca estragos, mas muitos foram comprometidos sem o conhecimento e/ou permissão dos seus donos.
»

Quem ignorar, em baixo, no canto inferior direito, entra normalmente num blog onde vou deixar o comentário:
.
.
.

o poema começa e continua
.
.
.
comentando uma notação pessoal do poeta, p(r)onto!
Ah, último comentário:
depois de ter acedido ao blog, apareceu uma barra, sobre a barra de endereços, interrogando-me se achava ser um "lugar de ataque"!? 
Anda muita gente "ata_cada!..."

Nota:
Teremos ajudado a resolver a "infeção" (já de acordo com o "acordo")?
Testando a ligação, funcionou!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

3 poemas + blog...

(NA LÍNGUA)
o
poema
como uma
vagina aberta
descobre
poesia
e
verte a verve
(o poeta
recolhe-a
na língua)

Do anonimato e sua consequências, acesso a blog diabolizado!
Quem tiver medo, não entre!!
É p’ra fruir!!!

«ESTE NU»
a música
fala de ti
até onde
começo
a ler-te
e surge
envolto
poema:
este nu
- e volto
no gozo
alargado  ao horizonte
na horizontal  de versos
prontos  a explorar aqui
as suas  bases fálicas

«1 MOMENTO»
o que quer dizer
o que dizes logo
quando escreves?

o “logos” ondula
um lago ao vento

deixo 1 momento

[quantificado ou –
santificado a(n)jo]

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ABSOLUTAMENTE INSTÁVEL


No guião... 
«Aqui foi onde tive o acidente e morri»

ABSOLUTAMENTE INSTÁVEL

Insto a vossa atenção, para o que se segue.
Partilhar estados de consciência é a droga mais absolutamente instável que existe, pensa_R.

Quando tu pensas
O que eu penso
Tu não pensas O
Que tu pensas.!.

Introduz esta realidade na verbalização do verbo e voltas ao Verbo, à dança alucinada da partilha das palavras que não são, nem tuas nem minhas, nossas como os ossos dum esqueleto desconhecido que queremos conhecer como arqueólogos dum tempo que escapa no Futuro onde vivemos o Presente procurando o Passado. Cada passo é ébrio, de bebé que começa a andar.
Arrisquemos falar de Ouroana:

«Com o tempo, Ouroana foi-se habituando à vida muçulmana e a compreender o papel que cabia a cada um naquela sociedade»
(…)
«Chegou mesmo o momento em que percebeu melhor as diferenças do rito religioso dos muçulmanos em relação ao seu, a que estava habituada na sua terra natal, obediente à religião de Cristo»
Com isto entramos nos ritos, na percepção de ritmos profundos da compreensão. Cristo é cristão? Tem por ambição a Cruz? Substituir (a)gentes do Templo? Voltamos a Salomão, ou, guiados por nossa mão, escrevamos coisas que escrevemos e deixemos os crentes entregues às suas crenças, carentes e vãos como o pensa_R.

Outro que sou eu
E vos dá a Luz
Ilumina-nos
De Poesia
Luz.!.

Fá-lo
Ereto/Falo
Na poesia Assim!

O processo de divinização instala-se, instila o veneno.
Voltemos a Ouroana:
«A senhora da casa(…). Ninguém da sociedade cordovesa perdia essa obrigação, fosse por convicção religiosa, ou porque se tratava de uma oportunidade única para conviver. No caso específico das mulheres, possibilitava-lhes a saída do harém, passear pelas ruas e apanhar um pouco do ar citadino» p.211
«A jovem cativa deu alguns passos em frente, procurando ganhar melhor ângulo de vista» p.213 de "A Escrava de Córdova" de S. Santos. O livro há-de acabar quando chegar à p.453, onde posso ler "Etimologia de Ouroana e Abdus". Poderei ler o "Glossário" p.455, ou ainda, "Datas históricas relevantes da época" p.461, e também o "Índice" p.467. Mesmo nessa altura… «A trama desta história decorre na Península Ibéria» p.7 e, também, no Norte de África, durante algumas páginas.
O que há de livro num livro? As páginas, a edição, o papel, a cor. Acordemos, acordem quando quiserem, vou contar até três e estalar os dedos, sentir-se-ão acordados/as e bem dispostos/as!

«Ourana é um nome feminino usado durante a Idade Média na Península Ibérica cristã (com várias cambiantes: Oroana, Oureana, Auroamna…). Deverá ter a mesma raiz etimológica que Oriana, nome generalizado, embora não muito comum, pelas línguas europeias. Poderá ainda ter origem no Celta Irlandês “louro” ou “dourado” ou, eventualmente, advir de um mais latino “aparecimento” (conexa com a mesma raiz da palavra oriente)» p.453
Quem quiser, oriente-se… Porto Editora/ Julho 2008.
Outro video:

Relaxe 
 

domingo, 25 de setembro de 2011

À CATA TUA


À CATA TUA

Este título é o que sobra dum sonho sobre o que sonhei, um sonho acabado de ter. Um texto escrito e, quando está pronto, acordo, pronto… acabou, desapareceu, evapora-se, sublima-se! Passa de sólido a gasoso, num ápice, desaparece!
Des_aparece….
Vamos ver agora o que dá, tentar escrever um novo texto!
Cá estou eu, provavelmente com alguma remela ao canto do olho…. Ouvindo no ouvido interno “uma lágrima no canto do olho” e pensando “Estava a ver tudo no escuro, acendi a luz, tudo se evaporou!” Puff!!
Fica, como do sonho que se foi, o dia de ontem que também se foi. Há contudo coisas que ficam, como Ouroana, como tu…
À cata tua é ir à procura do que foi escrito, do que foi lido, de quem leu. Sou tu e eu, somos nós. Os nós que atam quem lê à leitura, quem escreve à realidade. Como isto se faça, é como se,  a escrita, representa a realidade. A primeira representação é a escrita, vai para além da realidade. Como pode ficar dado o exemplo se, para mim, é a escrita, SE é a ideia da escrita SE/se é um poema, uma das minhas poesias mais antigas. Se_guramente… aquela que lembro melhor de memória :)))
Ontem… hoje  de madrugada, antes mesmo de madrugar o Sol, ao deitar, vim visitar emails, passar os olhos, passear a vista, desligar e ir ler, uma, duas páginas, meia dúzia, aquelas que consigo, antes de adormecer. É aqui que hei-de falar de Ouroana, não esqueço cá voltar.
Antes de deitar, aqui mesmo, coisa que nem sempre faço, escrevi um versos, deixei um poema. Em relação ao poema, neste momento, é como o texto escrito em sonhos, depois de escrito, acordei e o texto desapareceu. Aqui é o contrário, escrevi, esqueci, só o texto existe.

DO CABO AO RABO

porque na verdade o que acontece é isto mesmo
sempre a favor da poesia se, a seguindo,
voamos a favor do vento e é este e não outro
o sentimento do fazer poético (planar)

curioso como dizendo isto não digo aquilo
dizendo aquilo e isto acabarem por distinguir-
-se já que a realidade se mistura na ficção
da ficção existir quando, na realidade,
só o quando – existe, depende(n)do tempo

neste momento alargo a área de influência
do sensível tirando as medidas para os versos
modelarem na sua paródia a prosódia
onde deixo incluir o incutir desta acutilância

indo do cabo (na ponta) ao rabo (noutra ponta)

É um daqueles poemas (nem sequer ainda reli, past & copy) que, geralmente, nem publico. Se  nem eu o sei ler na sua plenitude, para quê dá-lo a ler. Porque tem força, porque possui “beleza”? A beleza é a abóbora que vira carruagem no conto infantil da Cindarela, ela é muito bela, puchada…. Puff!
Vamos lá ver se consigo deslizar na maionese, escrevendo a minha viagem em leituras cibernéticas, aqui no ecrã, ontem à noite:
uma primeira, leve-nos a nós que fizermos “clik” a seguir um longo trailler à imaginação dum cineasta, é uma leitura longa que fiz de forma bastante competente usando a diagonal;
uma segunda leitura leva a um texto dum humor que é sempre um amor, tenham mais um “clik” e irá aparecer…
uma última e és tu, tatua, e cá estou eu, a pedir, mais um “clik”!
Viagem ao mundo dos cliks ou de como, mais fácil que contar, é contar mostrando, andando…
«
bbrian,
Faz clik no "um", quanto aos comentários de "anónimo", são de alguém anónimo que desconheço quem seja. É como é, surpreendemo-nos ou não nos deixamos surpreender.
Ser surpreendente é, agora estou como você, entender? Fico à espera, a surpresa poderá se estender?
Vamos voltar à nossa conversa, depois do que hoje publiquei, segue o "clik". Para lá irei, depois de por aqui ter passado.
Beijos do coração!
?showComment=1316872884123#c2432206188196231336
/
De volta...
Segui o "um", não é "anónimo", é "Anónimo"!
Já sei mais, mesmo continuando a saber o mesmo :))
?showComment=1316873115113#c502014876494895362
/
bbrian,
Ficou 2-2, um empate. Mas, vi só até começar a segunda parte. O resultado estava em 2-1, só hoje de madrugada soube o resultado final. Durante o resto do encontro, ganhou a companhia e a comida. Quanto ao Futebol, dar vivas também é o meu desporto. Viva o desporto, tuas "cortadss de profissional"!!!
Beijos desportivos :))
?showComment=1316873689298#c7835102291432059131
/
Cá voltamos ao "Suxesso"!
bbrian,
Fico aguardando seu "clik", vamos continuar a falar de Ouroana?
Bom fim-de-semana!
Beijos do coração!
?showComment=1316874041243#c7072576778157746424
/
bbrian,
Que ideia!?
De modo nenhum.
Bjs
/
Ainda bem leio teus comentários ainda antes de ir, vou já tratar do "clik"

/
"clik" tratado, já respondi à questão do anónimo/a, não é você, pode continuar a ser quem quiser. Se não quiser ir além, deixa-nos sem sabermos quem seja, o que deseja, Deus lhe proteja!?...
bbrian,
Vou apanhar Sol, beijos do coração!
(…)
/
DO CABO AO RABO
(…) …
»
Como fica escrito, o que fica escrito, às vezes nem é lido. Ontem quis escrever à pressa e publiquei, tornei público, dialoguei, com alguém que fez comentários como anónima (julgo seja uma ela). Nada a comentar dos comentários, são de alguém que riu ao escrevê-los, mesmo se para quem os ler possam não ter qualquer piada, mas é a piada da graça, ela vive em “estado de graça”! Tem graça no momento, não sou eu que discuto com ninguém os seus momentos. No caso, até admito ser uma pessoa amiga; foi assim e foi-se…
Tatua, minha amiga, amigos sempre! Nem por um momento me ocorreu fosses tu o/a Anónimo. Até porque, se fosses, para mim ser-me-ia completamente indiferente. Nem me parece que ontem, hoje ou amanhã esteja verdadeiramente interessado em saber quem foi, quem é, quem será?...
Beijos do coração!
Agora vejo, ainda dormi pouco, vou ver se dou cama à remela e a adormeço de novo. Só vou procurar e acrescentar cliks, provavelmente, depois de leres e comentares. O que pode ser…

sábado, 24 de setembro de 2011

OUROANA DOS CABELOS DE OURO

Sou um cubista circular, vou explicar. Cubista pela necessidade de perspectivar uma vertente conceptual, onde a arte não é parte, antes (futurista!) será uma procura da totalidade. Circular como um palhaço que monta o seu circo, gozando com o simples faccto de poder acrescentar letras às palavras e todo o contrário.
Fazer deste circo um lar, é circular cubista dum cubismo da esfera que não será um esferismo, nem um circulismo. Um circuito onde, sim senhor ou sim senhora, o Senhor ilumine o caminho de quem precisar D’ele e se faça caminhando lendo/escrevendo como está… v_end_o!
Tudo é mostrado, o artista vendado sobRe o arame, f_ala:
‒ Hoje trago para o meu espectáculo
OUROANA DOS CABELOS DE OURO
(três cantos/contos)
R

A PASSAR O ESTAR

Ouroana chegou à cidade montada num burro, num tempo em que burros e cavalos ainda eram comum modo de transporte. Sendo possível em poucas palavras dar conta deste começo da acção, fica difícil dizer donde vem, para onde pode ir? Antes de poder ir, tem de passar o estar, é aqui que se colocam  todos os problemas que se nos colocam.
Como este é um conto sem a ambição de ter uma história maior que um enunciado onde nos entretemos a ler o que possamos ser levados a pensar pela sua leitura, Ouroana recebeu o seu nome da sua cabeleira cor de ouro e viaja em zona de meridionais onde a sua cor de cabelo e a sua pele branca se demarcam da cor morena dos homens, mulheres e crianças da região.
Ouroana pode procurar uma casa de hóspedes, estalagem ou albergue onde pessoas de passagem são paisagem rotineira. Saberá falar a língua, terá dinheiro para pagar a sua alimentação e estadia. Como evitar ser abordada pelos homens? Essa seria uma fórmula feita da forma distante como se comporta, para já vai resultar. Não tarda irá deitar-se, ninguém a irá acompanhar.

A PASTAR O CAVALO

Ouroana não pode ficar muito tempo, isso ela sabe por experiência própria. Caso contrário será importunada, coisa que procura evitar. Já aconteceu: ao sair da cidade no seu burro, dá-se conta de ser seguida. Trata-se dum homem apenas, aparentemente não procura apanhá-la, segue-a. Parou longe, em sítio nenhum, saltou do cavalo; este capina nas ervas da berma da estrada. O cavaleiro parece procurar algo nos alforges, está por ali, ao sol.
Como este é outro conto sem ambição de dizer seja o que for de forma mais informada do que estar de forma informal a informar do que sabe da história quem a vai inventando, Ouroana bebeu duma fonte e senta-se à sombra olhando para o cavaleiro desmontado que foi enrolando um cigarro que acendeu usando uma pederneira. Um desses isqueiros onde o combustível é apenas uma mecha facilmente incendiável, acesa por ação das faíscas duma pedra friccionada lançando chispas.
Ouroana viu como num único gesto acendeu a mecha, soprou para ela ficar em brasa, depois acendeu um cigarro. Olha para ela a uma distancia suficientemente grande para não poder ver onde param os seus olhos, mesmo se é sobre ela que julga incidir a sua atenção. Pode ser sobre a fonte? Estar à espera que ela deixe de estar junto à água, para de seguida vir refrescar-se. Essa seria uma delicadeza que não faz grande sentido, não há como saber de momento.

IMAGENS PRÓXIMAS

Ouroana só irá parar quando encontrar junto à estrada uma casa de pasto, onde possa ela pastar a pasta da casa. Gosta de massa e está numa região onde ela é famosa, faz um bom tempo que ouve música. Foi fazendo o seu burro retardar a marcha, parece que o cavaleiro que a segue fez o mesmo ao seu cavalo pois não se aproxima. Parece isso sim ser trovador e não haver qualquer dúvida sobre estar a segui-la, quando se deixa seguir e vai meditabunda sentada sobre uma albarda com as duas pernas viradas para a berma da estrada, mais sobre a direita do caminho seguido.
Este conto vai acabar aqui, à hora de mais uma refeição e já no dia seguinte àquele onde a história teve inicio. Mesmo se os dias se podem confundir, um ontem que estava de sol com um hoje igualmente ensolarado. Tanto que Ouroana pôs um lenço garrido a cobrir o cabelo, sem conseguir cobrir a farta e longa cabeleira ainda visível onde não è coberta pelo tecido avermelhado, muito leve parece ser, debruado com uma faixa verde. Larga, pois tem franjas feitas no que parecem ser pequenos encordoados.
Ouroana vai imaginado ser seguida por um trovador a compor uma letra para ela, sem da mesma a sua voz ainda ter deitado mão. Tenho na minha esta história, penso eu na altura em que decidi ir abrir mão dela. Acaba onde o leitor(a) a poderá continuar, compondo na sua imaginação a letra que mereceria haver, para a música imaginada dos sons dum bandolim que talvez seja mais uma viola, cheia de doces sons macios com seu som vibrando no ar - a sofrer o efeito do ar quente - onde a luz parece mover-se criando imagens próximas duma miragem.

Quem quiser saber mais, faça clik!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ANTES E DEPOIS

DEPOIS E ANTES

Faltava-me passar por esta prova, finalmente "um grande poetista" com direito a quatro comentários anónimos num único texto "pur a_caso... " em prosa.
É bom que se perceba que não se deve perceber se estou a brincar, estou sempre a brincar, isto é a sério!
Tenho de introduzir uma hiper-ligação, isso fica para depois. Quem vier depois, apanha o depois e este antes, neste "antes e depois". Pois, fui!
É mesmo para ser rápido, grato pelos comentários! A_braços!!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A JOGADA

A JOGADA

Eu era poeta, até hoje pôr uma outra hipótese, começando a escrever este texto. Trata-se dum conto terapêutico, onde o “eu” vai de férias e volta estrangeiro do estrangeiro. Nesta altura encontra um eu residente, o qual lhe pergunta:
Então como foi a viajem?
‒ Sobre rodas! Rodei imenso…
‒ Até voltar ao ponto de partida?
Quando ia voltar a responder, dei conta, se o fizesse estaria a entrar numa conversa estranha com um estranho. Numa língua que me travou, pois nem sabia o que estava a pensar. Ia-me confrontar, comigo outro? Sentia uma vontade, de ser irónico, quase frenética. Como se tivesse uma perna a tremer, começava no sexo e jogava nas bolas um bilhar às três tabelas, onde faltava uma bola.
Acalmei, ganhei esta maneira distanciada de me aproximar de mim, contra o vento. De modo a que o meu odor não identifica-se a minha presença, permitindo iludir este dado material. Se conseguisse materializar-me de ilusão, realiza_ria... uma magia, seria uma manga, donde retiraria uma carta, capaz de ter uma mão para jogar. Cá a deixo: a jogada, escrita nesta lance, mais uma tacada.!.
R

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A D. & EM D. + R

A DISSIPAÇÃO

começo a pensar
até ficar a sonhar
em conformidade

com o realismo
de realizar

verso inteiramente
Assim

EM DISSIPAÇÃO

deixo de pensar
mal me tocas mudas-
-me em musa ou medusa

me usa coração
apaixonado

até termos por nosso o Fado
Mim

REGISTO

Errar é um verbo que gosto de levar pelo seu lado errante, variado, inesperado! Dizer o que se quer, é a possibilidade de acertar sempre! Se se acerta no que os outros querem? Eu gosto de quem também gosta de errar, neste sentido mais sentido do sentir.
Errar sem errar, errar sem falhas, procurar o prazer do dizer no fazer nu - de quem se despe de preocupações, para apenas se ocupar - deste errar onde se funda e funde(m): fazer (prazer) dizer…
Deixar escrito o registo desta escrita, é fazer a escrita deste registo.
R

terça-feira, 20 de setembro de 2011

SUXESSO

SUXESSO
(surra no realismo, sexo abrupto à bruta? Não!…)

Body Talk II
Autor(a) DDiArte

Se ficar a imaginar, pensando apenas, sem me mover... Se a minha imaginação se direccionar para a fala, acabo por estar a construir um texto. Dessa forma, apreciando a fluência e facilidade de dizer as palavras mais difíceis, faço-o com toda a facilidade! O poeta pode surgir ao mais comum dos mortais, mastigando (um)a frase ou cada uma das palavras. Descobrindo versos, formas e ritmos insuspeitos. Se não paramos, começando a escrever logo, imaginamos a imaginação a misturar-se no movimento e sensações da escrita...
A coisa por aqui anda por acolá e volta e vai, até à definição da intenção ter de tocar as unhas nas cordas da alma: metáfora de tudo e de coisa nenhuma. Caímos na meta física do pensamento, entramos na Metafísica e a filosofia até nem tem de amar o conhecimento, quer o seu sexo? É um suxesso de garantido insucesso, a hipotenusa dum triângulo quadrado. Une a irrealidade ao pensamento, para terem filhos do momento. Dar uma surra no realismo é uma coisa realista, a resposta duma prosa feita com esta disposição.!.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

PERSCRUTA_R

L' Homme qui aimait les femmes - François Truffaut

PERSCRUTA_R

A prosa tem esta coisa bela que o verso não pede, o recolhimento no acto da escrita. Começa sem fim nem princípio, se se prende à aprendizagem dum gesto que não divide em versos, estâncias, poema. Todo o texto surge como uma urgência só onde não se abre o compasso num passo de bailado, caminhando passos encaminhamo-nos para a existência do passado nela, passeando com ela. Falo agora dum filme, dum fragmento dum filme. Faço-o como se tivesse dito tudo, para poder calar-me. O meu papel, ser “o homem que gostava de mulheres”, aquele que gosta de mulheres e as perscruta. Deixo o leitor e a leitura com este verbo magnifico, leitora e verbo podem ganhar uma raiz comum no caule vegetal dum tronco lenhoso ou na verga que verga sem partir dum caule herbáceo ou nem por isso. Antes de ver o filme ou depois de ver o filme, as imagens enchem um texto, até onde a imaginação vai.   
R

domingo, 18 de setembro de 2011

CURTA AS CURTAS


CURTA (A) METRAGEM

Está na altura de me dedicar à prosa, aquela que me arrasta para o lado e me deixa ficar a ver as palavras surgirem no ecrã, enquanto vou fazendo o filme de as ler, enquanto elas acontecem, à frente dos meus olhos.

CONTINUA CORAÇÃO

Oi, você aí, seu texto me fez clicar na hiperligação e vir ver se tinha comentários, coisa que eu acho merece. Agora se põe no meu papel, vai lendo o que escrevo como sendo para ocê. Minha pronúncia até muda, quem sabe fica sertaneja. Prosa é para estas coisas também, está bem? Eu sei que sim, mas não custa perguntar. Bastava ter escrito, Parabéns! Uma coisa a seco, fica_ria sem piada. Agora que fiz a pia, vou deixar sem pingar, tapando o ralo com um tampão: - Continua coração!

AOS SUPERIORES

Melhor que duas curtas, uma mais comprida. Cumprida a tropa, o magala reflectiu que tinha aprendido a fazer continência! Foi à frente dum espelho e bateu uma, continência! Claro… Deixou-se ficar como se estivesse em sentido na parada à espera que o comandante desse por acabado o discurso, nunca se lembrava de nada. Era como se, em silêncio, ficasse a assobiar para o ar fazendo de propósito para não ouvir nada? Desta vez falou para o espelho: - Ó espantalho, muito me espanta que estejas calado, tendo tanto para dizer sobre as maravilhas da tropa à tropa que existe para defender a Pátria e dar força ao Estado para enfrentar até as calamidades naturais. Parou parado na parada, aquilo tudo tinha a ver com alguma coisa ou era mesmo o nada da coisa toda: ir para a parada marchar, bater a pala aos superiores! Aos superiores interesses da Nação…

sábado, 17 de setembro de 2011

LEI & TUA

O Teatro Mágico - Sonho de uma Flauta

LEITURA

esqueço imediatamente o que li
para só me lembrar
do que vejo

sem sequer ler de forma
consciente aqui

assim essa é a poesia do poema
Assim

LEI TUA

o que em mim faz lei és tu todo
com teus artigos escritos
em versos vividos

onde faço parte do todo
onde somos a arte

numa divisão de dois pelos dois
Mim

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

COMEÇO & FIM

[COMEÇO & FIM
ou]

NU REGISTO

hoje o dia passou
sem deixar nu registo
das costumeiras palavras

chegam agora
para as poder sentir

até obter o começo e o fim
Assim

REGISTO NU

é sempre a alegria
esta passagem tão crua
onde eu me de_tenho feliz…

preparando condimentos
e cozinhando

acepipes para o apetite: ler-te
Mim

Chego quando o dia se foi, tomo nota dum canto… da noite.