Mim, optando por uma construção mais formal, lembrou-me os poemas da ilha de Delfos, onde amantes clamavam por seus parceiros nas festas em torno da poesia. Particularmente sou encantada pela ideia de haver um labirinto e dentro um minotauro e isto ser um arquétipo perfeito para o devorador de nossa alma, o desejo.... Para que não sejamos capturados ao labirinto por nossos instintos é preciso que o outro, o objeto de nosso desejo, venha a nosso socorro para a salvação da perdição da chama que consome, para que o desejo seja saciado. Teseu é, junto com Aquiles, meu herói preferido.
A resposta de Assim é heróica, máscula, imediata, digna dos grandes amantes da história!
Está aqui um dos duos que mais me encantou em suas publicações do casal.
A par do registo apaixonado de A & M, a poesia se realiza também nesta t(r)oca que nos toca :)) Claro o R pode reclamar e o aclamo o suficiente para também o publicar, vez de agradecer à bbrian. Aproveito para falar com leitoras preciosas, sem 'precio'... Beijos Francisco
Como não tenho o email ligado, o Gmail da Google, sou anónimo... Continuando de responder a EMD, preciosas presenças, dão sem precio... SA (Sociedade Anónima) a quem se deixa envolver com Assim & Mim. Hoje estive a pensar que rumo dar a estes duetos que se meteram a ensaiar na poesia a linguagem da paixão, não é fácil e não é coisa para manter 'demasiado' tempo. Coisa indefinível o que seja 'demasiado', em tema onde o conceito não faz sentido, pois deve ser um pleonasmo… Então hoje estive a pensar escrever hoje tudo que publicaria no mês de Fevereiro, uma ideia que já andei dando e embaralhando nos últimos meses (em torno do que escrevi a 30 de Agosto)... Provavelmente voltarei a revisitar todos este duetos, desta feita publicando/'publicitando' a intervenção do Assim nas parcerias. Ideia a que cheguei depois de outra bem diversa, que deixo ficar:
PENA Um novo mês. Desta feita, feito desta vez, outro mês diferente espero. Como? De que modo? Deste… Este definir dum rumo um ramo, do ramo a folha, da folha a energia renovada, sei_va… O que publicar este mês decidi-o hoje, imaginando para a sucessão de dias isto/isso/um exercício de juízo e intuição, ouvindo, vendo, es_cre_vendo… Vá, vamos por aqui, ramificando R. Na ficção onde ele não se fixa, onde se move tentando compreender, apreendendo sem se prender, sem nada aprender que o prenda. Cada dia uma prenda, onde se desprende e procura novas palavras, nestas palavras de todos os dias. Procuremos frases, histórias, pequenos nadas onde o que nada é o nada, no tudo-nada, no tudo nada… por aí nada, no tudo. Com tudo, vamos seguindo uma música e as imagens que ela nos traga. Procuro imagens, deixo a música e… conto.
É uma pena… só teve a certeza quando a pena caiu dos seus pés. Era, efetivamente, uma pena.
PENA não deixa de ser também pena de variar o registo, embora seja também vontade de o fazer. Voltando a explorar a presença de imagens e sons, além dos verbais. A primeira escolha: KITARO. MATSURI http://www.youtube.com/watch?v=HPPgz4DrodU&feature=related Vou passar ao dia de hoje, entretanto acabado... Domingo já entrado neste fuso horário. Beijos do coração!
Post Scrip: Acabo de verificar poder-me fazer passar por quem quiser, neste caso, pelo autor deste blog. Então, faço coincidir o coincidente com a sua coincidência. Agora é de nos perguntarmos, o que pretendem estes tipos da Internet? Vigiam, localizam, certificam a identidade de toda a gente em tudo que podem IPs e Etc... Generosos, facilitam a troca de personalidades, a criação de avatares, o captar de todas as paranóias que... acabam sugerindo? Devo estar a delirar! Mas, que este não é um mundo saudável, não é. Para o próximo mês, também tinha pensado:
Indian song (Inka Spirit) http://www.youtube.com/watch?v=DfVsVy0ogGs&feature=related Nice Inka Spirit song with pictures :P
Gostava de ter nascido índio, amante de cavalos, vivendo harmoniosamente com a natureza, caçador por subsistência.
finda a leitura do scrip, me sinto ao sabor de poder comentar depois de ouvir as músicas que aqui estão e que fazem parte do teu raciocínio, desencadeado pela lógica do teu Ser Lúdico!
Gostava de ter nascido índio, amante de cavalos, vivendo harmoniosamente com a natureza, caçador por subsistência.
acho que parecemo-nos, pode ser também aí que resida o fato de sermos escritores, talvez todos os escritores se pareçam, ou talvez só eu e você nos pareçamos, o que me chama bastante a atenção por ser tratar você de um escritor de quem sou fã! será que sou fã do que vejo no espelho? voltando a parecência... falo dos nossos espíritos prontos ao exercício do Livre, do Sonho, do Ideal. quando tu te abres todo a compartilhar os teus planos que são mentais e intelectuais e os materializa aqui para nós, diz-nos que tu és os teus planos e ao planejar também afirmas que és só o espírito dotado de inteligência que vale a trama de tramar o ofício diaria_mente. gosto de como conduz o teu blog, de como tu dá a ele o rumo dos teus interesses lúdicos. é difícil manter um blog e no aspecto que toca a qualidade, o teu é um dos melhores! me sinto meio fascinada pela literatura que descobri aqui, através de teus post's e me sinto instigada a permanecer contigo, sendo leitora fiel e comentarista de longas considerações e troca intelectual. aqui eu aprendi por exemplo que um heterônimo tem vida própria e que a própria vida do autor está ligada a vida do heterônimo. isto é importante saber, é importante eu saber, como escritora, que posso sustentar pensamentos que não sejam exatamente os meus e que ao fato posso dar o nome de heterônimo, mas que também posso ter pensamentos meus, prismados em outras luzes e também dar o nome de heterônimo. aprendi aqui que posso ser livre ao escrever e escrever sendo livre. e tudo foi ao te ler que percebi. tu fazes um diário aqui que acaba se tornando importante para quem gosta do ofício da escrita. a forma como você o utiliza, sendo ele as vezes um diário de bordo da navegação e outras vezes dando através dos links as informações da caixa preta de tua nave, é primordial para que tenha acontecido um despertar de minha parte para a arte de ser o que se manifestar em ser.
outro aspecto importante é dizer que tu recolhes os leitores ao teu mundo e os apresenta aos teus eus infinitos (muitos ainda hão de aparecer na jornada da vida de teus heterônimos, aguardemos...)e cheios da capacidade literária que tu mesmo carregas. acaba por se tornar irresistível ler-te, participar, fazer parte.. é aí que a magia de aqui ser um diário nos pega e nos cativa, por ser também um nosso diário, nosso, de nós, os teus leitores.
quanto aos teus planos, imagino que seja cercado de pena a ideia de ir "desmilinguindo" o que está se formando na forma nova de Mim e Assim, ao mesmo tempo penso que tua pena é relativa, deves sentir a mesma pena que os monges sentem ao destruir as mais belas mandalas de areia, depois de terminadas, uma pena que se satisfaz da possibilidade de desapego e reinício...
se para o próximo mês pensastes em um lobo branco a conduzir a matilha, seja então o uivo o teu convite para dar vasão ao espírito de um índio que ama amar!
E. O “responder” não abre, não tenho paciência de ficar à espera, já o dia transita noutro dia, logo estará aí nova semana! Grande comentário em tamanho e com ele a dimensão ganha nova dimensão, alarga-se, expande-se... Aproveito e dou a fala ao R e deixo a_braços!!
FAIT DIVERS SOBRE A POESIA DE… Assim & Mim
Os livros de auto-ajuda estão no Top das Tabelas de Vendas, o reflexo deste facto deve ter uma imagem onde se possa ter uma ideia das necessidades das quais somos portadores. Os livros sempre foram um desenvolvimento de matérias que podemos encontrar em veículos mais perecíveis, como jornais e revistas. Neles esperamos que os contos sejam romances, nos romances podemos buscar informação sobre vida, emoções, sentimentos, religião, cultura, alimentação e “fait divers”… A Poesia poder transformar-se em “facto diverso” – é descobrir neste género literário, um interesse mais acessível – a aceder ao romance, ficção, mesmo ao ensaio. Deste modo ensaiando ler na Poesia algo mais que um mero extravasar de sensibilidade, afecto e seus efeitos sobre o temperamento e sensibilidade do leitor, visamos mais forte, mais alto, mais longe, olimpicamente Existir na Poesia esta vocação está bem patente em obras de referência, quase todos os livros que primeiro ocorrem: Odisseia, Ilíada, Lusíadas, obras épicas. Acontece que uma obra poética, mesmo lírica, é sempre um elemento épico: fixar um empenho, entrega a uma voz que necessita se libertar, através da escrita, um canto… A importância capital deste condicional ‘se’, gerou o poema de maior importância na minha experiência pessoal da Poesia: SE / se. Com uma só palavra, repetida é certo, tudo se dissemina e mostra nesse poema. Mostra como uma palavra fala de si, falando de todas. Como ela é ou pode ser substantiva, ter valor diferenciado. A palavra é semente, fazê-la desabrochar é deixá-la falar, contando coisas que nunca antes soubéramos. Podendo suspeitar já as sabermos, acreditar termos necessidade de descobrir… o poder revelador nelas contido! Descobrir o ritmo que transforma os versos em poesia, algo completamente diferente de olhar os versos numa oposição à prosa. A poesia se revela na p_rosa de seus versos, esta a aprendizagem a fazer. Não haver Poesia sem Magia, Filosofia e Religião, devia ser suficiente para cativar para esta “arte da palavra” a atenção dos distraídos. Todos podemos e devemos tentar descobrir o Poeta… ilusionista, mago, filosofo, padre, irmão, papa, poia… apaixonado, ironizador e humorista, pensador, seja o que for! O que foi dito, está escrito, acontece, faz parte da leitura dos poemas, da p_rosa… é procurar deixar acontec_R. R
Os comentários que receber serão pessoais, para receber resposta pessoal. Só divulgarei se contiverem esse pedido, justificando o seu motivo. O meu motivo é este, transformar a comunicação numa intenção íntima e (bem) pessoal.
TESÃO
ResponderEliminarno meio – da noite .!.
queimam-me saudades,
tu – adormecida…
julgo ouvir – "Acorda-me"
e desperto a transpirar…
poema difícil de aguentar.!.
Assim
Mim, optando por uma construção mais formal, lembrou-me os poemas da ilha de Delfos, onde amantes clamavam por seus parceiros nas festas em torno da poesia. Particularmente sou encantada pela ideia de haver um labirinto e dentro um minotauro e isto ser um arquétipo perfeito para o devorador de nossa alma, o desejo.... Para que não sejamos capturados ao labirinto por nossos instintos é preciso que o outro, o objeto de nosso desejo, venha a nosso socorro para a salvação da perdição da chama que consome, para que o desejo seja saciado. Teseu é, junto com Aquiles, meu herói preferido.
ResponderEliminarA resposta de Assim é heróica, máscula, imediata, digna dos grandes amantes da história!
Está aqui um dos duos que mais me encantou em suas publicações do casal.
Parabéns! Sou fã!
Um beijo***
A par do registo apaixonado de A & M, a poesia se realiza também nesta t(r)oca que nos toca :))
EliminarClaro o R pode reclamar e o aclamo o suficiente para também o publicar, vez de agradecer à bbrian. Aproveito para falar com leitoras preciosas, sem 'precio'... Beijos
Francisco
Bem Francisco eu acho que a Mim não dorme, ela fica extasiada contemplando o Assim, se perde na paixão.Alucinantes são.Beijos no coração! bbrian.
ResponderEliminarAgora o "Responder" respondeu, abriu!
EliminarVou cá meter… mais um trieto :))
Sem estar a reler o que puder ler, espero não seja reles ;)
HIPNOTISANDO (O PAU)
a hipnose é uma boa hipótese
enquanto se não chega, se pratica
até da prática se dar teoria
feito o poema desta filosofia
a poesia vive a fantasia ()
se em realidade não faltar nunca.!.
Assim
HIPÓTESE DO TESÃO (!)
dar o corpo ao manifesto certo
é o acerto do dedo dando a batuta
para a inspiração em faísca
acendendo o raio a rasgar céu
serpenteando em versos (!)
o encaixe perfeito do que fica feito
Mim
O ORÁCULO DE ASSIM
tudo que você sabe
é aquilo que já aprendeu
mais isto agora
fique então sabendo
tudo isso e isto
sen_tin_do pro_funda_m...
(... mente espiritual ou m...)
R
É...rsrsrs, risos de respeito e alegria, quando tudo parece encaixar. Será?!beijos no coração! bbrian.
ResponderEliminarComo não tenho o email ligado, o Gmail da Google, sou anónimo...
EliminarContinuando de responder a EMD, preciosas presenças, dão sem precio... SA (Sociedade Anónima) a quem se deixa envolver com Assim & Mim.
Hoje estive a pensar que rumo dar a estes duetos que se meteram a ensaiar na poesia a linguagem da paixão, não é fácil e não é coisa para manter 'demasiado' tempo. Coisa indefinível o que seja 'demasiado', em tema onde o conceito não faz sentido, pois deve ser um pleonasmo…
Então hoje estive a pensar escrever hoje tudo que publicaria no mês de Fevereiro, uma ideia que já andei dando e embaralhando nos últimos meses (em torno do que escrevi a 30 de Agosto)...
Provavelmente voltarei a revisitar todos este duetos, desta feita publicando/'publicitando' a intervenção do Assim nas parcerias. Ideia a que cheguei depois de outra bem diversa, que deixo ficar:
PENA
Um novo mês. Desta feita, feito desta vez, outro mês diferente espero. Como? De que modo? Deste…
Este definir dum rumo um ramo, do ramo a folha, da folha a energia renovada, sei_va…
O que publicar este mês decidi-o hoje, imaginando para a sucessão de dias isto/isso/um exercício de juízo e intuição, ouvindo, vendo, es_cre_vendo…
Vá, vamos por aqui, ramificando R.
Na ficção onde ele não se fixa, onde se move tentando compreender, apreendendo sem se prender, sem nada aprender que o prenda. Cada dia uma prenda, onde se desprende e procura novas palavras, nestas palavras de todos os dias.
Procuremos frases, histórias, pequenos nadas onde o que nada é o nada, no tudo-nada, no tudo nada… por aí nada, no tudo. Com tudo, vamos seguindo uma música e as imagens que ela nos traga. Procuro imagens, deixo a música e… conto.
É uma pena… só teve a certeza quando a pena caiu dos seus pés. Era, efetivamente, uma pena.
PENA não deixa de ser também pena de variar o registo, embora seja também vontade de o fazer. Voltando a explorar a presença de imagens e sons, além dos verbais. A primeira escolha:
KITARO. MATSURI
http://www.youtube.com/watch?v=HPPgz4DrodU&feature=related
Vou passar ao dia de hoje, entretanto acabado... Domingo já entrado neste fuso horário.
Beijos do coração!
Post Scrip:
Acabo de verificar poder-me fazer passar por quem quiser, neste caso, pelo autor deste blog. Então, faço coincidir o coincidente com a sua coincidência. Agora é de nos perguntarmos, o que pretendem estes tipos da Internet? Vigiam, localizam, certificam a identidade de toda a gente em tudo que podem IPs e Etc... Generosos, facilitam a troca de personalidades, a criação de avatares, o captar de todas as paranóias que... acabam sugerindo? Devo estar a delirar! Mas, que este não é um mundo saudável, não é.
Para o próximo mês, também tinha pensado:
Indian song (Inka Spirit)
http://www.youtube.com/watch?v=DfVsVy0ogGs&feature=related
Nice Inka Spirit song with pictures :P
Gostava de ter nascido índio, amante de cavalos, vivendo harmoniosamente com a natureza, caçador por subsistência.
Dou o 'scrip' por findo ;)
finda a leitura do scrip, me sinto ao sabor de poder comentar depois de ouvir as músicas que aqui estão e que fazem parte do teu raciocínio, desencadeado pela lógica do teu Ser Lúdico!
EliminarGostava de ter nascido índio, amante de cavalos, vivendo harmoniosamente com a natureza, caçador por subsistência.
acho que parecemo-nos, pode ser também aí que resida o fato de sermos escritores, talvez todos os escritores se pareçam, ou talvez só eu e você nos pareçamos, o que me chama bastante a atenção por ser tratar você de um escritor de quem sou fã! será que sou fã do que vejo no espelho? voltando a parecência... falo dos nossos espíritos prontos ao exercício do Livre, do Sonho, do Ideal. quando tu te abres todo a compartilhar os teus planos que são mentais e intelectuais e os materializa aqui para nós, diz-nos que tu és os teus planos e ao planejar também afirmas que és só o espírito dotado de inteligência que vale a trama de tramar o ofício diaria_mente. gosto de como conduz o teu blog, de como tu dá a ele o rumo dos teus interesses lúdicos. é difícil manter um blog e no aspecto que toca a qualidade, o teu é um dos melhores! me sinto meio fascinada pela literatura que descobri aqui, através de teus post's e me sinto instigada a permanecer contigo, sendo leitora fiel e comentarista de longas considerações e troca intelectual. aqui eu aprendi por exemplo que um heterônimo tem vida própria e que a própria vida do autor está ligada a vida do heterônimo. isto é importante saber, é importante eu saber, como escritora, que posso sustentar pensamentos que não sejam exatamente os meus e que ao fato posso dar o nome de heterônimo, mas que também posso ter pensamentos meus, prismados em outras luzes e também dar o nome de heterônimo. aprendi aqui que posso ser livre ao escrever e escrever sendo livre. e tudo foi ao te ler que percebi.
tu fazes um diário aqui que acaba se tornando importante para quem gosta do ofício da escrita. a forma como você o utiliza, sendo ele as vezes um diário de bordo da navegação e outras vezes dando através dos links as informações da caixa preta de tua nave, é primordial para que tenha acontecido um despertar de minha parte para a arte de ser o que se manifestar em ser.
outro aspecto importante é dizer que tu recolhes os leitores ao teu mundo e os apresenta aos teus eus infinitos (muitos ainda hão de aparecer na jornada da vida de teus heterônimos, aguardemos...)e cheios da capacidade literária que tu mesmo carregas. acaba por se tornar irresistível ler-te, participar, fazer parte.. é aí que a magia de aqui ser um diário nos pega e nos cativa, por ser também um nosso diário, nosso, de nós, os teus leitores.
quanto aos teus planos,
imagino que seja cercado de pena a ideia de ir "desmilinguindo" o que está se formando na forma nova de Mim e Assim, ao mesmo tempo penso que tua pena é relativa, deves sentir a mesma pena que os monges sentem ao destruir as mais belas mandalas de areia, depois de terminadas, uma pena que se satisfaz da possibilidade de desapego e reinício...
se para o próximo mês pensastes em um lobo branco a conduzir a matilha, seja então o uivo o teu convite para dar vasão ao espírito de um índio que ama amar!
um beijo***
Francisco, essa gente merece mesmo um pum.De cavalos e índios ele nao entendem nadinha.Beijos no coração!bbrian.
ResponderEliminarE.
ResponderEliminarO “responder” não abre, não tenho paciência de ficar à espera, já o dia transita noutro dia, logo estará aí nova semana!
Grande comentário em tamanho e com ele a dimensão ganha nova dimensão, alarga-se, expande-se...
Aproveito e dou a fala ao R e deixo a_braços!!
FAIT DIVERS SOBRE A POESIA DE… Assim & Mim
Os livros de auto-ajuda estão no Top das Tabelas de Vendas, o reflexo deste facto deve ter uma imagem onde se possa ter uma ideia das necessidades das quais somos portadores. Os livros sempre foram um desenvolvimento de matérias que podemos encontrar em veículos mais perecíveis, como jornais e revistas. Neles esperamos que os contos sejam romances, nos romances podemos buscar informação sobre vida, emoções, sentimentos, religião, cultura, alimentação e “fait divers”…
A Poesia poder transformar-se em “facto diverso” – é descobrir neste género literário, um interesse mais acessível – a aceder ao romance, ficção, mesmo ao ensaio. Deste modo ensaiando ler na Poesia algo mais que um mero extravasar de sensibilidade, afecto e seus efeitos sobre o temperamento e sensibilidade do leitor, visamos mais forte, mais alto, mais longe, olimpicamente
Existir na Poesia esta vocação está bem patente em obras de referência, quase todos os livros que primeiro ocorrem: Odisseia, Ilíada, Lusíadas, obras épicas. Acontece que uma obra poética, mesmo lírica, é sempre um elemento épico: fixar um empenho, entrega a uma voz que necessita se libertar, através da escrita, um canto…
A importância capital deste condicional ‘se’, gerou o poema de maior importância na minha experiência pessoal da Poesia: SE / se. Com uma só palavra, repetida é certo, tudo se dissemina e mostra nesse poema. Mostra como uma palavra fala de si, falando de todas. Como ela é ou pode ser substantiva, ter valor diferenciado. A palavra é semente, fazê-la desabrochar é deixá-la falar, contando coisas que nunca antes soubéramos. Podendo suspeitar já as sabermos, acreditar termos necessidade de descobrir… o poder revelador nelas contido!
Descobrir o ritmo que transforma os versos em poesia, algo completamente diferente de olhar os versos numa oposição à prosa. A poesia se revela na p_rosa de seus versos, esta a aprendizagem a fazer.
Não haver Poesia sem Magia, Filosofia e Religião, devia ser suficiente para cativar para esta “arte da palavra” a atenção dos distraídos. Todos podemos e devemos tentar descobrir o Poeta… ilusionista, mago, filosofo, padre, irmão, papa, poia… apaixonado, ironizador e humorista, pensador, seja o que for!
O que foi dito, está escrito, acontece, faz parte da leitura dos poemas, da p_rosa… é procurar deixar acontec_R.
R