O leitor, mesmo não sabendo nada de mim, já sabe tudo que necessita para me perceber. Precisa sempre de personagens, estarei crónico na crónica. {Crónica dum bloguer... uma blag!}
Tenho formação matemática, sendo falivelmente falível tento dar significado a tudo e tudo representar de modo preciso. Quando uso chavetas, imagino que houve um parênteses curvo () fecundo como vagina atravessada pelo magma da imaginação, houve um parênteses recto [] capaz de dizer o que possa faltar, uso então um comentário como quem morde batata frita estaladiça.
Vamos a um parênteses... crónico no Brasil escrevem crônico, como fica com o novo acordo ortográfico? Há sempre um tempo que faz parte e é o tempo da crónica, Crónico tem como ideia ser escrito todos os dias até ficar sem mais dias, quando atingir os cem? Vamos a ver, como diz um cego quando se refere ao que não tem a certeza, fazendo uso da Língua da mesma maneira que eu.
Tenho formação matemática, sendo falivelmente falível tento dar significado a tudo e tudo representar de modo preciso. Quando uso chavetas, imagino que houve um parênteses curvo () fecundo como vagina atravessada pelo magma da imaginação, houve um parênteses recto [] capaz de dizer o que possa faltar, uso então um comentário como quem morde batata frita estaladiça.
Vamos a um parênteses... crónico no Brasil escrevem crônico, como fica com o novo acordo ortográfico? Há sempre um tempo que faz parte e é o tempo da crónica, Crónico tem como ideia ser escrito todos os dias até ficar sem mais dias, quando atingir os cem? Vamos a ver, como diz um cego quando se refere ao que não tem a certeza, fazendo uso da Língua da mesma maneira que eu.
E.U. - apresento o personagem "eu", eu que publiquei "A (POESIA) E E.U." quando o meu primeiro livro impresso aconteceu. E. de Eduardo, U. de Urbano, alguém que vive na urbe? A ideia foi um pouco outra, incluir no título o princípio e o fim do livro: começa em A, acaba em U. Um livro muito simples na sua estrutura, dois livros juntos num só. O primeiro livro A (POESIA), o segundo E.U.
O que for escrevendo... aqui continuo.
CRÓNICO
http://diariodedetrasii.blogspot.com/p/cronico.htm
Maria João disse...
"(...) na poesia de amor e amizade / onde sem idade vamos ficando"
Francisco Coimbra
Há vida nos caminhos
que o Tempo desenha no rosto
E assim se fica "sem idade"
"Vida que não passa
na vida que passa"
claridade intemporal
que nos acende o leme
e nos alimenta
de incessantes perguntas
e nos leva a escavar
as aparentes respostas
com a violência do hipérbato
e a lucidez da vertigem.
Maria João Oliveira
CRÓNICO
http://diariodedetrasii.blogspot.com/p/cronico.htm
"(...) na poesia de amor e amizade / onde sem idade vamos ficando"
Francisco Coimbra
Há vida nos caminhos
que o Tempo desenha no rosto
E assim se fica "sem idade"
"Vida que não passa
na vida que passa"
claridade intemporal
que nos acende o leme
e nos alimenta
de incessantes perguntas
e nos leva a escavar
as aparentes respostas
com a violência do hipérbato
e a lucidez da vertigem.
Maria João Oliveira
Grato por em teu poema fazeres eco de dois versos meus! Ainda não houve um dia este mês em que não tivesse um comentário e isso me anima, muito a medo, vou tentar uma tentação, iniciar mais uma página: publicar um livro de Poesia, fazendo-o partilhar a sorte de ir blogando.
Verdadeiramente não quero publicar "um livro", quero ir publicando de um livro. Sou dos que acreditam que nada substitui um livro, podendo o mesmo ter vários suportes.
A Poesia é a mais pessoal das construções artísticas e, radicalmente, a mais única. Animais já fizeram Pintura, fazem Música, a sua Poesia não é, de todo, conhecida a esta data. Escultura, Dança, tudo que é construção física os animais fazem! Podemos imaginar que fazem, não é a mesma coisa, dá no mesmo: imagem e acção!
Vou passar o primeiro poema.
Verdadeiramente não quero publicar "um livro", quero ir publicando de um livro. Sou dos que acreditam que nada substitui um livro, podendo o mesmo ter vários suportes.
A Poesia é a mais pessoal das construções artísticas e, radicalmente, a mais única. Animais já fizeram Pintura, fazem Música, a sua Poesia não é, de todo, conhecida a esta data. Escultura, Dança, tudo que é construção física os animais fazem! Podemos imaginar que fazem, não é a mesma coisa, dá no mesmo: imagem e acção!
Vou passar o primeiro poema.
É verdade. meu querido amigo poeta Francisco!
ResponderEliminar«"(...) na poesia de amor e amizade / onde sem idade vamos ficando"»
Sem esquecer de voltar aqui para te ler.
Lindo o poema dedicado a ti da Maria João Oliveira.
Tu não vives sem a escrita...e ela sem ti, não vive.
Bjito amigo
Se os comentários podem dar à luz tentações dessas, abençoados sejam eles. E felicito-te por isso!
ResponderEliminarA Poesia dos animais "não é, de todo, conhecida a esta data", porque eles não precisam de a fazer.:0) A Poesia está nos olhos deles, quando nos amam e nos olham...
Abraço
Maria João Oliveira
P. S.: É já tão tarde, que tenho de me "calar".
A mim os comentários são como um caminho, vão tecendo as idéias, tanto os que dedico - o que me é inevitavel diante de uma impressão - quanto os que recebo, meu termômetro do que destilo...!
ResponderEliminarBelo, sempre belo teus desenhares, querido ♥