Ele tinha um sonho, mas perdeu-o quando olhou a obra feita. O sonho era escrever um livro, depois de escrito, o sonho estava acabado. Então, um novo sonho se tornou necessário, reinventar o que poderia ser lido no livro. Já não se tratava do livro, antes um depois do livro, ler no seu interior.
O misterioso leitor do livro era poeta, o livro poesia, a leitura: um misto de mistério e poesia. Daria para um conto se fosse contado, um conto teria de ser escrito. Estava escrito que não seria um conto simples, uma história coerente com princípio e fim. Antes era o depois, depois desse antes onde agora se escreve a duração.
A dura acção deve durar não mais que uma história sem fim, não menos que um conto bem contado. Temo pensar que não seja possível, no fim dele, recomeçar o começo sem ser de novo assaltado por uma dúvida “como era o sonho”?
A lua dos sonhos... sonhos que só se escrevem com a imaginação... que se lambuza de amor!
ResponderEliminarUm beijo imenso!