Para ser cristã, basta acreditar em Cristo.
Acredito que ele seja meu filho, tomo o papel de Espírito Santo. Sou uma pomba,
brincando com as ideias dos homens, poisando nas costas duma cadeira, num poema
de Alberto Caeiro que era Fernando Pessoa não-ele-mesmo. Também eu faço poemas
se, em vez de dizer as coisas por extenso, me fizer – ficar em verso.
POMBA
Para ser cristã,
basta acreditar em Cristo.
Acredito que ele seja meu filho,
tomo o papel de
Espírito Santo.
Sou uma pomba,
brincando com as ideias
dos homens, poisando nas costas
duma cadeira, num poema
de Alberto Caeiro
que era Fernando Pessoa
não-ele-mesmo.
Também eu faço poemas – se,
em vez de dizer as coisas por extenso,
me fizer – ficar em verso.
da foto, passando pela prosa e indo mergulhar na poesia, a certeza desmistificadora de que somos tantos quanto acreditamos ser, é o que faz a vossa pluralidade ser tão fascinante para mim.
ResponderEliminarum autor que se desdobra em heterónimos, heterónimos que se desdobram em ficções. demais!
mais uma vez um post brilhante, um exercício de letras em ofício exemplar.
parabéns!
um beijo.*.
EMD,
ResponderEliminarBelezura de comentá_rio... :))
Beijos***
O poeta Francisco me impressiona não somente pela pluralidade de seres, mas pela velocidade de criação que um ser tão comum como eu vez por outra não consegue acompanhar...
ResponderEliminarUffff... impressionante...
Beijos... e beijos...
Uma bomba em POMBA, acaba de receber mais um belo comentário!
EliminarLá me obriguei a conti_nu_ar, mais Mina ;) Beijos