quinta-feira, 2 de agosto de 2012

COMO SE DEUS EXISTISSE 2

Creio nas coisas obscenas como se valessem a pena, o seu excesso só a meus olhos existe e é mera conjectura cultural, sem qualquer sentido real sob as coisas da vida, do mundo e de cada um daqueles que é interveniente no acto que se ata por dentro, na nudez completa da realidade onde o dez, a totalidade, não é o máximo é, no mínimo, o Todo!
http://www.youtube.com/watch?v=Nx08MK_O_TQ&feature=related
“VULGAR DISPLAY OF POWER” - Pantera

22 comentários:

  1. Só depois de existir esta publicação, fui ler um comentário recebido na anterior, o mesmo que irei agora agradecer. Logo virei trazendo Assim & Mim, COMO SE DEUS EXISTISSE passou a ser peça para ser continuada até ao fim do mês, se falhar, será piada... Não falhará! :)
    O meu olhar cai nos Membros deste blog, ora de procurar conhecê-los um pouco melhor ou muito melhor. O relativo das coisas, é a própria coisa, feito do que elas são.
    O último membro não conheço de todo, irei por ele.

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  2. Fôssemos deuses imersos num todo, escreveríamos no céu feitos crianças!Beijos no coração!

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    1. Olara, você me deixa no céu, sem esforço sou criança! Grato por me dar esta dança...
      Beijos do coração!

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  3. o dez na numerologia é reduzido ao Um (soma-se 1+0=1)
    transcrevo o significado:
    «O Eu Sou, Alef, Vida, Energia, Consciência, Adão, Adi, Mago, Filho, Unidade, Rei, Altíssimo, Melki-Tsedek, Mundo das Causas»

    o Um é a força motriz!
    o Um deve ser o que pensa deus de si mesmo, se ele existisse... :)

    da obscenidade:
    •é obsceno que exista um significado para as coisas obs_cenas, elas são ausentes de significado, posto que seu significado é variável para cada pessoa, cada cultura, cada religião.

    •observemos a obscenidade de uma aranha a tecer, em meio a sala, uma teia, ignorando nosso espanto por tamanha exposição de sua certeza de que ali poderá viver, independente de ser por onde transitamos e de ser perene e efémera a sua permanência...

    •observemos a obscenidade de uma nudez apaixonada pela nudez, a nudez de quem se sente bem ao natural e não crê em vestes.

    •observemos apenas a existência e sua obscena insistência em permanecer criando, segundo após segundo, vidas, inúmeras, sem dar imortalidade a sua criação!

    •tudo é obscenidade e escândalo, dependendo do foco, do prisma, do campo de visão.

    •a obscenidade da luz quando atravessa nossos olhos ao ver pela primeira vez um raio de Sol é igual a obscenidade causada pela visão única do ser amado.

    •o amor é obsceno por ser o escândalo que esvazia as certezas.

    o Um é (um) deus, o deus é a existência obscena que nos transmuta em crentes de uma força maior que nós, exatamente como é o amor.

    um poeta é a nascente da obscenidade!
    só as coisas obscenas valem a pena!

    lembrei de quintana:
    «nunca faça escandalos ao menos
    visto que tanto ousas
    não os faça pequenos
    o ridículo está é nas pequenas coisas»

    textos para gerarem outros textos a nos brindar com campo vasto de suas inspirações.
    que maravilha, poeta!

    fiz viagem.

    gostei demais.

    um beijo.*.

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    1. Betina, juntos somos o Um, você o 1 + eu o 0, deu a leitura perfeita! Beijos

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  4. Olha aí poeta Coimbra......é profundo seu olhar cojecturas. beijares todos

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    1. Oi Tati, bom te ver chegar aqui! Beijares seus feitos meus, falar nosso, imenso abraço!!

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  5. Isto vai ficar com outra dinâmica... vou passar o Assim:


    ELO 2

    no interior da rosa
    um aroma da infância
    um tempo mais perfeito

    feito sem malícia
    o encanto

    de aspirar com espanto!
    Assim

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  6. Assim tem a capacidade de tornar-no todos "aspirantes" do aroma duma rosa...


    ao respirar a perfeição da inocência
    toda idade é de infante infância!

    que poema tão bonito!
    aromatizados estão os nossos sentidos!

    beijo.*.

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    1. Oi moça querida, espera por Mim :))
      Entras no espírito da coisa, és a coisa do espírito poder encarnar ;)
      Beijo (*)

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  7. Excelente, amigo Fran, o teu texto. Reflexão ou certeza?
    Beijo amigo.

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    1. Olá Tecas!
      Vais merecer um comentário, andas por longe :))
      Reflexão ou certeza, cada um tem a que consegue. Mas, só aqueles que têm a que querem, conseguem ter a certeza. Eu tenho sempre a certeza, às vezes pergunto-me "de quê?", é quando gozo mais!
      Beijinhos

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    2. Pedindo desculpa pela intromissão, quero apenas dizer que... fiquei "preocupada" com estas palavras: "(...)Eu tenho sempre a certeza (...)". Porém, ao ler "de quê", vi que não ganhei para o susto.:0) Eu sabia, aliás, que tu não és um "soldado da certeza absoluta"...
      Abraço
      Maria João Oliveira

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    3. Olá Maria João,
      Não sou soldado de nada e muito menos a soldo seja do que for ;)
      Agradeço o comentário.
      Abraço

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    4. Pois é, eu sei, mas és um soldador de palavras. E, às vezes, pela calada da noite, andas "a soldo" delas...:0) Porém, não há solda que resista ao fogo de tais ideias (e ela exige altas temperaturas...).
      E agora... como se Deus não existisse, vou continuar a ler-te, com muito gosto, no mês de Agosto.
      Um abraço de Coimbra para o amigo Coimbra
      Maria João Oliveira

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    5. Bem na calada da noite... muito agradeço teu comentário!
      «... como se Deus não existisse» a contingência é contingente desta frase, preenche-a tornando-a... divina? Quem sabe uma resposta porque a conhece previamente, não a adivinha. Como poderemos admitir seja, adivinhar uma resposta? Deito-me a adivinhar :))
      Um abraço para Coimbra do Coimbra, seja à potência de dois: para um casal amigo!

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  8. A Mim quer a malícia :))


    OLÉ…

    da rosa nu interior
    abro em pura fragância
    aroma-desejo

    fusão súbita
    continuado traço

    um aroma visível no ar!
    Mim

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  9. «...a malícia de toda mulher... cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é»

    Mim quer a malícia por ter sido aliciada pela inocência de Assim.:)

    a rosa se abre, contundente!

    "olé" é uma expressão espanhola, sedutora e determinante na boca das dançarinas com as castanholas e as saias rodadas... acho que é a maliciosa dança que espalha o aroma pelo ar.

    duetos com o tempero mais irresistível da paixão: a inocência da sedução natural entre os amantes!

    ai, ai, que poemas!


    beijo.*.

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    1. EMD
      Agradecido, por sempre acrescentares mais do que impressões. Fui ouvir e ver “Dom de Iludir”, irei incluir hoje o vídeo que achei mais interessante, na voz e interpretação da Gal Costa.
      Um abraço, embalado na música…
      «Você sabe explicar
      Você sabe
      Entender tudo bem
      Você está
      Você é
      Você faz
      Você quer
      Você tem...»
      Gostei da contundência.!. Penetro as reticências (quando falo…) com a exclamação! Desejando a inocência do Assim, aliciando a Mim :)
      O tempero da paixão nunca lhes falte, mesmo se fala apenas o coração dêem sempre corpo à voz e voz a tudo que nos provoca emoção, como você ;)
      Beijão

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  10. Música, texto, comentários, tudo obscenamente belo, como o amor.

    Estou vendo um deus em gestação!
    Bonito conceito em texto que faz jus ao belo.
    Abraço

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    1. Coelho, gestar Deus, oriundo de si é uma sensação estupenda. Só cabivel e natural aos avisados da sabedoria e sensitivos das emoções mais profundas.
      E que bom existirem O Poeta,Você, Betina e Outros que por aqui passam. Meus olhos agradecem encantados.
      Beijos nos corações!

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  11. «Gastar uma quantia obscena», lembrei-me desta frase dum filme, citada de memória. No belo a quantidade não deve poder ser quantificável, tudo se transformando em qualidade? Desta noção se faça a gestação da frase «Estou vendo um deus em gestação!», até que um deus nos contemple :)
    Abraço

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