Creio nas coisas obscenas como se valessem a
pena, o seu excesso só a meus olhos existe e é mera conjectura cultural, sem
qualquer sentido real sob as coisas da vida, do mundo e de cada um daqueles que
é interveniente no acto que se ata por dentro, na nudez completa da realidade
onde o dez, a totalidade, não é o máximo é, no mínimo, o Todo!
Só depois de existir esta publicação, fui ler um comentário recebido na anterior, o mesmo que irei agora agradecer. Logo virei trazendo Assim & Mim, COMO SE DEUS EXISTISSE passou a ser peça para ser continuada até ao fim do mês, se falhar, será piada... Não falhará! :)
ResponderEliminarO meu olhar cai nos Membros deste blog, ora de procurar conhecê-los um pouco melhor ou muito melhor. O relativo das coisas, é a própria coisa, feito do que elas são.
O último membro não conheço de todo, irei por ele.
Fôssemos deuses imersos num todo, escreveríamos no céu feitos crianças!Beijos no coração!
ResponderEliminarOlara, você me deixa no céu, sem esforço sou criança! Grato por me dar esta dança...
EliminarBeijos do coração!
o dez na numerologia é reduzido ao Um (soma-se 1+0=1)
ResponderEliminartranscrevo o significado:
«O Eu Sou, Alef, Vida, Energia, Consciência, Adão, Adi, Mago, Filho, Unidade, Rei, Altíssimo, Melki-Tsedek, Mundo das Causas»
o Um é a força motriz!
o Um deve ser o que pensa deus de si mesmo, se ele existisse... :)
da obscenidade:
•é obsceno que exista um significado para as coisas obs_cenas, elas são ausentes de significado, posto que seu significado é variável para cada pessoa, cada cultura, cada religião.
•observemos a obscenidade de uma aranha a tecer, em meio a sala, uma teia, ignorando nosso espanto por tamanha exposição de sua certeza de que ali poderá viver, independente de ser por onde transitamos e de ser perene e efémera a sua permanência...
•observemos a obscenidade de uma nudez apaixonada pela nudez, a nudez de quem se sente bem ao natural e não crê em vestes.
•observemos apenas a existência e sua obscena insistência em permanecer criando, segundo após segundo, vidas, inúmeras, sem dar imortalidade a sua criação!
•tudo é obscenidade e escândalo, dependendo do foco, do prisma, do campo de visão.
•a obscenidade da luz quando atravessa nossos olhos ao ver pela primeira vez um raio de Sol é igual a obscenidade causada pela visão única do ser amado.
•o amor é obsceno por ser o escândalo que esvazia as certezas.
o Um é (um) deus, o deus é a existência obscena que nos transmuta em crentes de uma força maior que nós, exatamente como é o amor.
um poeta é a nascente da obscenidade!
só as coisas obscenas valem a pena!
lembrei de quintana:
«nunca faça escandalos ao menos
visto que tanto ousas
não os faça pequenos
o ridículo está é nas pequenas coisas»
textos para gerarem outros textos a nos brindar com campo vasto de suas inspirações.
que maravilha, poeta!
fiz viagem.
gostei demais.
um beijo.*.
Betina, juntos somos o Um, você o 1 + eu o 0, deu a leitura perfeita! Beijos
EliminarOlha aí poeta Coimbra......é profundo seu olhar cojecturas. beijares todos
ResponderEliminarOi Tati, bom te ver chegar aqui! Beijares seus feitos meus, falar nosso, imenso abraço!!
EliminarIsto vai ficar com outra dinâmica... vou passar o Assim:
ResponderEliminarELO 2
no interior da rosa
um aroma da infância
um tempo mais perfeito
feito sem malícia
o encanto
de aspirar com espanto!
Assim
Assim tem a capacidade de tornar-no todos "aspirantes" do aroma duma rosa...
ResponderEliminarao respirar a perfeição da inocência
toda idade é de infante infância!
que poema tão bonito!
aromatizados estão os nossos sentidos!
beijo.*.
Oi moça querida, espera por Mim :))
EliminarEntras no espírito da coisa, és a coisa do espírito poder encarnar ;)
Beijo (*)
Excelente, amigo Fran, o teu texto. Reflexão ou certeza?
ResponderEliminarBeijo amigo.
Olá Tecas!
EliminarVais merecer um comentário, andas por longe :))
Reflexão ou certeza, cada um tem a que consegue. Mas, só aqueles que têm a que querem, conseguem ter a certeza. Eu tenho sempre a certeza, às vezes pergunto-me "de quê?", é quando gozo mais!
Beijinhos
Pedindo desculpa pela intromissão, quero apenas dizer que... fiquei "preocupada" com estas palavras: "(...)Eu tenho sempre a certeza (...)". Porém, ao ler "de quê", vi que não ganhei para o susto.:0) Eu sabia, aliás, que tu não és um "soldado da certeza absoluta"...
EliminarAbraço
Maria João Oliveira
Olá Maria João,
EliminarNão sou soldado de nada e muito menos a soldo seja do que for ;)
Agradeço o comentário.
Abraço
Pois é, eu sei, mas és um soldador de palavras. E, às vezes, pela calada da noite, andas "a soldo" delas...:0) Porém, não há solda que resista ao fogo de tais ideias (e ela exige altas temperaturas...).
EliminarE agora... como se Deus não existisse, vou continuar a ler-te, com muito gosto, no mês de Agosto.
Um abraço de Coimbra para o amigo Coimbra
Maria João Oliveira
Bem na calada da noite... muito agradeço teu comentário!
Eliminar«... como se Deus não existisse» a contingência é contingente desta frase, preenche-a tornando-a... divina? Quem sabe uma resposta porque a conhece previamente, não a adivinha. Como poderemos admitir seja, adivinhar uma resposta? Deito-me a adivinhar :))
Um abraço para Coimbra do Coimbra, seja à potência de dois: para um casal amigo!
A Mim quer a malícia :))
ResponderEliminarOLÉ…
da rosa nu interior
abro em pura fragância
aroma-desejo
fusão súbita
continuado traço
um aroma visível no ar!
Mim
«...a malícia de toda mulher... cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é»
ResponderEliminarMim quer a malícia por ter sido aliciada pela inocência de Assim.:)
a rosa se abre, contundente!
"olé" é uma expressão espanhola, sedutora e determinante na boca das dançarinas com as castanholas e as saias rodadas... acho que é a maliciosa dança que espalha o aroma pelo ar.
duetos com o tempero mais irresistível da paixão: a inocência da sedução natural entre os amantes!
ai, ai, que poemas!
beijo.*.
EMD
EliminarAgradecido, por sempre acrescentares mais do que impressões. Fui ouvir e ver “Dom de Iludir”, irei incluir hoje o vídeo que achei mais interessante, na voz e interpretação da Gal Costa.
Um abraço, embalado na música…
«Você sabe explicar
Você sabe
Entender tudo bem
Você está
Você é
Você faz
Você quer
Você tem...»
Gostei da contundência.!. Penetro as reticências (quando falo…) com a exclamação! Desejando a inocência do Assim, aliciando a Mim :)
O tempero da paixão nunca lhes falte, mesmo se fala apenas o coração dêem sempre corpo à voz e voz a tudo que nos provoca emoção, como você ;)
Beijão
Música, texto, comentários, tudo obscenamente belo, como o amor.
ResponderEliminarEstou vendo um deus em gestação!
Bonito conceito em texto que faz jus ao belo.
Abraço
Coelho, gestar Deus, oriundo de si é uma sensação estupenda. Só cabivel e natural aos avisados da sabedoria e sensitivos das emoções mais profundas.
EliminarE que bom existirem O Poeta,Você, Betina e Outros que por aqui passam. Meus olhos agradecem encantados.
Beijos nos corações!
«Gastar uma quantia obscena», lembrei-me desta frase dum filme, citada de memória. No belo a quantidade não deve poder ser quantificável, tudo se transformando em qualidade? Desta noção se faça a gestação da frase «Estou vendo um deus em gestação!», até que um deus nos contemple :)
ResponderEliminarAbraço