"Tenho uma
filha da tua idade, dentro de dias, quando passar dos treze para os catorze."
Acabei escrevendo
a frase, como se a tivesse visto dentro da cabeça. Projectá-la, não obedece a qualquer
projecto, apenas um deixar acontecer. Claro, ficas curiosa, gostarias de saber
a cor dos seus cabelos, qualquer coisa deste género. Tudo que dizemos de nós e
dos outros, é insuficiente... Um pouco mais, torna-se redundante. O que será
que importa dizer, para dar aos outros uma sensação de nos conhecerem? A
possibilidade de nos reconhecerem é, sem dúvida, o elemento chave.
O escritor – olhou
para as unhas, estavam exactamente – no sítio do costume. Olhou para dentro da
cabeça como se não visse mais frase nenhuma, era o Fim.
o escritório
(o escritor ainda não era uma pessoa, para ser um verdadeiro personagem
deveria sentar-se; a mania de escrever como quem toma apontamento das ideias,
quase sempre de pé)
Caminhos do infinito:
ResponderEliminarBeijos apaixonados, abraços amigos, recoberto de pétalas.
E os poetas a beira, em suas pranchetas anotando as cenas. Beijos no coração!
Olara,
EliminarA prancheta lembra desenho a régua e esquadro...
Adorei «recoberto de pétalas» :)
Beijos do coração!
Boa tarde!
ResponderEliminarAcrescentaria tudo o que dizemos/escrevemos é sempre incompleto... Nada se esgota, nem as palavras... Sobretudo quando se abrem as janelas da imaginação... Nada se cumpre para sempre ... Tudo está à espera de reticências,em constante devir... Só elas sobrevivem na memória do poeta... E há sempre um duplo da própria vida...! Será!!!Divagando ... Apetece...
O ELEMENTO-CHAVE é ter mais ou menos criatividade. O POETA é grande, enorme!Reli-te, reli-vos hoje com mais serenidade...
Jacira,
Eliminar«Será!!!» quanta energia, baterias carregadas :) Boas férias!
Vou trazer o Batman ;)
Por vezes é nas entrelinhas que o poeta se descreve e nos pontos finais escreve.
ResponderEliminarUm beijinho
Sonhadora
Sonhadora,
EliminarSem dúvida uma boa apreciação do texto a menção às entrelinhas, curiosa e profunda conclusão: «nos pontos finais escreve».
Beijinho
Que texto tão bonito!
ResponderEliminarAqui no Diário de Letras o elemento-chave é a palavra!
Um beijo.*.
Eleonora,
EliminarUm toque fresco esse «tão bonito!»
Quanto ao elemento-chave, pode ser tanta coisa, deste conta da ligação das duas palavras numa só? :))
Beijo (*)
Um beijo fechado entre parênteses, uns lábios, um sentido à parte na frase... Gosto sempre de teus beijos ;)
É verdade: palavras não faltam a você, Francisco... e muita, muita criatividade.
ResponderEliminarBeijo carinhoso, poeta.
Teca,
EliminarCriatividade reconheço na forma a(c)tiva de quem motiva, como tua presença e publicações: cheias de poesia, música e imagens de natureza vária!
Beijo carinhoso
Francisco,
ResponderEliminartens alguma influência definitiva para com a minha Musa das Musas, Betinora? Se tens, meu amigo, eu vos peço que a peça para me dar a Pessoa 26 dela. Rs
veja que estou jogando baixo para manter a vida inteligente em meu blog, pedindo que amigos usem a influência que tem sobre outros amigos..rs
Aqui o elemento chave és Tu, camarada.
Gostei do texto e do jogo de haver um elemento chave na escrita.
No meu pobre blog o elemento chave são os meus autores....
Abraço, nobre poeta.
Escritor é fera inquieta, precisa caminhar de um lado pro outro.
ResponderEliminarbeijoss