É
Ela, é ele. Ele olha-a, com a sua visão de raio X… iça! Chiça, é Xiça, iça!!!
Que visões, cuja descrição começo a descrever. A visão penetra a cabeleira, fio
a fio, todos os fios de cabelo, analisa a pele, o osso, entra em contacto com o
cérebro. Lê as suas vilosidades, saliências, veias, canais, película
protectora. Concentra-se, sobre a forma de energia, começa a aquecer. Até a sua
visão se fundir com a massa, segundo a fórmula E=m.c2 cuja descrição matemática
nos apresenta uma potência de 2 e um produto. Tudo é Energia, começa a captar
os seus pensamentos. Regista a memória de Lois:
«”Escreve bem em inglês, mas fala
muito mal por causa do aparelho recente nos dentes, isso impede a pronúncia
correta. Ela fica com vergonha na aula e não quer dizer os textos em voz alta.
Está ficando com as notas muito baixas. Cora com facilidade é muito tímida.
Chamei ela para ser minha melhor amiga. Ela aceitou! Me contou que quando o pai
saiu de casa a mãe chorou um dia inteiro e ela penso que gostaria de saber se
chorar poderia matar uma pessoa. Fez uma pesquisa na Internet e descobriu que
existe a hipótese de haver um desgaste do canal lagrimal e ele ressecar,
passando a pessoa a ter se usar lágrimas portáteis. Fiquei meio chocada e meio
fascinada com o termo “lágrimas portáteis”…
Senti o que se define no dicionário como compaixão.”»
Vai ter com o Doutor Coelho, na companhia de bbrian,
são atendidos em vídeo conferência…
Doutor Coelho – Cadê EMD e Bípede? Francisco, cadê o
Francisco??
Superman, levanta voo e sai, de mansinho.
bbrian – Eu não sei.
Francisco – publica o conto, inacabado?
O Superman foi pesquisar nos Contos Breves, encontrei
este link aberto:
É verdade Poeta, eu não sei. Leio, releio e não ligo os personagens. Recordo uma brincadeira bem simples e me sinto de novo no bobo.Continuarei tentando! Beijos no coração!
ResponderEliminarOi bb,
EliminarOs Contos Breves têm essa pretensão, pretendem de texto para texto variar o foco, do tema à abordagem. Desse modo, na sucessão de autores propostos, eles estão sujeitos às contingências da sua nomeação, por ordem alfabética.
Agora com "Pessoa 26", esta "nomeação" pertence à Loise, a Lois do "Planeta Diário" da história do Superman. Agora a entrar na trama da história dos autores convidados pelo CC, com o interesse acrescido de termos, de súbito, não mais que de repente... filha e esposa do “personagem à procura de autores” enriquecendo o nosso convívio.
Hoje, já o Sábado passado a Domingo, ainda quis vir para ver como seria lida a minha publicação. Trazendo a ideia de incentivar os "autores do CC" a se motivarem para seguirmos conhecendo as "pessoas" do diário da Loise.
Lembro que tomar pessoas como modelos, para modelar a ficção de viver através da escrita uma experiência de nos aproximarmos do real, é um elemento duplamente ficcional. Comporta o uso normal de imaginar personagens, por outro lado, toda a delicadeza de percebermos que eles (os nossos personagens) serão (re)lidos pela Loise que ao emprestar-nos a sua presença desde o seu diário, poderá fazer a ponte entre realidade e real recriado. A primeira pessoa coube à cozinheira de CC e família, uma boa e interessante descoberta, o caso desta “Pessoa 26”, uma colega e melhor amiga, não tem grande margem para suposições.
Não me foquei tanto no personagem, debrucei-me mais no "meu personagem". Como deixar o Superman ler e escrever? Aqui não é a visão do jornalista Clark, e porque não?
O que de certeza é, é um pôr em relevo, da informação de Lois, a parceira do Clark.
Na verdade, sem pretensão alguma a consolidar um enredo, é entrar na trama. Na qual, seria muito interessante ver os outros autores, você bbrian é uma deles, a procurar contribuir com uma leitura das notas que nos são dadas sobre as pessoas que constam no diário da Loise.
No caso desta amiga e colega, a "pessoa" é tão rica de informação, parece-me uma tentação escrever sobre "lágrimas portáteis". Tentei contudo não "gastar" nada da informação, limitando-me a reproduzir a informação recebida.
Vai longo este comentário.
Provocação à Lois, redigir uma crónica, uma série? Escrever uma investigação para se candidatar ao Pulitzer, sobre a forma como CC, seu pai, entrou em outras vidas :))
Agora ainda tenho de dar atenção à querida Eleonora, vou-me despedir com beijos do coração!
Poeta, o dia amanhecendo e nao consigo dormir pensando nas Lágrimas Portáteis.
EliminarNão posso desistir nem envergonhar em aprender, então vou lá:
Tive 3 sensações:
-Lagrimas portáteis, lágrimas que choramos quando queremos portanto seriam falsas e definitivamente não encaixa na personagem.
-Lágrimas portáteis que choram a vida inteira, permanentes, seria muito cruel.
- Meu sentir mais lógico prá mim e que eu achei lindo e tudo a ver haver com Loise: Lágrimas portáteis que transportaram para os olhos de Loise, assim justificando a compaixão.
Beijos no coração!
bb, nunca desistir! :)) Lágrimas portáteis de compaixão, o remédio maravilha!...
EliminarJá li os comentários, se não aparecer ninguém "fisgado" por um título tão interessante, quem sabe volto a ele ;)
Beijos do coração!
o que mais gostei foi da intervenção do superman! achei uma grande graça, uma dose de leveza para a vida da "pessoa 26". você é incrível!
ResponderEliminarachei fantástica a narrativa e a inseparável fantasia que garante o lirismo deste blog e a continuação da história a nos encantar.
adorei, francisco.
um beijo.*.
24h depois, acabei mandando comentário anterior! Depois de já ter passado por "versos & ideias" que vi estarem em primeira posição, recém publicação!
EliminarGrato por «uma dose de leveza», beleza de comentário! Beijo (*)
A bípede parou pra olhar uma nuvem e nem viu quando o super homem se foi.
ResponderEliminarSeguiu andando e não viu um buraco.
Não era a toca do Coelho.
Era falta de manutenção da prefeitura.
Disse que vai entrar com uma ação bipediana.
Mas dizer não é fazer, né? :)
Tou adorando te ler!!
Beijo e bom domingo.
Domingo passou correndo!
EliminarAguardando nova "pessoa" ;)
Boa semana!!!
Espero que o Francisco não se importe por eu te explicar as "lágrimas portáteis" bbrian...
ResponderEliminarPode Clark?
Estou encantada com a personagem Loise, personagem digo minha, quando maravilho confrontando nossos opostos, desde a idade, tendo eu para ser sua vó, e bendita vó Selma que lhe deu um caderno de capa azul marinho, até os opostos sociais,culturais e economicos quando fui jovem. Hoje velha reporto-me através de Loise à Marieta, a moça mais rica e generosa da cidade quando abria o primeiro andar da sua linda residência, abrindo às pobres os encantadores estojos de maquiagem nos dias de festa.
EliminarMarieta marcou minha vida com gestos inesquecíveis, deve ter marcado também outras muitas com o símbolo da solidariedade e amor ao próximo. Marcas que devem ser carregadas como lembranças do não apego material, da soltura e bondade das almas quando sorriem largamente de felicidade.Beijos nos corações!
Olara,
EliminarA riqueza em pessoa! Adoro suas histórias, confissões à beira duma varanda sobre as fronteiras dum mundo finito, olhando o infinito. É o bom de gostar da autora, gostamos e gostamos e podemos voltar a gostar. Aliás, gostar, é o melhor dos prazeres :))
Obrigado!
Coelho,
EliminarBe my guess!
Legenda de variados filmes :))
Abraço
Docinho,
ResponderEliminarlágrimas portáteis é o termo vulgar para o hábito de utilizar um colírio especial no caso de haver ressecamento do canal lacrimal.
Mas as suas interpretações são óptimas e espero que tu possas contribuir para a história da Pessoa 26, escrevendo a vossa versão dos factos narrados por Loise...
É a nova proposta, sim?
E la Moraes idem, viu moça?
Beijinhos a todos e um dia glorioso!
Francisco, como foi o furacão aí nos Açores????
Mais beijinhos.
Passou... :)
EliminarAperta com as autoras :))
Coelho, o colírio que inclusive eu uso está na minha primeira sensação.Já que provocadas poe colírio não são naturais.Vou a Toca ! Beijos no coração!
ResponderEliminarToca... a próxima paragem!
EliminarRETORNANDO
ResponderEliminarhttp://diarioextrovertido.blogspot.pt/2012/08/retornando.html
Este é o título de publicação em blog, do qual deixo a ligação no título. Lá comentei, com a ajuda do Assim & Mim. Retorno agora, "entrando pela porta dos fundos" neste blog encerrado, onde pensei deixar os últimos dias de Agosto. Teria sido ontem, Sábado, teria repescado os duetos de Assim & Mim dos últimos dias.
Saí de manhã, só voltei à noite. Hoje encontro outra ideia, com ela venho e fico. Não desisti da anterior, procurarei os "duetos dos últimos dias" de Agosto, quando calhar, como calhar, ao calhas, entrando na calha... como se ela fosse a caleira dum telhado onde recolho as águas da chuva, quando chove®. Ficam-me bem os direitos autorais desse chove(r).
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