sábado, 6 de outubro de 2012

TESTAMENTOS (C)



quando já não for
ainda serei
o que tiver sido

haverá lápides
comemorativas

da minha passagem



regresso ao passado
viajo ao futuro
a viver no Entrudo

sou uma erva
daninha

para aninhar um ninho



cresço o desvario
nunca avario
a loucura

é loura
beldade nua

crua coroa de prazer
C


Três testamentos para um só momento, recuperando Tempo.

PÃO OU VINHO

Alguma flutuações de humor caracterizam o carácter de C, já nasceu assim. Assim não é, Assim nunca será. Heterónimos não há mais, há Assim, é só um. Quanto aos personagens, morrem nas cascas como os ovos goros, ou vivem na pedra, petrificados no tempo templo Passagem Infinita da Vida divinizada a nada, na falta de Pão ou Vinho.

Acrescento um comentário, umas horas passadas:
Mim, dou por mim a querer que o amor de Assim é uma súmula, do sumo da sua Poesia.

2 comentários:

  1. tanto na beleza dos poemas, quanto na fluidez da prosa, você nos dá aula!

    ;)

    um beijo! .*.

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  2. VERSO(S) VIVO

    na fluidez da prosa
    deixaria verso
    para você

    dizendo o prazer
    a responder

    como o verso vindo!
    Assim

    Te adoro, EMD! (*)

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Os comentários que receber serão pessoais, para receber resposta pessoal. Só divulgarei se contiverem esse pedido, justificando o seu motivo. O meu motivo é este, transformar a comunicação numa intenção íntima e (bem) pessoal.