A FÍSICA
DO AROMA
junto aos
vira-latas
nesta
actividade de virar
palavras onde
venho
procurar desta
procura
uma refeição de
aromas
semeados pela
prosa
nestes versos
dedicados
sem pensar na
delicadeza
capaz de tornar
do tudo
transmudado em
beleza
toda a sua
fragilidade
onde não quero
parar
tão pouco para
pensar
então a certeza
se
acerta por si
mesma
na descoberta
aceite
da maior
delicadeza
ser a que
decorre nua
a dar corpo e
agrado
no discorrer
que se faz
sobre uma
sementeira
onde ajeitas
canteiros
para permitir
ver regar
com o frescor
da água
sua terra
escurecendo
nu pensar tão
pouco
|
SORRISO
FLUIDO
A Poesia fica assim, acabada/ inacabada, como um puzzle, onde todas as peças
parecem ser todas iguais e a ordem se organiza, de acordo com a compreensão
melhor de quem, para compreender, em vez de comprimir, liberta as peças do
desenho estanque da forma, para a beleza gloriosa da flora, flo_rindo…
MUITO
PERTO
toda
uma fragilidade
onde
não quero parar
tão
pouco para pensar
|
segunda-feira, 9 de julho de 2012
FÍSICA FLUÍDA
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Comentário para quem comenta neste blog, dando prazer e curiosidade de ler e reler o que publicam. Sendo que, no dia de ontem, hoje não me vou meter! Abraço, a_braços!!
ResponderEliminarFrancisco,
ResponderEliminarque belo(s) texto(s)!
Gostei demasiado.
E como é reconfortante e sublime a nudez das pesssoas comuns. Um brinde a isso!
Evoé, ave, axé, amém! Meu caro, estás em excelente fase criativa! Viva!
Abraço.
Poesia, prosa, pessoa: somos todos puzzles! E não adianta lutar contra.
ResponderEliminarBeijoss
gostei da publicação, cada parte dela, metáforas, foto, texto, partes formando "um inteiro" poético muito bom!
ResponderEliminarlevo comigo, ecoando:
«toda uma fragilidade
onde não quero parar
tão pouco para pensar»
um beijo.*.
Gosto muito quando gostam! Beijos & Abraços
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