sexta-feira, 13 de julho de 2012

VELA ACESA

Explicando um conto conseguirei fazer um conto, se conseguir. Desejei ter esse efeito, transmitir a cena, encontrar a criatividade que permite criar a ambiguidade. Fazer nascer várias leituras, a partir duma cena com várias. Uma delas, pensei encontrá-la na imagem do fósforo, soltando um fumo. Como se idealiza... a materialização do génio guardado na lâmpada!
O narrador, acenderia um fósforo, quando escreve um conto? Se sim, para quê? Imagino vê-la, uma vela ardendo. Como se o narrador, travestido na pele de autor, fizesse refeição romântica alimentando-se das letras, à mesa com a imaginação. Incorporando o quê, do quem, de qualquer coisa melhor que... ficar em branco. Um algo/alvo desconhecido, onde acerta: até descobrir... a história!

4 comentários:

  1. A luz acesa no post anterior, ao responder o comentário de Teca, gerou a chama que aqui está. Fizestes bom uso do fósforo, o conto é óptimo. Criar uma história como resultado da geração de luz faz brilhar o seu talento, parabéns!

    Um beijo.*.

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    1. EMD,
      Sempre você... Leu e enriquece a leitura de leituras!
      Vou publicar "PARA BETINA", tem ligação ;)
      Beijo grande (*)

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  2. Poeta, eu associei o fósforo aceso ao arranque do motor. Algo como viajar nas histórias e
    trazê-las para atualidade.Você está numa fase iluminada! Deus conserve e os anjos digam amém! Beijos no coração!

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