sábado, 12 de novembro de 2011

RESPOSTA

tu és 
parecido 
contigo


LER (O) LAR

Eu conto, mesmo SE, principalmente se. SE as ideias entrarem em consonância com as palavras, se as palavras mostrarem as ideias, eu conto.
As ideias re_pousam nas palavras, como a pedra na pedra. São coisas, como as coisas são, você e eu. Eu quero que você leia, as coisas que somo(s).
Esta ambição é desmedida e impossível de controlar, o ar é o seu controlo e sustentabilidade: ar, res_pirar… Nunca a loucura é tão convidativa como quando nos parece inatingível, vivemos o personagem, como viemos ao mundo nu(s).
Este narrador tem “uma mão cheia de nada, outra de coisa nenhuma”, é o se? É o SE, mais alguma coisa… a resistência no ar das (do ar… nas) palavras, a presença do seu corpo que atinge a invisibilidade e a continua e leva à condição de “buraco negro” onde o universo é su_gado e sossegado se deixar ir até ao outro lado da realidade, onde as pastagens são verdes, cheias de pequenas flores, com os perfumes mais agradáveis da vida, fazem desta o nosso L_ar
Lê no ar como se (sus)pendem, seguras pelas letras, as ideias que chegam a estas formas. Olha para o texto como c(obra)… (O) carvalho mágico dos druidas.!.
Este lero lero podia continuar, mas temo(s) temos de parar, antes de… continuar.

PEDRA
SOBRE
PEDRA

Mais importante que publicar é escrever, até publicar como SE escrever ganhasse outra(s) forma(s) de se continuar. A ideia então evolui, e, a evolução, é o próprio voo a partir do ovo aberto: vivo/vida.

DIA 12

7 comentários:

  1. O poema precisa da página ou do ecrã, como um quadro precisa duma parede, para ser exposto. Pensar, preparar, organizar… a exposição tem de ser um espaço conceptual, algo pensado: algo que nos obrigue/abrigue a pensar.

    Salma Hayek | Um Drink no Inferno

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  2. É Poeta, somos mesmos buracos negros, a única coisa que temos realmente é nossa alma pra voar.
    Beijos no coração! bbrian.

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  3. BB,
    A alma indo à essência primordial do barro ser feita de todas as suas letras: alma, mala, lama...
    Bom Sábado, beijos meus/seus, do coração!

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  4. fracisco,

    vim dizer que teu lero lero deu grande resposta a questão anterior, o que não é parecido com nada desconhecido é parecido consigo mesmo!

    fiquei visualmente vidrada na selma e na selva que ela aparenta. vi a cena no filme, mas rever em um conceito de conversa e resposta dá a cena a dimensão de coisa inédita.

    destaco como legenda da cena
    ''As ideias re_pousam nas palavras, como a pedra na pedra.''

    uma ideia, uma imagem, pedra sobre pedra....

    gosto muito da forma como você pensa a escrita.

    um beijo!

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  5. Eleonora,
    Penso a escrita a pensar-se... como se (SE/'se') a matéria se animasse, como ela tem de animar-se para a lermos viva, convidando e dando vida, nova vida, revivendo como as plantas bianuais.
    Beijo(s)

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