Ser quem se é, é tão trabalhoso, pode revelar-se
impossível. Alguém prevenido acaba por encontrar para si mesma/mesmo uma visão
prática de quem é, identifica-se com o que faz, o meio onde habita, as pessoas
com as quais se relaciona. Desafio-me a não ter uma visão das coisas tão
simplista, sempre que posso sou quem sou, sem pensar o que faço, onde vivo, com
quem me dou. Hoje… sou um pássaro amarelo!
Hoje, agora, sou um pássaro sem asas... talvez um verme... uma coisa, um objeto qualquer... bem, bem desprezível. E nem um pouco revelador. No fundo, e no raso, todos já sabíamos. Nenhuma surpresa, talvez revolta. Se é que é possível. Ainda assim, essa sou eu.
ResponderEliminarTA, Não a sabia tão derrotista! Isso é mau…
Eliminar«a complexidade da personalidade na visão lúdica e infinitamente criativa de Mina! que texto ótimo!
ResponderEliminarasas em si para nós voarmos!
ser o quem se queira é o abismo que separa as pessoas comuns dos artista. talvez por saber vestir-se do que mais lhe representa no momento da criação literária é que Mina escreva tão liberta e ao mesmo tempo tão filosófica. maravilha! criatividade aflorada e florida. ;)
o pássaro voado, que imagem tão meiga. :)
parabéns pela série de contos, estão demais!+++
beijo.*.»
EMD, Comentário de +++ Vou procurar uma imagem e já publico...
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