Achei que a tua história podia continuar onde eu começasse a comentar, mas achei melhor escrever antes de ler. A ideia parecia irracional, ao mesmo tempo que bastante razoável. Não, não iria escrever muito. Desdizendo-me, estava já com saudades de voltar a ler o que escreveste. Essa veste de palavras onde a tua fala se solta, livre como um corpo que não se sente preso em suas vestes, antes protegido e agasalhado no afago dum tecido, tecido com leveza e agrado para o olhar, como se feito houvesse sido para todos os sentidos.
Finalmente li a história, a minha “história” não faz sentido como comentário. Como história, pode ser uma história sem sentido, não perde o sentido por isso. Vou-a fazer como um voo ao encontro dos sentidos, nessa medida (a medida dos sentidos) ela faz todo o sentido.
Parabéns pelas imagens, pela forte ligação – às (a + as ~ as_as…) mesmas – com as quais são mostradas.
(lábios, a boca)
(lábios, a boca)
a valer
por mil,
palavras
guardando
a língua
(a) poesia
Sem comentários:
Enviar um comentário
Os comentários que receber serão pessoais, para receber resposta pessoal. Só divulgarei se contiverem esse pedido, justificando o seu motivo. O meu motivo é este, transformar a comunicação numa intenção íntima e (bem) pessoal.