A arte dá uma alegria e felicidade cuja natureza é diversa dos pensamentos, imagens, ideias onde poderíamos ir em primeiro lugar procurar correspondências imediatas em festas, jogos, divertimentos para a alegria, sendo a felicidade idem aspas, aspas, mas com o tempo e a disponibilidade de procurar mergulhar no sentimento, com o qual ganha espessura e substancia, no amor, admiração, enlevo, em situações onde, então sim, a arte reclama a sua presença e tem o seu lugar.
Procuro a arte dum momento, perfeição duma identificação plena e completa entre o meu eu e a tua presença minha lua iluminando-me com uma presença reflexa de não sei que sol em torno do qual imagino gravitemos em translação a cada momento em que, em rotação, vamos sempre girando sobre nós mesmos, ao mesmo tempo em que há um outro tempo, outros tempos, de interacção entre astros onde pertencemos a um sistema solar onde o sol seria deus ou a forma para lá (nu além) de todas as metáforas.
Leva o seu tempo este tempo sem história, acaba por apetecer ser mais terra a terra, ganhar a animalidade das acções que captam dum instinto mais acerbo a sua necessidade, dando resposta a coisas mutáveis, sentir-me depender da sorte e do acaso que casam com a observação onde sou uma parte mais facilmente identificável no instante onde coloco em risco o destino, trazendo-o para a descoberta dum sentido para o lirismo no seu percurso onírico, como se, sonhando, fossemos acordando os sonhos até os despertar: escritos.
Questão:
Pesaria aqui pesar, ponderar, medir... se sim ou não os versos trazem em si a necessidade com que devem nascer, alguém saberia dizer?
Pesaria aqui pesar, ponderar, medir... se sim ou não os versos trazem em si a necessidade com que devem nascer, alguém saberia dizer?
Eu responderia à pergunta: Não, não haveria necessidade desses [pus a prosa aos esses...] versos, muito corridos e longos, onde apenas a prosa, transportando com ela o pragma, dá a consistência que eu encontro no texto. Nada os impede, respeito-os. Neste caso, eu sei e dei a saber como eles são desnecessários.
A Poesia é um género à parte, onde nasce? Nasce no coração, como tudo… Nessa medida, ela é medida e dá a medir um sentimento.
Uma pancada no cravo, outra na ferradura. Ferrei, está ferrado!
O importante é que quem faz, faça algo que lhe dê… um gozo superior.!. Muito de orgânico, orgástico, orgia. A poesia só pede à Poesia versos, para se ver a emitir um sos onde eternamente regressa a ver-se no seu espelho: - Versos, ver_sos meus…, conheceis outra mais linda que eu? Ai dos versos que respondam à Poesia algo diferente do seu desejo!
Uma pancada no cravo, outra na ferradura. Ferrei, está ferrado!
O importante é que quem faz, faça algo que lhe dê… um gozo superior.!. Muito de orgânico, orgástico, orgia. A poesia só pede à Poesia versos, para se ver a emitir um sos onde eternamente regressa a ver-se no seu espelho: - Versos, ver_sos meus…, conheceis outra mais linda que eu? Ai dos versos que respondam à Poesia algo diferente do seu desejo!
Ai, menino, que me tens inteira quedada por ti e teus versos de poesia travessos! Atravessam os mares - gauleses que são - e me roubam o instante em que já não me pertenço.
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