«Para se fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor», Mozart
NO PORÃO DUM PORÉM
Se pegar numa frase e a copiar para um caderno, tenho muito mais hipóteses de não a esquecer. A tese, porém, é outra. Ainda estou à procura dela, escrevendo sem pressa, presa deste prazer que não tem prazo. Escrevo este texto como quem procura uma crónica para apresentar a quem a quiser ler, sendo que esse alguém terá de ser um ser muito especial, como todos nós. A particularidade deste nós está neste 'nó' que é o texto, onde as pontas se juntam sendo elas autor e leitor(es) aquele que és e aqueles que são. Dedico este texto a quem o inspirou, um ser inspirado, crente em planos de consciência, na existência de outros estádios de vida, na imortalidade, por suposto. Porém, no porão deste, eu acredito em tudo que os outros acreditam. Porém este é um porão sem fundo, sem fim. Aqui cabem todas as contradições, as impossibilidades várias, as avarias todas. Um individuo inteligente, maduro, seguro das suas investigações e do poder de dedução praticado com assiduidade e intuição, pode chegar à mesma conclusão que este individuo mirífico 'nó' dum nós onde o ciberespaço cresce a cada dia… O facto/fato da minha inteligência não dar para mais que sentir, tentar apreender, compreender e esquecer num ciclo infindo até ao fim, onde inevitavelmente me findo, permite que o conhecimento se vá fazendo, com uma acumulação perfeitamente discutível, já que posso estar já na curva descendente dessa acumulação, merecendo a mesma uma outra designação, talvez delapidação?... Não sou mesmo dado a p_rosas, já disse o que queria. Junto este texto aos textos dum livro, livre de género a não ser o do génio que vive dentro da garrafa e sobe à cabeça de quem dela bebe. A ideia de esfregar a garrafa também é boa, não acho é graça :)) Para a Lou, http://www.velhosamigos.com.br/index_nova.html
De tudo, ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure
Estoril - Portugal, 10.1939
in Poemas, sonetos e baladas in Antologia Poética in Livro de Sonetos in Poesia completa e prosa: "O encontro do cotidiano" in Poesia completa e prosa: "Cancioneiro"
Mimo você com Poesia, “poesia sinta quem lê”; junto Vinícius de Moraes a m_eu igual…
Todo eu, s_eu
Mimo
SONETO DE FIDELIDADE
De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei-de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
SONETO DA FIDELIDADE PRÁTICA (!)
Ao meu amor faço promessas vãs… Se não lhe pedir que as pese e meça, Haja ciência a sentir sensações sãs, Para o poema ter as falas duma peça
Eu quero palavras apenas necessárias Se capazes: arrebatar e dar (o) prazer! Engolido pelo corpo, quando tu rias… Levando o prazer até… de lágrimas ser
A liberdade de perder o siso, a sério! Entrega! À paixão, todo me entrego! A amar corro para o mar neste ri(s)o
Iremos juntos como par – de remos, Remando juntos, direção emprego: – Intuição() da certeza, nus nos demos!
Os comentários que receber serão pessoais, para receber resposta pessoal. Só divulgarei se contiverem esse pedido, justificando o seu motivo. O meu motivo é este, transformar a comunicação numa intenção íntima e (bem) pessoal.
SE_MEN_TE_EIRA...
ResponderEliminarcom a boca aberta
bendo-te todo sou eu
e tuas palavras
verdadeira sementeira
dum prazer quente
vem em mim, sente.!.
Mim
«Para se fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor», Mozart
ResponderEliminarNO PORÃO DUM PORÉM
Se pegar numa frase e a copiar para um caderno, tenho muito mais hipóteses de não a esquecer. A tese, porém, é outra. Ainda estou à procura dela, escrevendo sem pressa, presa deste prazer que não tem prazo.
Escrevo este texto como quem procura uma crónica para apresentar a quem a quiser ler, sendo que esse alguém terá de ser um ser muito especial, como todos nós.
A particularidade deste nós está neste 'nó' que é o texto, onde as pontas se juntam sendo elas autor e leitor(es) aquele que és e aqueles que são.
Dedico este texto a quem o inspirou, um ser inspirado, crente em planos de consciência, na existência de outros estádios de vida, na imortalidade, por suposto.
Porém, no porão deste, eu acredito em tudo que os outros acreditam. Porém este é um porão sem fundo, sem fim. Aqui cabem todas as contradições, as impossibilidades várias, as avarias todas.
Um individuo inteligente, maduro, seguro das suas investigações e do poder de dedução praticado com assiduidade e intuição, pode chegar à mesma conclusão que este individuo mirífico 'nó' dum nós onde o ciberespaço cresce a cada dia…
O facto/fato da minha inteligência não dar para mais que sentir, tentar apreender, compreender e esquecer num ciclo infindo até ao fim, onde inevitavelmente me findo, permite que o conhecimento se vá fazendo, com uma acumulação perfeitamente discutível, já que posso estar já na curva descendente dessa acumulação, merecendo a mesma uma outra designação, talvez delapidação?...
Não sou mesmo dado a p_rosas, já disse o que queria. Junto este texto aos textos dum livro, livre de género a não ser o do génio que vive dentro da garrafa e sobe à cabeça de quem dela bebe. A ideia de esfregar a garrafa também é boa, não acho é graça :))
Para a Lou,
http://www.velhosamigos.com.br/index_nova.html
Assim e Mim nos dando um filme saboroso de imaginar.
ResponderEliminarum beijo***
Me mimou com um comentário ;)
EliminarBeijos***
Os personagens existem para super_ar do auto…
ResponderEliminarR
REGISTO
registo
assim bem
em mim
intima-
mente
sonhA
R
CONHECIDA
deixo
na bagagem
dos dias
a alegria
imensa
de te ter
Assim
CONHECIDO
trago
nos dias
escondido
o prazer
imenso
de te ter(em)…
Mim
Antes de ir ao dia de hoje, venho ao dia de ontem. "A escrita é a arte do tempo"!
Deixo poema de ontem acabado de publicar:
ABERTA ()
a minha mulher
com o seu ar meigo
sensual e descuidado
está nua – passando
nossa tarde de sábado
dedicada à leitura
dum romance
eu ouvindo música
com os olhos fechados
de auscultadores ligados
vivendo intensamente
a música aparecendo
magnifico estéreo
vi-a mover os lábios,
estava olhando a mim
com seu olhar tão lindo
onde se pintam suaves
nuas transparências
você vai querer tomar
meu corpo aqui mesmo
se o libertar das calças?
(pareceu-me ser isto.!.)
falou em libertar mas
não se levantou logo e
eu aproveitei e disse…
deixa-me escrever
teu convite em poema
pareceu-me ser isto.!.
(abri o parêntesis, ela
atenta, já percebeu…)
http://poemadia.blogspot.com/2012/02/aberta.html
"De tudo ao meu amor
Eliminarserei atento
antes e com tal zelo...."
lindos versos de amor, francisco,
bravo, poeta!!!!
um beijo***
Soneto de fidelidade
EliminarDe tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure
Estoril - Portugal, 10.1939
in Poemas, sonetos e baladas
in Antologia Poética
in Livro de Sonetos
in Poesia completa e prosa: "O encontro do cotidiano"
in Poesia completa e prosa: "Cancioneiro"
Mima,
EliminarVocê quer ser minha menina? Eu te dou… mimo.
Mimo você com Poesia, “poesia sinta quem lê”; junto Vinícius de Moraes a m_eu igual…
Todo eu, s_eu
Mimo
SONETO DE FIDELIDADE
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei-de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Moraes
SONETO DA FIDELIDADE PRÁTICA (!)
Ao meu amor faço promessas vãs…
Se não lhe pedir que as pese e meça,
Haja ciência a sentir sensações sãs,
Para o poema ter as falas duma peça
Eu quero palavras apenas necessárias
Se capazes: arrebatar e dar (o) prazer!
Engolido pelo corpo, quando tu rias…
Levando o prazer até… de lágrimas ser
A liberdade de perder o siso, a sério!
Entrega! À paixão, todo me entrego!
A amar corro para o mar neste ri(s)o
Iremos juntos como par – de remos,
Remando juntos, direção emprego: –
Intuição() da certeza, nus nos demos!
M(im/o – I my self) herda quem quer!
Mimo,
ResponderEliminarmeu mimo,
tu menina, mimada,
dá miada alta
por ti.
"andar de mãos dadas na beira da praia..."
teu soneto, só o teu soneto é possível para mim.:)
Tua Mima, menina.
OPS!
Eliminar*TUA menina, mimada... ;)