quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

ENSAIO DE ORQUESTRA


Alguém já viu o filme "Ensaio de orquestra" de Federico Fellini? Esta pergunta é um convite a verem, bem como forma de abordar um romance que gostaria de escrever. A estes parágrafos vou dar o título do filme, funciona como analogia, a explorar um outro universo: "O grupo de teatro". Quem, como, onde, porquê? Todas estas interrogações respondidas pela procura, descoberta, resposta duma mesma realidade: um grupo, tendo como interesse comum, o Teatro. Esta ideia que nos leva à representação, às cenas, à peça onde elas se integram, aos personagens, às pessoas concretas.
É uma ironia que a ironia seja ironia precisamente quando diz o contrário do que quer dizer, não haveria ironia sem... a Ironia. São as palavras que fazem a realidade ou é a realidade que se alimenta de palavras? Neste último caso, só haveria realidade e as palavras seriam uma parte da realidade indissociável dela, realidade. Ora, devemos saber, tudo resulta da associação... química, física, realidade, palavras. Podemos então dizer, só existem palavras, a realidade é o que imaginamos a partir delas.
Deixemos o grupo em paz, passemos ao texto ou guião a ser trabalhado pelo grupo. Nasce aqui a primeira leitura que dou a ler dentro do que tem de ser escrito, para esta escrita ser feita sobre uma determinada realidade: uma peça, o grupo que a irá representar, a obra a ser representada? A interrogação é importante para... nada ser dado por certo. Quem sabe para onde vamos, se apenas queremos estar no ponto onde chegámos? É bom saber e perceber não estarmos parados, muito melhor é saber e perceber podermos parar e dizer: estamos aqui. Amanhã continuo, precisa_mente... a partir daqui.

3 comentários:

  1. Aguardando o que virá por aí!
    Curiosa, rsrs.
    Beijos, Luli

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  2. Bastante interessante seu relato sobre o filme mencionado acima"Ensaio de orquestra" de Federico Fellini?
    Contudo eu gostei do ensaio "O Outro"
    Pois contém um novo idílio entre o escritor e a " outra", o que torna interessante acompanhar os afetos poéticos na suas varias formas de existência!E Assim segue o caminho colorido de algumas jornadas sentimentais afins, sem fim!
    Efigenia Coutinho

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  3. Agradeço os comentários e aproveito comentar também eu, quando acabei de publicar mais dois poemas. Um escrito à hora de almoço, outro agora antes de publicar. Deve ser especulativamente fértil pegar no "a partir daqui" do final deste texto e descobrir "a par indo" parindo no depois uma consequência do antes, sequência? Como negar, se a evidência nem se dá ao trabalho de evidenciar nada, bastando o tudo, o todo e a bola de berlinde que agora também menciono. A partir daqui... Beijos e abraços (bem alto, abertos para o céu)!!

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