a sorte influência a leitura deste livro
No dia 13, abre o livro na folha 13. Lê a frente e o verso (como quem contempla o frontão da acrópole), fica feliz sem qualquer motivo: viva esta ideia!
UNA uma coisa à outra
UMA, obtenha a frente e o verso:
como uma concha
Podia ser melhor? Não, não podia. Pode é não ter o livro para ler, escreva um:
1
Este é o manual essencial da Verdade:
É necessário tocá-la.!.
Lá se é Assim Mesmo ou Mim Mesmo ou Mesmo... o Filho? Ninguém sabe onde o leva o que o leva, deixe-se levar pelas ideias!...
a esporra jorrou
dentro duma pedra quente
aqueceu a Terra
fecundou um ser fecundo
criou-se mundo!
(O) MUNDO
Eis a vara do Moisés fazendo nascer uma fonte da pedra... abrindo a boca de espanto, o povo bebeu da rocha.
Cada um saiba o que quer, todos esperem querer o que a Sorte lhes der. A Nadja ergue a cabeça, engalanada de capelo aberto, sibila a língua bífida até o coração se fazer ouvir.
Paro, levo a mão ao pulso (ninguém o fará, Ninguém o fará, o fazer assiste esse alguém), o coração bate.
Segue a vida.
POIS
Pois, não tem interesse em ler escritores, gosta de encontrar palavras virgens onde as planta com emoção?
Toco a terra, procuro um grão de areia no deserto...
Quem quiser procure o que queira à beira do caminho, deixe-se conduzir pela curiosidade. Já tem idade de entrar pelo rio em pelo: curioso/curiosa, ousa, ouça...
Entre por aqui:
UNA/UMA
UNA/UMA
...
Por acaso ontem houve Assim & Mim:
[Não sei nada de nada daquilo que sei, quer isto dizer ter começado de novo, como quem nasce. Vou fazer desta hipótese uma verdade semelhante ao Sol, fica garantida a existência da estrela e a luz está para a vida como o dia para a luz, numa revelação sujeita às horas, o que nos fala do movimento da Terra e de conhecimentos tão primários como acordar para a realidade. Posto isto aterra a ideia deixando as marcas da nave a jacto, escritas acima das nuvens. Aterrei, são horas de ir para a cama.]
PULSA NO PULSO
I
antes de depois
enquanto dura isto
estamos num durante
não o deixes passar
passa-te com ele
viajando ao interior nu
II
pulsa no teu pulso
no sangue da leitura
esta história viva
esta história viva
de acordar o poema
pelos seus versos
despertando a poesia
III
chegamos à essência
desertando letras
neste deserto
onde a areia cai
erguida no ar
pois vamos no vento!
Assim
SIM, ASSIM
sim, o que me espera
é dar-te a ler este
modo dum dizer
onde tu modelas
novos modos
estes que faço meus!
Mim
Mim
Menino, gosto tanto do que escreves!!!
ResponderEliminarQue belo!!!
Estes versos que faço meus e nossos e de toda a gente.
ResponderEliminarGrande poema, amigo!
Jorge