domingo, 13 de fevereiro de 2011

a sorte

a sorte influência a leitura deste livro

No dia 13, abre o livro na folha 13. Lê a frente e o verso (como quem contempla o frontão da acrópole), fica feliz sem qualquer motivo: viva esta ideia!
UNA uma coisa à outra
UMA, obtenha a frente e o verso:

como uma concha

Podia ser melhor? Não, não podia. Pode é não ter o livro para ler, escreva um:

1

Este é o manual essencial da Verdade:

É necessário tocá-la.!.

Lá se é Assim Mesmo ou Mim Mesmo ou Mesmo... o Filho? Ninguém sabe onde o leva o que o leva, deixe-se levar pelas ideias!...

a esporra jorrou
dentro duma pedra quente
aqueceu a Terra
fecundou um ser fecundo
criou-se mundo!

(O) MUNDO
Eis a vara do Moisés fazendo nascer uma fonte da pedra... abrindo a boca de espanto, o povo bebeu da rocha.
Cada um saiba o que quer, todos esperem querer o que a Sorte lhes der. A Nadja ergue a cabeça, engalanada de capelo aberto, sibila a língua bífida até o coração se fazer ouvir.
Paro, levo a mão ao pulso (ninguém o fará, Ninguém o fará, o fazer assiste esse alguém), o coração bate.
Segue a vida.

POIS

Pois, não tem interesse em ler escritores, gosta de encontrar palavras virgens onde as planta com emoção?
Toco a terra, procuro um grão de areia no deserto...
Quem quiser procure o que queira à beira do caminho, deixe-se conduzir pela curiosidade. Já tem idade de entrar pelo rio em pelo: curioso/curiosa, ousa, ouça...
Entre por aqui:
UNA/UMA
...

Por acaso ontem houve Assim & Mim:

[Não sei nada de nada daquilo que sei, quer isto dizer ter começado de novo, como quem nasce. Vou fazer desta hipótese uma verdade semelhante ao Sol, fica garantida a existência da estrela e a luz está para a vida como o dia para a luz, numa revelação sujeita às horas, o que nos fala do movimento da Terra e de conhecimentos tão primários como acordar para a realidade. Posto isto aterra a ideia deixando as marcas da nave a jacto, escritas acima das nuvens. Aterrei, são horas de ir para a cama.]

PULSA NO PULSO

I
antes de depois
enquanto dura isto
estamos num durante

não o deixes passar
passa-te com ele

viajando ao interior nu

II

pulsa no teu pulso
no sangue da leitura
esta história viva

de acordar o poema
pelos seus versos

despertando a poesia

III
chegamos à essência
desertando letras
neste deserto

onde a areia cai
erguida no ar

pois vamos no vento!
Assim

SIM, ASSIM

sim, o que me espera
é dar-te a ler este
modo dum dizer

onde tu modelas
novos modos

estes que faço meus!
Mim

2 comentários:

  1. Menino, gosto tanto do que escreves!!!

    Que belo!!!

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  2. Estes versos que faço meus e nossos e de toda a gente.

    Grande poema, amigo!
    Jorge

    ResponderEliminar

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