segunda-feira, 23 de maio de 2011

SER E SENTIR

SER E SENTIR

faz da poesia isto
uma coisa capaz
de acontecer

com naturalidade
ela ai acontece

onde se deixa seR
R

Rastro dum astro eu astro, assino-me Assim, aprendiz de Mim? Personagem outro eu um outro e assim, Assim Mesmo, o mesmo. Até que ponto as palavras nos convencem, deixamo-nos vencer por elas, são substituíveis, como conhecer ou detectar a autenticidade esquecendo como uma pergunta termina... numa afirmação?
As palavras moldam-nos quando as tentamos... moldaR

Dei por mim a imaginar-me personagem, aprendiz duma personagem, personagem dum heterónimo. Como esta explicação me parece um pouco caótica, evitemos o caos. Sem uma receita óbvia, misturemos pós de perlim-pim-pim, numa só palavra: Assim.
Começa a sair fumo da garrafa? Pinga, é cachaça!
Não me pergunto o que quer dizer o que escrevi, escrevi.
R

3 comentários:

  1. Francisco Coimbra
    seR e sentiR
    personagem assim...
    escreveste
    meu olhaR
    aplaude!
    paRabéns pelo poetaR!
    beijos poéticos

    http://mpupila.blog.uol.com.br/

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  2. Maisa,
    Muito bom registar a tua presença e teres deixado a tua companhia registada, registo e agradeço. Beijos

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