Um
espectador do Novo Acordo Ortográfico acordou, deu conta de como retirar o c
mudo da palavra a mudava, com consequências transformadoras!
Espetou,
expectou… experimentou, foi experimentar ser um experi-mentador, até se tornar "espetador".
A nova grafia
fazia-o entrar numa tourada, virava campino, munido de vara: espeta_dor!...
NU PERÍMETRO
ResponderEliminarexperimentar
depois de se tornar
experiência
é a experiência
excelente
não tem de ter fim!
Assim
NO PERÍMETRO
à volta
a experiência
tem toda a ciência
no perímetro
do ser
onde tudo acontece!
Mim
Sábios. Retornar a
Eliminaro mesmo lugar é sempre enriquecer-se de coisas que não foram vistas antes...
No amor, viver com mesmo par as experiências de renovar-se dentro do mesmo gosto, do mesmo cheiro, do mesmo parceiro é algo que me parece realmente com Amar de verdade.
Eu os adoro, Assim e Mim são o (meu) ideal.
Um beijo.*.
Coitado do Hipólito! Eu bem sei a dor que é para a Língua perder um "trema" por exemplo... O acordo fez um desacordo na vida dele, coitado.
ResponderEliminarFicou um conto engraçado, mesmo que para ele tenha doído.
Hipólito, hilário!
Um beijo.*.
Boa tarde!Pobre do teu campino vítima do acordo!Já me ri! Está demais!!!
ResponderEliminarNu perímetro/No perímetro do ser de Mim e Assim.Do ser amantes,à redescoberta juntos! Linnnnnndo! beijinhos jacira
A ilha
ResponderEliminarFesteja
Esta tarde
Sumosa
A transbordar luz
Por todos os vales
A primavera
Que entontece
Os sentidos
E o oceano
Atlântico
Pacífico
Parou
Estupefacto
Para mirá-la
Amante deslumbrado
Perante a sensualidade
Da amada...
Em homenagem à ilha e ao teu par amoroso;jacira/saudades
Bem, a tourada do Novo Acordo Ortográfico ainda vai no início.
ResponderEliminarE esses espeta_dores ainda estão no início!
Um grande abraço
Jorge
Não sei para que tanta mudança... desda a outra reforma, aqui continuam fazendo ab_surdos com o português.
ResponderEliminarBeijo.
Não há mais complacência para com os grifos, as aves de rapina.
ResponderEliminarNão há mais coração aberto para acreditar.
Não há mais pétalas para debulhar e enfeitar.
Abril sufoca nas gargantas secas dos homens secos que perderam o rasto dos poemas que o próprio Abril gerou.
Trinta brincos de príncipes e princesas que deixaram de florescer.
Abril vai caindo moribundo nas mãos ásperas e devassas de homens sem asas nos olhos descarnados.
Abril jaz.
Nada se faz.
E ficou tudo por fazer.
Portugal deixou de ouvir a verdadeira voz dos que cantam com as entranhas.
Poetas
Músicos
Escultores
Pintores...
Abril jaz
Nada se faz
E ficou tudo por fazer.
Ai, Portugal que é feito de ti e dos teus limbos?
A próposito do 25 de Abril de 2012(excerto)Ecrevi-o porque me sinto terrivelmente defraudada ... um bj jacira/boa noite, poeta!
14/04/2012
Partiu uma vez. Uma vez entre tantas que virão. As viagens, as jornadas, as touradas fazem parte de uma parte substancial do tempo. O cósmico e o outro, que é muito maior do que o sonho. Partiu. E viaja em busca de si próprio, sem se encontrar plenamente. É como um veleiro à deriva em torno do seu próprio mastro, sem mestre ou mestria para voltar ao cais. Viaja quase sem perceber que viaja.
EliminarParte-se para se legitimar a chegada, parte-se porque há quase sempre a chegada. Entre o ir e o vir há sempre uma massa enorme de coisas novas. Entre o adeus e o bem-vindo há uma infinidade de espaços novos, que se vão alcançando e amealhando nos anais da memória. Partir e chegar são como dois sinos; o tocar de um faz o outro estremecer de curiosidae,de expetativa, de ansiedade. A viagem compromete-se com o tempo e o espaço que alimenta, purifica e aprofunda o ser e o dizer. O dizer e o sentir. Numa extremidade a ilha na outra o continente. Numa margem um calhau na outra margem um rio. E tudo flui e tudo conflui para que ele cresça como o pé de milho cresce, ligado à terra sem pressões ou atavismos.
Orgulhosamente só a maçaroca exibe os frutos cheios do amarelo sol, radiante, radioso, no verão ou fora dele.
Partir é o primeiro passo, a primeira decisão, a primeira nota para se regressar.
Quisera eu o entendesses como as ondas franzinas, enroscando-se nos grãos infinitos, o entendem. Quisera eu percebesses a sensação única de fazeres companhia a ti próprio.
E, nas tuas viagens encontrasses toda a espécie de seres vivos, desde os golfinhos até aos camaleões, passando pelos circunspectos cavalos marinhos.E que te admirasses com tudo à tua volta. Extasiado, levitando aqui e ali. Relaxado como se o tempo de deixasse todo o tempo das clepsidras. Vagarosamente.Deliciosamente. Num mundo novo a três dimensões, onde tu interagisses de espanto em espanto. De ruína em pedra. De rua em campo...
Partir como o poeta sem saber se quer voltar. Ou continuar, pelo menos. Solto, devagarinho. Soltando as presilhas dos homens que te dificultam a jornada. Soltando sopros de tangerinas rasgadsa pela brisa das manhãs abortadas pelos tanques virtuais. Soltando o pardalito ou a águia que se entranhou nas tuas veias, nos teus músculos.
Partir é sempre uma escolha peferível, meu filho!
Viajar em busca da génisis da tua personalidade e do teu coração belos! Enormes! Viagem generosa, vagarosa, não faças nada com pressa. jacira
Pois é, Jorge. A procissão ainda vai no adro e os foguetes da incompetência já queimaram bastante a nossa Língua. Tem de ir à urgência hospitalar, pois ela já se magoou muito na arena, com a agravante de terem feito o funeral à etimologia das palavras. Porém, não há "médicos" que a salvem. Estão em greve. E há quem esteja a dormir, na almofada do (des)acordo, o sono dos "justos", pois trata-se de um "fato" que de "fato" lhes serve, muito bem, pois está à medida dos seus obscuros interesses...
ResponderEliminarUm grande abraço para ti Francisco, outro para ti, Jorge, e um forte aplauso para as Mulheres que tenho lido aqui e que valorizam este espaço com tão belos comentários.
Maria João Oliveira
Não há o que espetar em feridas já abertas. Espetar chagas expostas é por demais desumano, indigno de poetas.
ResponderEliminarBeijos no coração! bbrian.
Poeta Francisco, já não há o que espetar em feridas abertas.Espetar chagas abertas é por demais desumano, indigno dos poetas.
ResponderEliminarBeijos no coração! bbrian.
Estou passando, para encontrar os autores... em Contos Breves, para actualizar os dias de Junho que vão passando!
ResponderEliminarAinda não considero os comentários "bem lidos", mas a minha resposta é também ser leitor deles e agradecer sempre a presença, generosidade, amizade, tudo e mais... com que são e sejam feitos!
Abraço, a_braços!!
Sempre de braços abertos, mesmo para quem queira ser anónimo ou si_nónimo... do que sente em Si (dentro de si)...
Espetador/espectador... sempre quero poder ser, reserv(and)o-me o direito de o ser.