Coimbra é uma cidade que funciona, como um lugar
diferente onde volto sempre, para renascer. O que me transforma, como se fosse
uma planta sazonal, nela deixando as minhas raízes, sempre que viajo. Uma história,
passível de contar depressa, é cada regresso. Possível imaginar o Universo em
expansão, sentindo o pulsar da mão abraçando o braço da guitarra, à palheta ou
à unha, as cordas tangidas no coração do instrumento, sentir a guitarrada. Para
o fado se fazer ouvir, só falta soltar a voz, fazendo serenata. Desta deixo,
esta prosa em a©ta do coração, pulsar do peito. Meu preito, está feito!
Que bonito!!!!!
ResponderEliminarBonito é te ver a ler e teu gostar!!!
ResponderEliminarFrancisco, acordei e respirei as manhãs junto ao Mondego, quando eu era uma jovem de vinte anos...! As tuas palavras reavivaram esse lado colorido, afetivo e inesquecível de um amor vivido à sombra das árvores doces e cãndidas do Choupal...Um amor que amadureceu, deu frutos e já me fez regressar duas ou três vezes à serenata na escadaria, com séculos de loucuras juvenis e beijos fogosos! Coimbra está linda nas tuas raízes, nas tuas palavras! Coimbra continua sendo Coimbra. Ainda é esse rio dolente e suave que me embala os sonhos e os sonos. Ainda são as tricanas de há trinta anos a cantarolar nas minhas margens. Ainda é o jardim da Sereia a espreitar-nos o namoro, por altura da Queima...O dedilhar da viola, e dos anos verdes...!A saudade, numa lágrima escondida, quando chegava a hora de partir para a ilha...!
ResponderEliminarBeijinho de saudade, jacira
Onde se lê viola leia-se guitarra(lapso inaceitável)! jacira
ResponderEliminarCanta Coimbra numa naturalidade explêndida de encanto e amor.Belo Poeta!
ResponderEliminarOuço dizer que em Coimbra chora-se de saudade.Beijos no coração! bbrian.