sábado, 28 de abril de 2012

VINÍCIUS A CORES DADO


Vozes, vagidos de bebé chorando, sons trazidos pelo vento, meu entendimento vago, difuso, vagueando. Incerteza, mesmo assim, fui abrir a porta. Aguentei a lufada de ar, os sons não se tornaram mais precisos, voltei a fechar a porta.
No dia seguinte, por mero acaso, encontrei na escada do prédio uma vizinha a contar a outra como o Vinícius acordou a meio da noite, chorava com dores de dentes que estão a nascer e não a deixou dormir.
O mais interessante da história, que agora acha final, a consciência dos nomes (acho eu).

Vinícius

3 comentários:

  1. Vi sua ligação, deixo a minha ;)
    http://diariodedetrasii.blogspot.pt/2012/05/fim-do-dia.html
    Zaida

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  2. Poeta, viajei! Se vou pela minha intuição há em Vinicius uma forte ligação familiar rica no sentido de viver e ao mesmo tempo com herança conturbada.Muito surpreendente! Beijos no coração!

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  3. Amiga, suas intuições e ilações formam belo inter-texto junto ao(s) texto(s)!
    Beijos do coração!

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