domingo, 27 de maio de 2012

À HORA DO CHÁ


Rodando a sombrinha sentia-me a maior, uma turista inspirada! Andava a ver o meu reflexo nas montras, feliz e contente, inconsequente. Sem pressa, sem fazer compras, completa, sem vícios, toda eu uma adoradora da pose, imaginando a falta que me faz um papparazi capaz de reparar na mulher insuperável, desconhecida, bela e frívola? Como chaleira, que começou a ferver! Felizmente o conto está pronto, vou esperar mais uns minutos e servir-me.

Ynsula

8 comentários:

  1. Existe de tudo e de todas Poeta. Triste Ynsula! beijos no coração!

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  2. Oi Olara,
    Feliz a Ynsula, sabe fazer um café ou chá, vai poder tomar o que esteve a fazer... Dá-nos a ler um conto que fala da vida eufórica dos sonhos. Beijos do coração!

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  3. Poeta é o grande erro da leitura: no primeiro momento eu trouxe Ynsula para a vida real.E na realidade dela senti duas variaveis, uma de muita solidão, muito triste, outra de uma mulher ADORADORA DA POSE, necessitada de papparazis, mais triste ainda.
    Em alguns momentos que leio cometo esse pecado de trazer os personagens à vida real, perdoe-me!
    Que Ynsula faça muitos cafés e chás e saborei com pose o próprio sabor da magia. Beijos no coração!

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  4. nada mais feminino do que distrair-se com o próprio reflexo na vidraça e entregar-se ao sonho...

    :)


    parabéns por captar o universo feminino com tanta minúcia, francisco, é um dos maiores encantos dos contos breves das moças, a observação que você faz das mulheres.

    beijo.*.

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  5. Boa noite, lindo nome: Ynsula! Poético, musical e insular.Soubeste como ninguém entrar pela alma dela adentro.A frivolidade faz parte da parte sensual de uma mulher.Servida na medida certa. Até faz bem! Em vez da chávena de chá, por que não servir uma flute, transbordando espumante muito fresco!?Conheces bem isso da "...chaleira a ferver...!"
    Boa noite jacira Amaral

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