Leitora que sou,
sinto vontade que ele se encontre com ela. O narrador assinalou as
características dos personagens, está escrito… irem encontrar-se! Estou
frustrada por tantas páginas com descrições marginais, sem o enlace dos corpos se
dar. Vou escrever a sua boca vermelha, lábios carnudos, inchados, intumescidos
de excitação, erotizados num lamber de língua. Ele vê-a, acabada de entrar na
Estação. Breve corrida, segura-a, ela convida ao beijo com os olhos. Beijam-se
com paixão!
Que momento vibrante do Poeta, da narração faz-se chegar aos sentidos da realidade.Esplêndida Natasha.Beijos no coração!
ResponderEliminarOlara,
EliminarA personagem ganha forma nas formas que formam suas letras, criando Letras literalmente, dando a literatura ao que é literário, de forma literal!
Uma frase, ainda por cima com uma exclamação, não deixa dúvidas. Arranca as escamas todas, vai à derme, elimina a epiderme...
Agradeço por Natasha.
Uma fala:
- De quem falaria quando há pouco falei? Poderia estar a falar de mim, terás percebido que falava de ti?
bbrian, beijos do coração!
Ah, Poeta!Nem falo de cultura e conhecimentos... É nítido seu poder, o dom, a sensibilidade de buscar a poesia.Traz nela o explícito da alma no sentido sentido.A nudez marca como uma cena de algum filme que marcou vidas.Chega ao real de muitas realidades.Consegue da escrita a cena viva.Que mais um Poeta poderia almejar? Escrever e escrever!E nós agradecer e agradecer. Beijos no coração!bbrian
Eliminarbbrian,
EliminarVim ver os comentários, entrando em nova semana!
Acabei reparando que este "O Beijo" já é o segundo texto mais visitado, curioso, espreito. Vejo esta resposta, dou conta da sua variedade e riqueza «A nudez marca como uma cena de algum filme que marcou vidas», cito só uma frase. Acho que seria falha imperdoável não registar este comentário tão rico e expressivo, entretenho-me a fazê-lo: registo & agradecimento :)
Já não vou publicar nada, amanhã voltarei a este dia que foi feriado, coincidindo com o domingo. Despeço-me desejando uma boa semana, também amanhã verei os outros comentários. Agora concentro-me para enviar, receber, sentir e guardar...
Beijos do coração!
F, de Francisco.
ResponderEliminarGabi publicou, publiquei-a, agora divulgo-a.
F
Este conto é o culminar da paixão. Da manifestação máxima da paixão antes da cópula.O enamoramento entre os casais,vestido de uma cumplicidade erótica, rica de sensações!O Beijo! Necessidade, desejo, volúpia...
ResponderEliminarA paixão é das coisas mais indescritíveis e belas que um par apaixonado vive ou conhece. Seria completamente ridículo que algumas vezes na vida não a experimentássemos.Completamente "out of question"(fora de questão).
Voltas ao teu dueto de sempre.Num relance. Num lampejo.Com mestria.
Jacira Amaral/bom fim de tarde
Muito bem sentido Jacira. Beijos no coração!bbrian.
EliminarObrigado,bbrian!
ResponderEliminarbeijos para si também Jacira Amaral
Apesar de já terem falado até em cópula (cala-te Doutor, não completes a frase que é para não aborrecer o amigo) o centro do teu conto, Francisco é a capacidade de observação da personagem, a minuciosa descrição das sensações - causadas na personagem pela visão da cena e o uso de imaginação que tal cena poderia lhe oferecer- e o requinte de um escritor a tramar tudo isso. Não perecebo, definitivamente, todo o resto descrito pela co-autora.
ResponderEliminarMas vou escrever sobre isso no meu blog, co-autoria de postagens, um fenómeno que venho observando nos blogs pelos quais tenho navegado, mas farei lá, que é para ter a liberdade de falar abertamente o que me vier na cachola e fazer uso de uma das funções mais maravilhosas que o Deus da net colocou no mundo virtual, expressar os meus sentimentos no meu sítio de fazê-lo.
Aqui o que deve ficar é os aplausos para o poeta. Muito bom.
Abraço.
Não entendi o apesar e o até.Ainda mais pra quem é coelho e doutor.
ResponderEliminarAcho respeitoso escrever suas emoções no seu espaço, mesmo que tenha poucos leitores. Começa bem Carlos, respeitando o mais sagrado a um Poeta.Tenha muito sucesso! beijos no coração!
Francisco,
ResponderEliminara leitora se transporta para dentro da narrativa e se transforma em escritora. bela metamorfose!
gostei bastante, principalmente por entender que quando no colocamos dentro da leitura, escrevemos também através dela.
beijo.*.
Betina, escrevedora de coisas que sou acredito que o maior júbilo dos verdadeiros Poetas é justamente trazer os leitores para dentro da escrita provocando as sensações de real, em qualquer tema. Assim inspiram e vibram as emoções de quem lê.
ResponderEliminarSão os poetas nus que se fazem sentir na mais bela troca de sentimentos das almas.Tornam-se fios condutores de energia humana.
E nisso eu atesto ter O Poeta Francisco a mais autêntica capacidade, lucidez e magia.Beijos no coração!bbrian.
Olá, boa tarde!
EliminarAinda hoje tentarei voltar, trazendo a transcrição do que escrevi, tarde na noite, antes da madrugada do dia de hoje.
Estou a falar de ter escrito pensando neste blog, onde ontem não vim publicar nada. Tendo, no entanto, dado conta da presença dos comentários com que brindaram os contos publicados.
Transcrever é uma atividade que vai para além da escrita, implica a reescrita e é uma concreção mais que concebível, uma prática empírica e patati-patatá...
Até logo atualizar o meu agradecimento pelos comentários recebidos,
Beijos do coração!
Eu aguardo sempre Assim e Mim ou Contos Breves ou qualquer outro tema. Agradecidas somos nós Poeta. Agradeceremos mais se o Poeta deixar os agradecimentos e escrever, escrever...
EliminarBeijos no coração!
um beijo, bbrian! :)))
EliminarAcabei lembrando a promessa, ao ter a possibilidade da cumprir. Abraços!!
EliminarUM EXERCÍCIO SUPERIOR
PARTE DO PRINCÍPIO
«Toda a sua existência resumia-se em fazer frases de espírito e desagradar o bom senso», “O País do Carnaval”, Jorge Amado
Há exageros que só são exagerados partindo do princípio que exageram, contudo o princípio de que se parte quando se “parte do princípio” tem muito que se lhe diga. Tanto que, podendo, não vejo razão para não poder, resolvi partir do princípio, com o perfeito desejo de chegar a essa parte: o princípio.
Quando estava perto do fim, só me restava acabar. Então, acabei por escrever em letras gordas. Não sem deixar a citação, como se fosse uma epígrafe ou coisa parecida, citando o autor que lia.
LAMENTAR PROFUNDAMENTE
Devo dizer (o que, claro está, faço por escrito) lamentar profundamente não ter vindo ontem agradecer comentários e escrever com os escritores que escrevem comigo neste blog. Faço-o com estas histórias, meio estapafúrdias que deixo nos meus cadernos.
Como não gosto de lamentos, deixo esta com a que a antecedeu. Acabando com a que as antecedeu a ambas, o que dará um tríptico.
DEPREENDER
Digo, não digo? Tirei o cérebro, sem estranhar continuar a ver e a pensar normalmente, de forma imaginativa, depreenda-se! Estou tão entusiasmado com a redacção, depreendo ser depreender um exercício superior!
francico,
Eliminarbela citação do jorge amado!
o texto no comentário merecia um post!
depreender.. que conceito interessante! :)
sem o cérebro, continuar a ver e a agir normalmente só com o olhos do coração! :)
um beijo.*.
Você vem, eu estou, ainda estando!
EliminarBeijos***
Desse tempo remoto
ResponderEliminarTempo de memória
Relva
Que tu cuidavas
Mimando os filhos
E a mãe dos filhos
Que o meu ventre
Reinventara
Relva, relvado de mil brincadeiras
Como se o tempo doce
Como por doçura
Fosse parar ali
Quando
O quando
Era segundo fugaz
Ou tardes inteiras
E a lua tardava…
Jacira Amaral/boa tarde!
Jacira,
EliminarTexto onde o tempo se dobra!...
«Quando/o quando» nos distrai da importância do quem.
A_braços!!
Muito interessante!
ResponderEliminarDe como o leitor, sendo uma parte integrante no contrato de leitura no qual tem de haver um compromisso entre o autor, o texto e o leitor, pode entrar de rompante pelo texto adentro no caso de um dos parceiros não cumprir a sua parte.
Fica o caminho aberto à rebeldia de qualquer um dos outros.
Lídia,
EliminarACTO DE ESCRITA
Há uma narrativa que surge de forma natural, para quem segue uma leitura que apresenta episódios, peripécias, acontecimentos. Isso acontece por demais neste blog, fruto da qualidade dos leitores. Os quais começaram a comentar e comentar-se, dando uma vida imensa, subterrânea, a este nível onde também eu julgo estar a publicar, procurando leitura/leituras quando respondo aos comentários. Esta sensação, tão importante e próxima/própria do "acto de escrita", faz com que seja parco em respostas? Interrogo-me, pois isto soa-me um pouco a desculpa para aparecer quando calha...
Vou dar um título, como quem compôs um texto, o que é bem verdade, já que não é mentira (um piscar de olho brincalhão :)
Abraço, a_braços!!
Olá gente boa!
ResponderEliminarThiago é meu nome, dum dia aziago, digo, quando estou com azia de viver. Se isso acontece muitas vezes, acho que não. Mas, por uma razão absurda, estou a ouvir estas palavras na minha cabeça.
Ah! Finalmente, o silêncio! Vão ler no dia 25 do mês passado, deixarei a ligação no meu nome. O qual vou agora escrever, identificando-o com a publicação que acabo de fazer.
Saudações, as melhores, as mais cordiais!
Sem esquecer a ligação a Ela, num Ele & Ela que, para ser mais misterioso, deixarei envolto numa volta, dum colar dobrado, caindo no colo dela e movendo, a cada passo seu. Seu...
Thiago
Thiago, vou em viagem seguindo o mapa.
ResponderEliminargostei da expressão "carioca" :)
;)
Betina,
EliminarQual a expressão ;)
Beijão
tradução: expressão carioca = "gente boa"
ResponderEliminar:)
Morou... "Bigado" por esclarecer!
EliminarOi xente,
ResponderEliminarMeu nome é Irene, veio com I depois do H. Hélio é meu irmão, o que não faz de mim "irmã" mas irmã, sem dúvida!
Deixei minha participação nos Contos Curtos, espero curtam! Beijinhos
A ligação, fica em meu nome, para o dia onde surge minha letra I... :))
Irene
Olha eu... :)))
ResponderEliminarChico, adorei o texto com os seus choca e checa, imaginómetro ligado em mil wats! votei em ti! ;)
EliminarEu nada entendi Betina.Esse Poeta me faz um embaraço nas ideias.Por mais que eu corra não o alcanço, nem chego perto.Tanto wats que deu curto-circuito na mente.Tem Escritas Dele que só mesmo inteligencias como a sua são capazes.Beijos no coração!
EliminarOi Olara querida,
EliminarAinda bem ontem não deixei o seguinte comentário:
«
Se não me chama-se Hélia, aceitaria bem a ideia de ser helicóptero. Imaginar-me objeto voador, com hélices na horizontal e na vertical, cabeça e cauda.
Esta é uma confissão noturna, com a envergadura das asas abertas dum pássaro embalsamado que herdei e achei ser minha obrigação manter e criar. Ando à espera dum ovo para o qual procuro fazer um ninho na cabeleira, penteando-me como nos finais do século XIX. Quando eram usuais exageradas cabeleiras, onde os cabelos eram forrados, acolchoados…
Isto de tentar ser imaginativa é um atentado contra a imaginação: ser imaginativa luta pelo poder, o poder é a imaginação. Na verdade, o poder caiu na rua…
Com tanto disparate, devo ter tido a arte necessária de cativar quem se queira deixar cativar, para irem ler LÁGRIMAS DERRAMADAS. Enganei-me, digo, CHUVA DE LÁGRIMAS.
Hélia
»
Motivo foi ser tarde e desligar...
Hélia me perdoará? Você perdoa, pois tem um grande coração ;)
Beijos do coração!
Perdoar do que Poeta? CHUVAS DE LÁGRIMAS eu li procurando a alegria, substituindo lágrimas por chuvas de fogos coloridos e reconfortantes. Beijos no coração!
ResponderEliminar«fogos coloridos e reconfortantes», gostei.
EliminarBeijos do coração!
Briga comigo não Poeta, é que às vezes não consigo entender, e leio como sinto. Só isso.
ResponderEliminarO Thiago espero que tenha prestado atenção:
NO CASO INTROSPECTIVO.Beijos no coração!
Faço o mesmo, leio como sinto, publico como sou capaz :)
EliminarBeijos do coração!
Sem comparação né Poeta.Pego rindo de mim mesma.
EliminarBeijos no coração!
Oi Olara,
EliminarÉ altamente saudável! :))
Beijos do coração!
Urbanidades dum nome, «Eu estava nu» e assim ficou ASSIM OU ASSADO, dia 26 de Abril. Ligação no nome,
ResponderEliminarUrbano
fui sonhar teu sonho, Urbano!
Eliminar:)
EMD,
EliminarSempre carinhosa com todos!
Beijos
Cheguei, para o dia 13.
ResponderEliminarJúlia
Lindo...
ResponderEliminarLinda!
Eliminar«Você é linda...», imagina com música :))
EliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEstou a responder a este comentário feito por mim, para informar que o comentário foi removido por mim;)...
EliminarAbraço
...conheceram-se por entre algumas linhas bem ensaiadas, de violento amanho, adocicado nas cartas e nunca descartaram a hipótese de perpendicularem essas linhas!... O mel de mosca fora-se arrastando sobre as linhas de uma insuspeita teia, já cruzada em rede, como as tais perpendiculares esperançadas à espera, também elas, de se cruzarem, transformando assim, um desejo pautado num encontro longe de ser quadriculado!... Bem à maneira antiga, um dia fecharam os envelopes e combinaram dar cartas brancas ao primeiro encontro de suas linhas já trepadoras convulsivas de paredes até aos caibros contados, muito lá no alto e bem a pino, bem teso como a contagem requeria... entrelinhas e desejos que cresciam na mesma proporção do que cada um imaginava nas linhas ávidas do outro!... Combinaram também, na última troca de linhas, que ela estaria à espera com duas linhas na mão e nas quais estaria escrito “sou a tua linha”. Por sua vez, ele, por alinhamento, sairia do comboio na chegada com duas iguais linhas firmes, alinhando na mesma “sou tua linha”. Ambos os pares de linhas, nas suas costas haviam convergido, sem que um do outro soubesse, num “quero o teu beijo”; seria uma surpresa do tamanho de suas longas doces linhas e suas linhas saltariam para idílio de um do outro, encontrando-se, cruzando-se… trocando fluidos que há muito escorriam nas linhas paralelas, aquando de posturas verticais, tal era o desejo de se meterem umas pelas outras, as linhas embeiçadas e ansiosas!...
ResponderEliminarO comboio chegou percorrendo o corpo cúmplice das linhas e duas folhas pautadas caíram, como folhas secas em movimentos laterais de leve… e… suave… queda… lá do alto das pontas dos dedos que a seguravam!...
Ali ficaram dois beijos, no chão, sem dono… sem lábios, servindo de tapete desapercebido pisado por todos os que entravam e saiam dos comboios alinhados na estação, nas linhas que levavam e traziam histórias de linhas desencontradas e sem regresso de beijos... paralelos!...
Bom fim de semana
Abraço
Caro A.
EliminarEspero a curiosidade leitora leve nossos amigos, os leitores, a ler meu agradecimento em teu blog. É uma frase que me parece, em si mesma, uma grande história :)
Ando um contista de cinco costados, antes sobrarem que faltarem.
Grande abraço
Sua inteligência com as palavras é encantadora...
ResponderEliminarBeijo carinhoso.
Encantadora amiga!
EliminarBeijo carinhoso.
Bom dia Poeta!
ResponderEliminarÉ a primeira vez que venho ao teu Blog, e te confesso meu encantamento por tuas poesias que fui saboreando com os olhos de uma brasileira que ama demais os poemas dos meus irmãos portugueses.
Em cada palavra, frase, ponto de exclamação, eu vizualisei a cena de amor e paixão.
Gostei daqui, de ti, e estou a te seguir!
Bjos da Lu...
Grato por trazer sua Luz!
EliminarLendo na extensa lista dos blogs que lê, encontrei um onde me inspirei para escrever um conto. Vou contar:
«
A CALHAR
Leibniz andava à procura da rolha da garrafa do rei da Rússia, feita de cortiça portuguesa, para preservar um vinho do Porto admirável! Tão feliz estava com o achado duma palavra nova, procurava saber qual o significado a dar-lhe. Depois deste feito, a registar no "caderno de significados", iria ler aprofundadamente um estudo sobre as suas considerações filosóficas. Filosoficamente, continuou a beber o seu Oporto... sem se importar com o significado da palavra. De momento, uma vez imaginada, deixada sem outra referência, pronta a ser nome duma nova ciência? Sentiu o sabor na boca atingir um requinte excelente, quis ser este conto o seu agradecimento para o Rei da Rússia, o Czar.
Kris
»
Tenho a letra K da série feminina perdida, acabei de preencher essa falta. Agradeço sua vinda, espero se sinta bem e volte sempre ;) Bjs