Nada mais sincero do que uma lágrima estúpida, caindo sem
autorização dos olhos do "dono". Perco o sono com esta imagem,
pensando captar nela a essência da arte. A emoção do outro, tirando lágrimas
duma emoção que, sendo nossa, nos escapa. E, sem saber bem o porquê, o quando,
o onde, acordamos no instante e nem o queremos ou desejamos, sentimos
interesse... O dono é como um forte tomado de surpresa, uma presa!
Irene trouxe um dos contos mais íntimos que você postou entre os contos breve femininos. é interiorizado, particular, muito feminino e a expressão "dono" é extremamente definitiva aqui como marca de uma intimidade entre ela e o outro. a frase: "O dono é como um forte tomado de surpresa, uma presa!" é marcante!
ResponderEliminarbelo conto, francisco.
um beijo.*.
Gostei, marcante ;)
EliminarHá lágrimas que caem, há lágrimas que interiorizam-se. Ambas são frágeis, devemos pintá-las de cores vivas.Beijos no coração!
ResponderEliminarPintar lágrimas, eis uma ocupação de alquimista descobrindo a alma das emoções! ;)
ResponderEliminarÉ Poeta, que a vida fique bela sendo as lágrimas expostas com sorrisos, substituídas por luzes coloridas. Dá vida tentamos vivê-la só com alegria e prazer.O choro a gente esconde, da alegria façamos uma aquarela.
ResponderEliminarBeijos no coração!bbrian.
É muito íntimo este conto. Vai ao mais fundo do coração de uma mulher. Irene simboliza o lado sensível e feminino da mulher, que derrama uma lágrima, por vezes, solitária e inesperada.Uma lágrima pesada e dorida que, as demais das vezes, se transforma em borboleta.Parabéns,Francisco!Parabéns, Irene!
ResponderEliminarJacira Amaral,bom domingo!
Lágrimas transformadas em borboletas, só pode ser poesia ;)
EliminarContinuação, bom Domingo!