terça-feira, 12 de junho de 2012

ANTES DE DEPOIS


nada x nada = nada...

ANTES DE DEPOIS

As histórias pequenas nascem com a beleza das flores frágeis, belas e efémeras. Vivem a vitalidade da inspiração, com se fossem a preparação de um mergulho para a água ou um salto em altura, projectando o corpo para o ar.
Sobre a fasquia o ajuste da elevação se prepara para a queda, num desamparo controlado esperamos o embate da queda. No entretanto se deu o que nos entretém, o resultado do salto, o superar ou não da fasquia.
As histórias são esta tentação pelo impossível, ficar sobre a fasquia, em equilíbrio, entre antes e depois. 

Teria sido curioso surgir no Dia de Portugal…

5 comentários:

  1. Que texto bacana, Francisco!



    Inspirado por você,

    respirado por mim. ;)



    beijo.*.

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    1. EMD, Bom inspirar em sua respiração... um ciclo virtuoso! Beijos

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  2. Gostaria muito de comentar este texto. Mas ultimamente não entendo mais nada, e quem não entende cala-se! Beijos no coração!

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  3. Olara,
    A dificuldade não deve ter surgido da palavra "ente" na última frase que substitui por entre, a correta. Às vezes estropiamos um texto ao passá-lo, por pequenas coisas; até por, uma pontuação infeliz, o suficiente para alterar radicalmente um texto.
    Quanto aos textos, tentam ser Contos Curtos, indo ao encontro do que desejaria fossem, sendo o que são. Este era para ter sido publicado ontem, ficaria entre um "antes" de dias em que não publiquei e um "depois" de dias onde volto a publicar. Mas, essa leitura que eu mesmo acabo de fazer, o que quer dizer que a pensei, não conta em nada para o "conto". O conto leio como apontando para o momento de suspensão da escrita, quando ela acontece entre um "antes e depois" constituindo-se um "momento" entre o que idealizámos e o que realizamos/realizámos! A fasquia, a vara, o travessão suspenso da forma mais precária possível, só espera que lhe toquem para tornar o salto "inválido". Seja válido o esforço de dar a minha leitura do conto, dou-o por... ponto :)
    Sem ponto nem pesponto, cada leitura, fruto do momento, por vezes não é mais que um instante. Se possível, seja de prazer e boa disposição. Sempre depende duma coisa curiosa na própria palavra que formula o desejo e lhe dá a fórmula? Compreensão, é uma palavra com muito que se lhe diga! ;)
    Beijos do coração!

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  4. Sim Poeta, cada leitura é fruto do momento e também do sentimento de quem lê.Como ando na contramão das escritas prefiro não apetecer.
    Obrigada pela explicação! beijos no coração!

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