«“É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas
não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento
falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma
lentamente no que eu digo...»,
«A distribuição da autora dentro de cada uma das
figuras é visível, mas é forçoso acentuar que isto não constitui defeito,
porque não há a tirania sobre as personagens, mas um feitio próprio de cada uma
delas fotografado em linguagem poética pelo feitio da autora. (...) O cuidado
em gravar não o acontecimento, mas o eco interior de cada acontecimento, seduz
muito mais Clarice Lispector, verdadeira apaixonada disto que os maus poetas
tanto desmoralizam: 'o estado d'alma', esse lugar-comum que aqui se revaloriza
e se prestigia», Guilherme de Figueiredo, escrevendo sobre "Perto do
coração selvagem", primeiro romance de Clarice Lispector.
Está na hora, dar fechamento ao devaneio e captar do mundo obras de espírito, meros "estados de alma"?
Comentários
do Dia 03 de junho de 2012
olara, um castelo de sonhos3 de Junho de
2012 21:04
Li tudo Poeta,
concordo que o fim é quando nosso físico já não acompanhar ou nossa vontade
acabar.
Ah, os
personagens, não fossem eles o que seria de nós?
Já lhe fiz mil,
disposta a outros milhares e todos muito belos. Milhões não terei tempo. Das
coisas que escrevo quase tudo, lembre-se quase, tem um personagem, o Escritor e
Poeta Francisco Coimbra. E dai, como são, onde estão? Só eu sei, as traduções
ficam na imaginação de quem lê. O Carlos lê de uma maneira, a Betina de outra,
Eleonora de outra, Bípede de outra, Você de outra, outros de outras... Bora
comunicar!
Beijos no coração!
Eleonora
Marino Duarte3 de Junho de 2012 21:13
Casimiro,
Não costumo me
alongar em comentários, mas hoje, cativada diante de sua concepção a respeito
da criação de personagens e histórias, gostaria de fazer algumas considerações,
se me permite, e deixar formuladas questões para as quais gostaria de ver
nascer debate e troca de ideias.
• Penso que
acertas quando dizes que a «A prosa, a
poesia, de certo modo tudo o que é escrito, ou pode ser, por tanto, escrita, é
uma tentativa ou a possibilidade de tentar reproduzir a comunicação. Tal com
ela existe, tal como a conhecemos, coisas que queremos dizer, coisas que
entendemos, coisas que podem ser em diferido, ou seja, eu escrevo para poder
ser lido ou para poder ler o que escrevi». Escrevemos para comunicar,
certamente, para deixar as impressões expostas em letras, que bem ditas por
Francisco Coimbra, são como pinturas em uma tela. Está certo! Registamos,
comunicamos, pintamos as letras e delas e com elas construímos a paisagem, que
é a história que queremos contar, que imaginamos comunicar com a grafia das
frases. A palavra que se imagina vira imagem que se verbaliza.
• Li e achei que
desenvolves maravilhosamente as etapas de uma boa escrita. Acho que a questão
de criar um outro que não o “eu” que sou e ter sucesso na empreitada é o que
divide as pessoas que escrevem em duas categorias, os cronistas, que são os que
registam suas impressões sobre as coisas e que dão suas opiniões e por tanto,
não se distanciam de suas personas para poder expor suas ideias e emoções e os
Escritores, que são aqueles capazes de criar pessoas dentro da pessoa que são,
“outros” que agem e vivem de forma muito diversa da forma de quem escreve e
mesmo assim passam a verdade de suas existências a ponto de nos comoverem ou
nos encherem de raiva ou medo. Então, estes são os personagens. Quando tu
chegas ao “personagem”, que é para mim o cerne de toda a história, falas de uma
dúvida com relação a não perceber como os outros criam personagens. A questão:
«quem é que está na minha presença quando
escrevo a presença de alguém» poderia soar para mim como uma pergunta
pertinente. O questionamento me levou a pensar sobre a construção de histórias
e personagens. Pego o fio da meada de teu texto e aqui faço a consideração que
me parece necessária e ainda arrisco, dando como exemplo o Carlos Coelho. O
Coelho, que vem a ser o personagem que identificou autores que supostamente
estão a procura de um personagem, bem poderia servir de pano de fundo para a
explanação magnífica que aqui está, feita por você. Não no sentido de ser um personagem
construído, mas sim no sentido de ser um observador de escritores e desejar ser
obra, com começo, meio e fim de uma escrita. Em suma, ter uma história! Ter uma
história é o desejo de todo o personagem e ter um personagem é o desejo de todo
autor. É aqui que amplio a questão da criação para expor a minha dúvida: um
autor busca um personagem e assim tem uma história? Ou um personagem busca um
autor para ver garantida a sua história? A criação de histórias transcende a
necessidade de criar um personagem? Ou a criação de um bom personagem gera, por
sua simples existência, uma história a seu redor?
Deixo um link que
me parece interessante para ilustrar a criação de personagens e personalidades,
de um gênio da questão:
Parabéns pelo texto e pela colocação das
imagens, livros abertos nas mais variadas situações, ilustrando perfeitamente
cada um dos tópicos. Muito bom mesmo.
Um beijo.*.
olara,
um castelo de sonhos3 de Junho de 2012 21:56
Eleonora, sei que
a opinião pretendida é a do Poeta Francisco. Aflita que sou me intrometo e peço
desculpas.
Eu acho que nem
uma coisa nem outra, autores e personagens surgem quando as almas encontram. Quando
há uma empatia dos espíritos, canais de comunicação mesmo à distância, mesmo
nas diferenças.
Veja o Francisco e
eu, eu e você, é algo natural de pessoas que atraem como parte umas das outras.
Confesso que já fiz milhares de personagens do Poeta Francisco e de Você,
talvez nem escritos.
Tudo parece meio
louco quando eu penso Nele e em Você como nos conhecêssemos numa vida real. É
muito estranho, mas quem é capaz de entender ou explicar? Beijos no coração!
Francisco, por
favor apague esse comentário, fui demais indelicada em opinar parecendo querer
antecipar você. Perdão mais uma vez!
Eleonora
Marino Duarte3 de Junho de 2012 23:12
minha querida, já
tão querida, bbrian,
eu nem consigo
imaginar este blog sem a sua presença, muito menos sem as suas observações!
fico muito feliz por você responder e dar a opinião, pois coloquei uma questão
que nos envolve, tanto como gente que gosta de escrever quanto como leitores:
os personagens, seus desdobramentos, suas histórias e criações. estava mesmo
esperando a sua opinião!
acho uma graça a
sua delicadeza, a sua preocupação, a sua forma tão doce e gentil de mostrar
sempre que respeita o espaço, as pessoas... mas, eu considero que somos amigas,
mesmo que virtuais, já nos vejo cercadas da virtude de nos querer bem. então,
por favor, comente sempre e se antecipe muito, é sinal de cuidado e deferência
para com o que se escreve. e gosto! :)))))
um beijo bem
grande.
Anónimo 3
de Junho de 2012 23:24
Francisco, li-te
até ao fim com alguma sofreguidão e alma. Porque queria ver como seria o
desfecho? Não, não foi só por isso. Foi também porque, à medida que te ia lendo
fui acompanhando, bebendo a tua escrita, buscando as tuas interrogações,
deliciando-me com as conclusões e com as palavras que ficam sempre em aberto.
Ler é uma delícia porque nos alimenta e nos abre a novo mundos, completamente
intocáveis até ali. Ler-te é ir descobrindo passo a passo o teu planeta, o teu
percurso ao serviço seja de que ideia for. Bebi-te fui bebendo as tuas palavras
sabendo que me ia saber bem. Ler-te ou ler é mesmo uma transcendência!!!
A questão das
personagens encanta-me também. Aprecio o modo como te desdobras, como te
"metamorfoseias", como levas a efeito todas as transmutações, como
sabes ser versátil, sem deixares de ser fiel a ti próprio.
Ler é tão íntimo
que me atreveria a dizer que é como se fossem dois amantes, num uníssono
permanente!
Adorei ler-te
sobretudo hoje porque abriste mais janelas, mais varandas, mais pessoas que
coabitam no teu interior. Beijos no coração! Gostei mesmo! Jacira
Anónimo 3
de Junho de 2012 23:36
Li-te com
sofreguidão e alma!
Deliciei-me com as
tuas reflexões, conclusões...!
Abriste mais
janelas, muitas janelas, e varandas também!
Apaixonei-me pelas
pessoas que habitam em ti!
Bebi-te,
embriagei-me com o teu dizer!
Isto da escrita é
único! Trascendetal! Ler-te é viajar por esse teu planeta fora, que não tem
fim. Nem precisa. Lert-te é entrar em comunhão com qualquer uma das tuas
ideias, das tuas personagens, tendo-te como pano de fundo! Ler-te é contagiante
e inspirador. É algo muito íntimo, eu nem sei explicar!
Li-te com sofreguidão
e encantei-me com o teu dizer...
Boa noite beijos
no coração!!!
Jacira Amaral
Anónimo 3 de Junho de 2012 23:40
Francisco, por
favor apaga o segundo comentário. Pareceu-me que o primeiro não tinha sido
publicado! Jacira
O COELHO DE DÉBORAH4 de Junho de 2012
01:09
Vim comentar mas
acabo sendo obrigado a dizer que não percebo, mesmo, seriamente intrigado, o
por quê de Jacira querer transformar TUDO o que lê aqui em ato íntimo, ou seja:
sexo. Isto é claramente um problema de exibicionismo, sem sombra de dúvidas.
Deixa o espaço com um tom de vulgaridade desnecessário e Barthes se revira na
sepultura. Compostura é necessária em público, sempre. Não é possível que com
tanta intimidade e explícita lasciva, não se possa dizer tais palavras por
e-mail, de maneiras que não se comprometa a qualidade da publicação. Se a
leitora partilha a cama do autor e quer deixar isto claro para o
"público" que crie um blog com suas aventuras sexuaios junto aos mil
Franciscos que a possuirem, mas que mantenha por aqui um pouco de compostura.
Que vulgaridade, pá!
Não sei quem se
diverte com tal situação.
Volto depois.
O COELHO DE DÉBORAH4 de Junho de 2012
01:13
P.S e ainda copia
o pordão iluminado de uma das melhores pessoas da internet. Beijos no coração é
a assinatura de Bbrian e faça o favor de respeitá-la!
O
COELHO DE DÉBORAH4 de Junho de 2012 01:36
Digo: Bordão! Mas
bem poderia ser perdão, pois Bbrian é uma doçura de criatura!
olara, um castelo de sonhos4 de Junho de
2012 01:54
Agora que vi os
beijos no coração da Jacira. Faz mal não, os beijos dela são dela, os meus são
meus. Tá tudo bem Coelho. Beijos no coração a la bbrian!
olara,
um castelo de sonhos4 de Junho de 2012 02:05
Carlos, preocupa
não, o Poeta Francisco conhece minha escrita de cabeça pra baixo. Sabe que não
sei escrever, dos meus erros de concordâncias e tudo mais. Saber da minha
escrita é a coisa mais fácil do mundo. Beijos no coração, aliás nos corações
também de Déborah e filhos.
olara,
um castelo de sonhos4 de Junho de 2012 16:12
Carlos, quero
esclarecer:
Reli o texto da
Jacira, sinceramente achei maravilhoso, digno de uma mulher muito bem
resolvida. Assim como Jacira bebeu o texto do Poeta Francisco eu bebi o Dela.
De rompante após
sua manifestação me incomodou somente a possibilidade de confundirem eu e
Jacira. Da expressão Beijos no coração! não sou dona, Jacira ou outras pessoas
podem sim usa-la e não considero desrespeito. Minha intenção é deixar claro que
não sou Jacira e isso fica muito fácil perceber, visto que Ela escreve
espetacular. Tive sim uma tristeza com Ela uma vez que imaginei que Ela fazia o
Francisco sofrer, mas isso é da alçada Deles. Carlos, releia Jacira com um
olhar ameno e verá que é uma linda poesia. Beijos nos corações! A Você Carlos
corações no plural sempre pensando em Déborah e filhos.
O
COELHO DE DÉBORAH4 de Junho de 2012 17:26
Obrigado por
sempre ser gentil com minha esposa e filhotes. É muito bom receber teu carinho.
O COELHO DE DÉBORAH4 de Junho de 2012
17:25
Bbrian, sempre tão
doce,
deixe que eu
esclareça também, quem não gosta da Jacira sou eu, declaradamente e sem sombra
de dúvidas! Reler um texto de Jacira seria para mim revirar-me em metáforas
sexuais e pouca poesia, encontro tal coisa em revistas masculinas classe c.
Veja lá, escrever é mais do que colocar um amontoado de códigos em papel!
Requer alma! O que Jacira faz aqui e eu descobri e a denuncio, é fazer o
Francisco de escada e de quebra arrumar umas quecas com ele.
Gosto muito de si,
Bbrian, mas não me peças para admirar a arrogante e exibida Jacira, não tem a
menor possibilidade. Barthes e os desaforos ainda estão entalados na garganta
do Coelho e para dizer a verdade, não estou nem um pouco preocupado com a
genitália de Francisco, cujo o contato só tive de forma literária lendo o
excelente "ERETO FALO", a fora isso, não sou preocupado com quem os
homens levam para suas camas, mesmo que tenha opinião formada sobre isso, não a
emito nem para os meus parceiros de pocker as sextas. Lamentarei sim se souber
que um poeta tão bom e homem de tanto valor, se mistura com mulheres vazias e
mal educadas, que tem o orgulho na frente da afeição, aí eu lamentarei. Por
aqui meu problema foi a palavra lançada contra mim e contra si também e contra
Eleonora, Teca, leitores deste blog. Claro que a palavra lançada contra o
Francisco foi terrível mas se ele não liga, isso é lá com ele. Eu ligo, e
muito.
Beijinho.
olara, um castelo de sonhos4 de Junho de
2012 17:38
Esqueça isso
Carlos, vamos viver felizes, nem lembro mais do acontecido, nem entendo de
Barthes, eu também fiz e faço minhas besteiras, um dos meus piores defeitos é
ser impulsiva, mas dai 2 minutos esqueço e arrependo tanto. Como é difícil nos
policiarmos, nos polirmos.
Beijos nos
corações!
Anónimo 4 de Junho de 2012 22:45
Obrigado bbrian
por compreender-me e à minha escrita. Cada pessoa tem a sua maneira de se
expressar. A minha pode não agradar a Carlos, paciência. Tem todo o direito de
dizê-lo, embora eu considere que ele já disse tudo aquilo várias vezes.
Torna-se cansativo, repetitivo e tem com um quê de fanatismo.
Francisco volto
mais tarde para trocarmos ideias, palavras, versos ou frases. Admiro-te muito e
vou continuar a admirar-te. Não tenho por hábito ficar com nada entalado na
garganta. Sempre procurei ser livre e limpa. Não quero deixar de ser como sou.
Nunca! Estou viva e tenho uma voz, um sonho, uma "filosofia" que são
parte de mim. Gosto de mim como sou. Penso que exibir-me não faz o meu modo de
sentir o mundo. Essa bola mágica e bela que nos empurra para a frente e que me
faz ser melhor, a cada lua que passa.
Há que fazer um hino,
um bailado de borboletas etéreas à vida, que só um artista como Deus e a
Natureza souberam arquitetar.Um bailado de poalha de oiro ou de sol
deslumbrante!
Boa noite,
Francisco! Jacira Amaral
O COELHO DE DÉBORAH4 de Junho de 2012
23:47
Hã-hã... Me engana
que eu gosto, Amaral. Ainda bem que posso copiar e colar a qualquer tempo as
suas palavras aqui mesmo. Sou fanático por coisas claras e limpas, o oposto de
ti. Do jeito que falas tenho certeza, és my preciuzzz e desde sempre esteve a
zombar do Francisco.
Comentar?
Acho haver uma
boa história, o que aqui procuro reproduzir, dando os sucessivos momentos onde
nos envolvemos num tempo que deixo em aberto. Digamos, falta haver a resposta
do Francisco aos comentários que lhe foram dirigidos. Imagino uma brevidade nas
respostas, uma simplicidade e poder de síntese, um desenvencilhar das questões,
um prazer notório pelo prodígio, frases cortadas da peça servida, um rodízio?
Sendo eu apenas
um personagem-autor, fico ao dispor de poderes divinatórios capazes de me
conduzir a um prognóstico cuja certeza raia o absoluto! O Francisco, se não foramanhã, depois de amanhã, voltará ao dia 3 e lá deixará a sua presença/
pertença, frente/ verso, alimento/ progresso. Não levo muito a sério as
palavras quando brincar me diverte, provavelmente: diverte-me brincar!
Bom, a verdade
verdadinha verdadeira é que sou personagem mais que autor, quando todos os
autores da série masculina dos Contos Breves aqui se juntam em equipe. Por aqui
fico, fiquem bem!
A minha amiga acaba de ganhar o 1º
Prémio, que tantas vezes lhe é devido, de ser a primeira a comentar a
publicação do dia! Dia 3, um dia especial: vem depois do 2, antecede o 4,
agradeço a 5!
Uma prenda, medalha ou coisa que a valha, para pôr ao peito: abraço, a_braços!!
Que seria de mim sem você :)
Beijos do coração!
Uma prenda, medalha ou coisa que a valha, para pôr ao peito: abraço, a_braços!!
Que seria de mim sem você :)
Beijos do coração!
Ligação na foto, à origem recente
onde a fui buscar!
Francisco,
ResponderEliminarAto inédito! O ator desce para a plateia e deixa que o público faça o espetáculo! Fantástico!
Nunca na história de nenhum blog vi algo assim. Parabéns pela ideia!
Várias são as considerações, mas acho que o mais importante para mim, o que eu gostaria muito de dizer é o quanto me diverti vendo os comentários por um prisma de folhetim, foi como ver uma novela da qual faço parte sem ter ainda me dado consciência do quanto são burlescos os personagens: amor e ódio, palavras para apaziguar, o meu personagem passando ao largo da história, fazendo questão de não emitir opinião.. olha, fabulosa oportunidade de ver o poder da mudança de um ângulo. Incrível o resultado. Tudo é o foco que se dá e você acertou na mosca! Ou nas personagens! ;)
Um beijo.*.
«fabulosa oportunidade de ver o poder da mudança», belo ângulo! Um ângulo agudo, abertura em cunha, capaz de ferir uma abertura por onde se encontra/entra nesta sua observação acutilante!
ResponderEliminarBeijos e a medalha... ao peito dum abraço, a_braços!!
Cá me trago, trazendo mais uma publicação:
ResponderEliminarhttp://poemadia.blogspot.pt/2012/06/sentido-da-vida.html
A ligação, deixei-a activa, identificando-a no nome.
Gostei de tudo! Do início ao fim, da cabo a rabo, do topo ao chão. Gosto do espelho que colocastes em nossa cara, gosto da nossa cara à mostra, gosto de teres pego as minhas fotos tão suadas e pesquisadas na net (menos a de meu objecto de fanatismo, Jacira Amaral, pois não me daria ao trabalho de querer ver tal semblante chocho), a minha cara totem de coelho equilibrado em cartola, a evidência da doçura de Bbrian, a superioridade de Eleonora, passando por cima da baixaria e seguindo envolta na luz da qual deriva o seu nome, em Grego, da sua disposição em nos fazer felizes e mais ainda, da sua profunda inteligência e entendimento do ser humano.
ResponderEliminarRealmente estou de pé para lhe aplaudir!
Mandei imprimir a página pois, ao contrário de J.A., sou assumidamente exibido a cerca de minhas observações e opiniões e quero mostrar aos meus amigos como em menos de três meses de vida já ganhei status de seu personagem.
Honra-me! E por que não? Diverte-me. Um dia precisamos sair para dar uns bordejos e pôr o assunto em dia, seria giro ser de suas relações. Quem sabe não juntamos em um passeio os personagens - menos a Jaci, óbvio - e bebemos umas?
Abraço.
Não sei o que escrever, fico muito emocionada com tudo isso.
ResponderEliminarVou ler e reler e tentar me situar, só sei que me vejo num mundo amplo demais prá mim.Beijos nos corações!
Poeta Francisco, tentei deixar esse comentário em poema do dia em Sentido da Vida e não consegui, deixo-o aqui:
ResponderEliminarPoeta, penso as respostas que procuramos ou as perguntas que indagamos muitas vezes são tão nítidas que nos surpreendemos com elas.Dá-se ao riso, ao mergulho sempre! Beijos no coração!
Francisco,acho que a tua ideia foi interessantíssima!Em mim cresce cada vez mais um profundo reconhecimento de que és um artista da palavra. Um artífice multifacetado e limpo(gosto muito desta expressão!), sem fronteiras, nem fivelas apertadas de mais.
ResponderEliminarCom esta homenagem a todos os que te têm acompanhado revelas um altruísmo e uma capacidade de passares sem problemas do palco para a plateia e vice versa. És um grande criador dentro do universo infinito das letras/escritas/leituras.
Unir-nos como se pertencêssemos ao mesmo cordão umbilical foi genial e extremamente humano. Penso que o teu poder artístico é inesgotável e ainda bem para nós, que te lemos!Tenho-me enriquecido tanto aqui, neste teu cantinho livre e afável.Tenho aprendido tantas coisas! Tenho-me sentido mais humana, mais mulher inclusivamente, em certas vertentes.
Desde que aqui venho, e pelas minhas contas são apenas três meses, que cresci e me tornei mais dócil.
Tu, abriste um espaço branco que nos permite trocar palavras ditas com o coração.Tu,permitiste que houvesse diálogos e conversas frutuosas entre todos.
Tu, fizeste com que eu me afaste da metáfora estelizada e diga da silaba simples e orvalhada.Aprendi,aqui que até o Carlos tem direito às suas palavras e ideias, sem me incomodar absolutamente nada.
A tua escrita tem-nos unido, irmanado, criado laços.Laços de cetim ou de chita. Laços. Comunicamos e isso é sair da nossa pequena ilha e abraçarmos o oceano enorme, que espero, nos aguardará.
És o nosso mentor.A caravela que desbrava o caminho poético para a criação literária. Com a tua simplicidade, a tua originalidade, o teu vigor..,
Beijinho amigo, Jacira
Jacira, fez uma homenagem ao Poeta Francisco Coimbra que sempre tentei e nunca consegui.Maravilhoso de ler e sentir. Meus aplausos!
ResponderEliminarBeijos no coração!
Olara, foi mesmo muito sentida.Penso que também é capaz de fazê-lo. Já deu provas da sua doce linguagem e dos seus nobres sentimentos.Atrevo-me a enviar-lhe um beijinho no coração, porque sei que é uma pessoa muito humana. Boa tarde, jacira
EliminarAh, Jacira, considero que fez por mim também.Obrigada!
ResponderEliminarRecebo seus beijos no coraçao com muito carinho e sem ideia nenhuma de atrevimento.Beijos no coração!
Francisco, já conheci um pouco da história desse coelho perigoso e atrevido.Não consigo perceber o porquê dessa amargura. Um coelho de Páscoa que se preze deve ser doce e dócil... Que tal comer uma caixa de "Mon Chéri"! Poderia tornar-se mais delicioso... Ou tomar um banho relaxante nas águas férreas da piscina das Furnas!?Eu até gosto bastante de coelhos.O meu filho teve um, em pequeno todo branco e era tão fofinho!Ajudei-o a nascer e tudo...
ResponderEliminarContinuação de bom feriado, Francisco! Moral da história:eu até gosto de coelhinhos, não fazem mal a ninguém.São tão inofensivos!
Talvez tenha sido esquecimento de assinatura? Deu para a "história" de hoje/ontem.
EliminarNenhuma opinião é inofensiva, se visa terceiros.
Já gozei o voto recebido, obrigado!
Boa tarde, ontem esqueci a assinatura e por esse facto te peço desculpa.Só agora reparei. Ontem estive a ler o blogue do coelho de Páscoa, por isso, surgiu o texto de ontem.Ontem brinquei com o assunto, porque achei piada à cruxifixação e ao resto.
ResponderEliminarjacira Amaral