Chego ao outro lado da rua e
não me encontro, volto para trás. Estou agora a ver passar o transito, as
ideias dominam-me. Como tenho esta ideia? É um mistério. Estou a pensar cruzar
a rua, mesmo sem saber o que vou fazer ao outro lado. Andar sobre uma zebra,
nome cheio de sentido figurado. Dou conta de ter escrito um... vazio de sentido?
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O primeiro comentário vai ser meu, mesmo antes de dar atenção a comentários recebidos. Saliento ter repescado, para esta série da Mina, uma série onde vou colecionando os "seguidores" deste blog. Esperando com a mesma vir a produzir uma nova abordagem à publicação, tornando-a mais imediata. Fazendo-a resultar da leitura "em tempo real", algo com dificuldades objectivas relacionadas com o seu objecto, seguir os "seguidores".
ResponderEliminarHoje procurei um texto onde estivesse presente a palavra mistério, um texto do dia 5.
Pronto, amanhã já são 10. Boa semana!
Um texto do dia 5, trocado por outro texto do dia 5. Um ficou no dia 9, o outro veio para o dia 10.
EliminarAs datas, os números, coisas, todas as coisas, contas num colar ao colo do tempo.
Foi para o dia 10.
Eliminaruma viagem de sentidos na projecção do desejo de encontrar-se fora de si!
ResponderEliminaradorei o movimento de ir-se no mesmo do lugar, típico de poetas!
:)
beijo.*.
23:12 horas depois, antes do rodar as 24h dum dia, venho encontrar uma mão cheia de comentários. Teu é o segundo, o minuto, a hora, é a Hora! de lhe agradecer, agrade teu ser, meu obrigado! Beijos
EliminarFico com a poetisa Eleonora, o vazio de sentido cheio dos sentidos exercidos na busca de perceber a si mesmo.
ResponderEliminarProsa quase zen. Muito bom, amigo.
Abraço.
«na busca de perceber a si mesmo» atingi o Zen :) e ri, como se o riso fosse o levantar voo, duma alegria súbita! Obrigado, a_braços!!
EliminarNão conheço bicho mais perigoso que zebra.
ResponderEliminarEstão sempre se fazendo de lanche para leão mas quando querem passar para trás um olho, passam brincando que ninguém sabe separar uma da outra.
beijoss :)
O olhar... tem tudo a ver com o zebrado da zebra, esse padrão induz ao erro ótico os predadores que têm dificuldade em orientar-se quando tentam apanhar um elemento da manada. Beijos
EliminarOs vazios são, tantas vezes, plenos! É o que vejo aqui.
ResponderEliminarBeijos,
O pleno é o plano superior da consciência, onde a noção de completo se alia ao improviso duma ideia exdrúxula, daquelas que, segundo Pessoa, dão para escrever cartas de amor. Pelo menos... :) achei seu comentário amoroso :)) Beijos
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