sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

SAIA

31. SAIA 
A saia, incólume, pura e branca, tiro-a. Ensaio dois passos de dança, a ideia avança sem saia. Deixo o texto em branco, é a saia… caída, tirada, deixada a caiar de espanto o corpo exposto. 
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jumidlej
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4 comentários:

  1. uma cena tipicamente feminina... nós, mulheres, fazemos muito isso, ficar nós mesmas, nos despindo e brincado de bailarina.

    muito interessante o texto ter sido escrito por uma moça através de um homem.

    gostei, muito, pude visualizar uma intimidade. :)

    um beijo.*.

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  2. Pois é!... Meio despida de preconceitos, mas só pelo meio como meio de uma libertação à porta fechada!... A saia e... sai!, no caso de ter entrado por onde vai ter de sair, sem preconceitos, também, não fosse a saia despida não ter sido o primeiro passo!... Sem tempo para o espanto, porque dos passos seguintes não haveria ficar registo na memória!...
    Agora, antes que a saia caia, saio por onde entrei, antes que alguém me grite: -Saia!...



    Abraço

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    Respostas
    1. A.
      A personagem destas histórias breves só pode ter gostado dum comentário que tenta despir a leitura que faz, dando significado ao corpo - do texto. Abraço.

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