O conto virou rato e fugiu, com medo dum
lagarto. O lagarto virou prato, enchi-o de palavras, o rato voltou. Foi então,
o prato o devorou. Prato de rato o nomeia, dando nome ao prato, afinal lagarto,
afinal… um conto. Uma fábula, onde os animais não falaram.
Gosto de ficar a ouvir a falta de ideias a
falar, porque dá para entender que é uma dança, um equilíbrio ao ritmo dum
improviso, nada sem o prazer de sentir a arte vocabular, encantada com as mãos
do seu par, moldando as marcas do acompanhamento onde o sentir descobre seu
prazer.
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Acerca de mim
Jornalista e Professor, Editor Executivo do programa Caminhos da Roça, sobre cultura caipira e notícias do campo, que cobre o Interior de São Paulo e Sul de Minas. Agradeço ao Bispo pelo convite. O Tertúlia é muito bom!
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na dança da criação o rato foi muito esperto! :)
ResponderEliminarachei lidíssima a imagem: « encantada com as mãos do seu par, moldando as marcas do acompanhamento onde o sentir descobre seu prazer.»
suas ideias tocam música para nós dançarmos!
um beijo!
Oi, você ai... as mãos, gostei do que foste buscar. Dei mão a três pedrinhas, joguei um presépinho :)) Beijos
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