A mão da lélé falou para a mão da lili, trocando palavras sobre a lulu. A lili
deu a mão, a conversa continuou até que chegou a lulu. Três grãos de areia
juntos, lélé, lili e lulu, ficaram fazendo o presépio.
PONTO FINAL Não tenho nenhuma informação, nem consigo uma ideia que me esclareça do porquê do Papa querer excluir o burro e a vaca do presépio. Quanto à lélé, lili e lulu, ilustradas por três ovinhos? têm uma foto achada ao acaso para este caso, um presépio representativo da minha ideia da ideia do Papa, uma não ideia? Incrédulo me confesso sobre o representante máximo da Fé que fez com que levasse água na moleirinha quando bebé que deve ter protestado. Se não o fiz faço-o agora, só para acrescentar algo que já transborda das margens para um centro onde vou fazer, no final (o) ponto final.
A delicadeza de seu presépio é digna das mais altas considerações do real cristianismo: solidariedade, simplicidade e fé. Parabéns!
Quanto a controvérsia sobre a retirada do burro e do boi do presépio... Li a notícia em vários jornais do brasil e da europa, porém agora, depois de tanto protesto e de ter ficado muito mal para o papa a coisa antipática de retirar os dois animais, símbolos da docilidade (boi) e da simplicidade (burro), trabalho (burro) e família (boi), leio que uma jornalista colombiana, que em um site oficial da igreja se chama Villa Betancourt e em outro Carmen Elena Villa, escreveu “esclarecendo” que o papa não retirou os animais, apenas explicou que eles não teriam relevância religiosa no presépio. Parece que a passagem polémica está na página 76 do novo livro do papa, que trata a infância de Jesus. O que a jornalista apresenta de transcrição da tal página 76 é o seguinte: «"O presépio nos leva a pensar nos animais, pois é ali onde eles comem. No Evangelho não se fala neste caso de animais. Mas a meditação guiada pela fé, lendo o Antigo e o Novo Testamento relacionados entre si, preencheu logo esta lacuna, remetendo-se a Isaías 1,3: ‘o boi conhece seu amo, e o asno o presépio do seu dono; Israel não me conhece, meu povo não compreende’".» Eu, como acho que tudo sempre é um grande engodo em se tratando da instituição igreja, percebo que a declaração - pois é óbvio que 10 jornais de considerável respeito, que publicaram a informação na capa de suas respectivas edições, não estão a inventar – deve ter sido dada em alguma entrevista a respeito do livro, quando questionado sobre a tal passagem em que cita o natalício de cristo. Depois, devido ao reboliço negativo na sociedade, resolveu pedir a uma jornalista (colombiana, para ficar bem longe geograficamente do vaticano) para escrever qualquer bobagem e pronto. O fato é que ninguém quer os animais fora e o presépio oficial da praça São Pedro, com cem figuras de terracota, obra do escultor Francesco Artes e que foi doado pela região italiana da Basilicata, ao sul da península italiana, vai sim ter, burro, boi e toda uma cena rural, com mais animais, o que foi uma opção do artista. Bem, e qual o por quê de o artista optar por acrescentar uma cena mais rural ao ato de nascimento do menino? Seria um dos tantos protestos silenciosos que os artistas fizeram durante anos, ao executar obras para a igreja? Seria para dizer: queremos a permanência dos animais na cena? Só esta atitude do artista para mim já denuncia que realmente o papa fez a infeliz declaração.
Boas Festas, Poeta! Tudo de melhor para si e para os seus!
Os comentários que receber serão pessoais, para receber resposta pessoal. Só divulgarei se contiverem esse pedido, justificando o seu motivo. O meu motivo é este, transformar a comunicação numa intenção íntima e (bem) pessoal.
PONTO FINAL
ResponderEliminarNão tenho nenhuma informação, nem consigo uma ideia que me esclareça do porquê do Papa querer excluir o burro e a vaca do presépio. Quanto à lélé, lili e lulu, ilustradas por três ovinhos? têm uma foto achada ao acaso para este caso, um presépio representativo da minha ideia da ideia do Papa, uma não ideia? Incrédulo me confesso sobre o representante máximo da Fé que fez com que levasse água na moleirinha quando bebé que deve ter protestado. Se não o fiz faço-o agora, só para acrescentar algo que já transborda das margens para um centro onde vou fazer, no final (o) ponto final.
ResponderEliminarA delicadeza de seu presépio é digna das mais altas considerações do real cristianismo: solidariedade, simplicidade e fé. Parabéns!
Quanto a controvérsia sobre a retirada do burro e do boi do presépio... Li a notícia em vários jornais do brasil e da europa, porém agora, depois de tanto protesto e de ter ficado muito mal para o papa a coisa antipática de retirar os dois animais, símbolos da docilidade (boi) e da simplicidade (burro), trabalho (burro) e família (boi), leio que uma jornalista colombiana, que em um site oficial da igreja se chama Villa Betancourt e em outro Carmen Elena Villa, escreveu “esclarecendo” que o papa não retirou os animais, apenas explicou que eles não teriam relevância religiosa no presépio. Parece que a passagem polémica está na página 76 do novo livro do papa, que trata a infância de Jesus. O que a jornalista apresenta de transcrição da tal página 76 é o seguinte: «"O presépio nos leva a pensar nos animais, pois é ali onde eles comem. No Evangelho não se fala neste caso de animais. Mas a meditação guiada pela fé, lendo o Antigo e o Novo Testamento relacionados entre si, preencheu logo esta lacuna, remetendo-se a Isaías 1,3: ‘o boi conhece seu amo, e o asno o presépio do seu dono; Israel não me conhece, meu povo não compreende’".»
Eu, como acho que tudo sempre é um grande engodo em se tratando da instituição igreja, percebo que a declaração - pois é óbvio que 10 jornais de considerável respeito, que publicaram a informação na capa de suas respectivas edições, não estão a inventar – deve ter sido dada em alguma entrevista a respeito do livro, quando questionado sobre a tal passagem em que cita o natalício de cristo. Depois, devido ao reboliço negativo na sociedade, resolveu pedir a uma jornalista (colombiana, para ficar bem longe geograficamente do vaticano) para escrever qualquer bobagem e pronto. O fato é que ninguém quer os animais fora e o presépio oficial da praça São Pedro, com cem figuras de terracota, obra do escultor Francesco Artes e que foi doado pela região italiana da Basilicata, ao sul da península italiana, vai sim ter, burro, boi e toda uma cena rural, com mais animais, o que foi uma opção do artista.
Bem, e qual o por quê de o artista optar por acrescentar uma cena mais rural ao ato de nascimento do menino? Seria um dos tantos protestos silenciosos que os artistas fizeram durante anos, ao executar obras para a igreja? Seria para dizer: queremos a permanência dos animais na cena? Só esta atitude do artista para mim já denuncia que realmente o papa fez a infeliz declaração.
Boas Festas, Poeta!
Tudo de melhor para si e para os seus!
Um beijo bem Grande! .*.