sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

PRATO DE RATO

35. PRATO DE RATO
O conto virou rato e fugiu, com medo dum lagarto. O lagarto virou prato, enchi-o de palavras, o rato voltou. Foi então, o prato o devorou. Prato de rato o nomeia, dando nome ao prato, afinal lagarto, afinal… um conto. Uma fábula, onde os animais não falaram.
Gosto de ficar a ouvir a falta de ideias a falar, porque dá para entender que é uma dança, um equilíbrio ao ritmo dum improviso, nada sem o prazer de sentir a arte vocabular, encantada com as mãos do seu par, moldando as marcas do acompanhamento onde o sentir descobre seu prazer.
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Marcos Pizano
Acerca de mim
Jornalista e Professor, Editor Executivo do programa Caminhos da Roça, sobre cultura caipira e notícias do campo, que cobre o Interior de São Paulo e Sul de Minas. Agradeço ao Bispo pelo convite. O Tertúlia é muito bom!
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2 comentários:

  1. na dança da criação o rato foi muito esperto! :)

    achei lidíssima a imagem: « encantada com as mãos do seu par, moldando as marcas do acompanhamento onde o sentir descobre seu prazer.»

    suas ideias tocam música para nós dançarmos!


    um beijo!

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  2. Oi, você ai... as mãos, gostei do que foste buscar. Dei mão a três pedrinhas, joguei um presépinho :)) Beijos

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