segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ANTES DO DIA


4. Vou dormir, antes que o dia se mude, para amanhã.

(4.) Gosto quando nem tudo que parece é, o cubo que parece uma caixa é um cubo. Como não serve para mais nada, aceito-o como uma obra de arte: algo cuja finalidade é de_coração J

A CAIXA

A aparência do cubo dá-lhe a caixa, é uma escultura a desenho J
Sem destoar, saio do tom, emudeço.
Um tiro de palavra seca! Arma de fulminantes.
A criança já não acorda, nem reclama por mais história. Adormeceu porque estava cheia de sono, nem reclamou da história não se parecer com uma história.

Uso sempre a ideia de escrever [para] um escritor emudecido, alguém cansado de procurar a beleza escrevendo frases lindas.

AMOSTRA

a ostra aberta
deixa ver a pérola
nacarada

está bem viva
exposta

numa vitrine de vidro
Assim

Procuremos conhecer os leitores, principalmente os que não inventamos? Acho que inventamos sempre os leitores! Com esta frase memorável, dou-me por desmemoriada, é piada ;)




Acerca de mim
gente que lê e escreve

Hiperligações  Mais »

domingo, 14 de outubro de 2012

BALOIÇANDO


3. A história que mais gosto de contar faço-a só para mim, procurando surpreender o seu segredo, o secreto – desejo de – perder e encontrar. 
Saber existir depois de registar, guardar, expor, possuir, compor e voltar na intuição ou no intelecto, ou viajar, incumbida de subir esta palavra até ao degrau de baixo, caindo para cima, deslizando na maionese, mergulhando a colher na boca, cheia de gelatina, tremente.
Experimente-se registar cada pausa, para sentir cada avanço. Um balanço de balancé, deixa-me satisfeita, baloiçando. 


(3.) O bom dos comentários, isso leva-me à consideração sobre o narrador presentificar o leitor: ser sempre, ou permitir, histórias dentro da história; sendo uma boa história muitas histórias, tantas quantas os comentários possíveis das possíveis leituras, até ao infinito? As coisas que um texto nos dá a pensar, como isso pode variar e varia, de dia para dia, de hora a hora, de momento a momento.
Se eu fosse personagem do autor, não vejo como não ser, inventava-me a pessoa que ele não sendo gostasse de ser. Lá está, seria seu personagem, sendo dela. Já que o narrador é ela.
Estou-me a "vender" à autora, a "vender a minha imagem?". Quem sabe não sou um vampiro, procurando o sangue da escrita!? Imagino um espelho, nele não tenho imagem. É a certeza de vampiro ser, é giro? Giro…»
Acabo de surpreender a Mina a escrever, cometo a maior indiscrição!
Obrigado por vires, seres, estares… presente. Estares, gosta desta palavra assim exposta, aparecendo como um morto-vivo, ganhando uma extra realidade? Vou deitar, para começar o Domingo a horas decentes :))

sábado, 13 de outubro de 2012

CUMPRIR O DESTINO


2.
FIM


(2.) 
Isto não vai acontecer, detesto cumprir destinos. Se puder apanhar um expresso Lisboa/Porto e sair em Coimbra, se isso acontecer, é porque saí desta história e entrei noutra qualquer. Uma regra sobre mim na pessoa de narrador, sentir cada palavra como algo que me determina, pertence e faz – simultaneamente.

Não gosto de sentir estar a falar de mim, sendo perseguida por essa impressão. Se pudesse era um outro, não uma outra, não eu-outro. Um outro, alguém que, não sendo eu, pudesse entender como uma fonte de interesse alheia. Interesse alheio, alguém com interesse para si mesmo ou mesma. Fonte de interesse permanente, contínua. Alheia, alheio de mim com imensa facilidade, fico até perder ideia do que ia… deixei de dizer.

É muito fácil falar por falar, ter prazer em ouvir a nossa voz, sentir essa companhia, esse interesse. Interessa-me este interesse, o interessante do interessar, os meandros deste verbo. As voltas mississipianas de serpentear, sem pressa de chegar. Hoje – neste momento, a ideia não me desagrada. Nem assim, já me desagrada.

Falar por falar baloiçando, baloiçando…



Não consegui evitar, acabei mesmo por escrever.
Não conseguir: é errado registar a negativa antes do verbo, não tentei conseguir. Ia dar no Fim, aos 2?
2? Que número!
Acabei por escrever, dando continuidade, como tinha pensado.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

IRONIA DO DESTINO

1. Podem admirar-se se, por ironia do destino, amanhã escrever (como aqui está escrito): Cumprir o Destino.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SENTIR EM CASA


Há uma altura qualquer em que nos sentimos em casa, quando descobrimos estar onde reconhecemos os cantos. O espaço, sendo conhecido, geralmente transmite uma noção de calma e tranquilidade. Sendo verdade para espaços físicos, é-o igualmente para universos mentais ou virtuais. Como este, onde me desloco tendo como foco a existência dum meio onde publico o que escrevo, de modo a poder ser lida.
Trata-se duma experiência completamente nova, inesperada e inexplorada, a explorar. Faço-o com a facilidade de quem sabe o essencial, estar viva e viver.
Ser personagem e personificar (um)a pessoa, é o mínimo que podemos ser. Pode exigir o máximo, ser de modo a ter um reconhecimento de quem somos. Uma coisa que só faz sentido profundo, completo, radical, acontecendo sem, para tal fato, termos de fazer mais do que ser.
Uma das coisas que procuro pôr no meu modo de exteriorizar o meu ser, a racionalidade. Entrar na idade da razão, emitir juízos sobre as coisas sem me abandonar por completo à subjectividade das impressões como acontece quando falamos do quente ou do frio.
Ser mulher como se pudesse ser homem, sem me entregar aos estereótipos do género. O fato de introduzir esse elemento no meu perfil ficcional, ajuda-me a encarar a escrita como um desafio. A qualquer hora, em qualquer dia, neste momento, a qualquer instante, há uma ocupação onde Assim poderia registar uma ideia, ter um pensamento, ser quem eu gostaria.
Admirando o perfil do autor do blog, vendo como o partilha com um heterónimo, apetecer-me-ia ser heterónima. Mas, nasce-se heterónima, não se decide ser heterónima.
Até pode ser que esteja completamente enganada, não me interessa nada. De acordo com o meu perfil ficcional, só me preocupo com o que me interessa de forma veemente. Apanhar a veia duma ideia, circular no seu sangue, entrar na linfa, estar na fauna e flora da língua.
Geralmente escrevo até preencher uma folha de caderno, chegada ao fim recolho a recompensa de… acabar.
Vou deixar o… rascunho? Um agendamento, para ser publicada qual Cinderela… depois da meia-noite!

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

SUPONHAMOS


A data vem truncada, a hora errada. Entre a troca e o erro, deixo ficar o suponhamos. A realidade virtual tem suas virtudes, no mais vai da virtualidade ao engano.
Vou voltar a não assinar, mesmo acreditando no anónimo ato que é meu nome. Mina a que escreveu MINA, garimpando palavras. A "Mina" foi abandonada, a escrita conti_nua… 

terça-feira, 9 de outubro de 2012

DIÓSPIRO


A minha maneira de escrever é a de sempre, a mesma. À mesma acrescento um acento em dióspiro, procurando o fruto na imaginação e comendo-o feliz, com um suspiro!

Já mudei a minha maneira de escrever, não podia ser de outro modo, agora crio uma escrita virtual, experimento.
Mina

segunda-feira, 8 de outubro de 2012


Deixem que me apresente como uma "outro", a palavra existe no feminino, a ideia é masculina!? Na dúvida, vou pela ideia… Se me pudesse desdobrar num outro, eu, seria este. Não teria nome, seria anónimo e escreveria com o meu nome, como se não existisse, ou a minha existência fosse, um suporte breve e passageiro, para o enunciado duma poesia que me dispensa de ter responsabilidades sobre a vida e sobre tudo o que dela sobra: poesia?


LO

tropecei numa pedra quando sai à rua
não julguei a pedra e também

não a pude jogar fora

ela já estava
onde devia ficar

joguei-me ao caminho para segui(-lo)…
Mina

sábado, 6 de outubro de 2012

TESTAMENTOS (C)



quando já não for
ainda serei
o que tiver sido

haverá lápides
comemorativas

da minha passagem



regresso ao passado
viajo ao futuro
a viver no Entrudo

sou uma erva
daninha

para aninhar um ninho



cresço o desvario
nunca avario
a loucura

é loura
beldade nua

crua coroa de prazer
C


Três testamentos para um só momento, recuperando Tempo.

PÃO OU VINHO

Alguma flutuações de humor caracterizam o carácter de C, já nasceu assim. Assim não é, Assim nunca será. Heterónimos não há mais, há Assim, é só um. Quanto aos personagens, morrem nas cascas como os ovos goros, ou vivem na pedra, petrificados no tempo templo Passagem Infinita da Vida divinizada a nada, na falta de Pão ou Vinho.

Acrescento um comentário, umas horas passadas:
Mim, dou por mim a querer que o amor de Assim é uma súmula, do sumo da sua Poesia.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

NATUREZA DOS VERSOS

eu que tenho direitos hereditários
a todos os sonhos do mundo
bem como aos títulos de nobreza
de quem se arma cavaleiro
pela pureza do coração intacto
ungido da inspiração divina
dos adivinhos da beleza em tudo
ou qualquer coisa feita poética
duma natureza diversa dos versos

pois sou eu, assim mesmo, uno
com o Universo pejado de astros
onde viajantes errantes viajam
meteoritos de uma vida precária
cujo impacto se pressente vindo
das memórias minerais e outras
cada uma mais real que a outra
no conjunto informe das formas
arquetípicas do natural primeiro

sou republicano ao rés do riso
cristalino das crianças felizes
cuja natureza acredita a verdade
sem desconfiar de Deus e ainda
menos da não existência do Pai
Natal de todos os dias nascidos
Para serem aniversário de Jesus
sem necessidade de ser pregado
a nenhuma cruz, assino de cruz

X

terça-feira, 25 de setembro de 2012

ARCOS DA LAPA


ARCOS DA LAPA

Ilustração retirada da Net por EMD – Eleonora Marino Duarte

RUA DAS PUTAS

na "rua das putas"
não há disputa,
está doendo;

doida para dar,
só quero…

ouvir "Vem puta!"

CALADA DA NOITE

Saio sozinho para a parte menos iluminada da cidade, onde as ruas são estreitas e silenciosas. Algo, pela calada da noite, me faz aqui sentir em casa: querendo ser… proscrito.

CANÇÃO

na canção de prostituto
não a quero eu fazer
sem amor humano

despejada numa sarjeta
dum lirismo agónico

dela não há mais a dizer

FALA(S) EM SILÊNCIO

A construção de personagens só tem um limite, a palavra a desenhar falas em silêncio.
P (pois proscrito prostituto puto…)

VAZIO IMBECIL

Ando na margem negra da folha branca caída onde a noite é caiada de breu, no antagonismo antagónico de ser agónico, entregando a alma ao criador sem vontade. Mesmo sendo ela, vazia e imbecil.

Desafio: constrói um texto, sobre o personagem: P

sábado, 22 de setembro de 2012

"CANÇÃO DE BANDIDO"


a) Observe a cena por 2 minutos no mínimo...
b)Imagine-se que você é o jovem ajoelhado...
c)Crie um dialogo entre o jovem e a Moça
d)Detalhe ela ri - descreva em narrativa o motivo do riso .

"Desafio Proposto por Marcio Marcelo do Nascimento Sena" - Imagem capturada no Google" 


(casal em lua de mel)

- Dá-me tua mão para inspirar "canção de bandido" (sorri)
- Bandido, vai-me roubar o coração? (séria…)
- Quero autorização para te raptar! (sério)
- Mais ainda? (ri, na altura da foto)

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A COMICHÃO DA RAZÃO


Sem saber como, ultrapassando a razão, a escrita impõe-se, descobre naturalmente a poesia:

é o ritmo                           (CIRCO
do circo de feras                  DE
animado por treinador          FÉRIAS)
adestrando… pulgas?

A comichão da razão – rasura o verso livre, procurando dar-lhe o destino da prosa, é o texto.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

À VOLTA



andou à volta dum baloiço
pensando se se iria baloiçar
andando dum lado para outro
subindo à frente e indo atrás
subir e descer indefinidamente
enquanto se mantivesse
a dar balanço ao baloiço
até ficar parado e sentir
um peso desmedido poisar
sobre os seus ombros
demasiadamente cansados
para dar conta do recado
de manter a cabeça erguida
acima do peito olhando tudo
à sua volta com garbo evidente
        querendo avisar o desastre
        de ir cair no chão redondo
        tocando com sua testa
        os joelhos recolhidos
        pelos braços nas pernas
deixando-se ficar de forma
inexpressiva com a distância
de destas palavras olhar-se
a ver um futuro tão incerto
entrar dentro do tempo!
       
Venho de escrever e publicar PARTILHA

domingo, 26 de agosto de 2012

UNI_VERSOS


Todo o poeta vive entre a Vida e a Morte, sonhando o absoluto das coisas, conhecer a sua substância; disse eu…
Eu :))


(A)

REALIDADE

Vida e Morte
são uma só
realidade
Assim

TRIVIALIDADE

Morte e Vida
são uma realidade
universal
Mim

(B)

A VIDA

esfuma-se o tempo
em palavras que tento
para as apanhar
Assim

A MORTE

uma nostalgia outra
como se conhecesse dela
um "descanso eterno"
Mim

(C) 

TRÍPTICO DA REDENÇÃO

I – CARINHO

para ti amigo
quando te sintas
entre Vida e Morte

o caminho para Marte
é guerra pela vida

com carinho de Vénus!
Assim

II – CA(R)RINHO

rio o teu amigo
convertido súbito
a um ataque pagão

é paganismo
vindo de carrinho

trazendo todo o carinho!
Mim

III – CARNINHA

ritual satânico
a colheita de maçãs
feita no pomar

olhar as coxas
fortes das moças

(a)caricias da imaginação
R

sábado, 25 de agosto de 2012

PRENÚNCIO


Hoje apercebi-me de ter perdido uma leitora! Como se perde uma leitora? Não sei, se me propuser falar de motivos, desconheço. De qualquer modo, ao fim de dois anos, o Diário de Letras II mais o seu nome são uma e outra coisa: blog e nomenclatura.
Como acho os fins tão importantes como os princípios, dou os fins por prontos a manterem-se, os princípios permanentes e inalterados, falta apenas um final. Porque amanhã é Sábado, amanhã será…

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

GHOST WRITTER


No dia em que acrescentei ao meu perfil o "ghost writter", pediram-me para escrever sobre mim e assinar com o nome de outro. Nada a fazer, tem de ser. Pode ser? Pois é, decidi escrever sem ser eu a assinar, nem dar a assinar a ninguém. História simples do que me fez – como sou, hipótese de ser – muita(s) leitura(s).
Excessivo como sou, quis ser visto com ela agarrada a mim. Foi deste modo que acrescentei uma imagem retirada da Internet sem conhecer a autoria. Cá está o texto completo, da minha auto_ria…

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

MORCEGADA


A leitura poder dar matéria à escrita - é o verdadeiro papel alquímico de um escritor. Escrevente, escrevedor, palavras diferentes com as quais nos posicionamos, perante o acto da escrita.
As "morcegadas", registo das aventuras de homem morcego. Preenchendo cadernos de aventuras: a escrita é, sem dúvida, ela mesma, mais uma.
Batman

terça-feira, 21 de agosto de 2012

ELEMENTO-CHAVE


"Tenho uma filha da tua idade, dentro de dias, quando passar dos treze para os catorze."
Acabei escrevendo a frase, como se a tivesse visto dentro da cabeça. Projectá-la, não obedece a qualquer projecto, apenas um deixar acontecer. Claro, ficas curiosa, gostarias de saber a cor dos seus cabelos, qualquer coisa deste género. Tudo que dizemos de nós e dos outros, é insuficiente... Um pouco mais, torna-se redundante. O que será que importa dizer, para dar aos outros uma sensação de nos conhecerem? A possibilidade de nos reconhecerem é, sem dúvida, o elemento chave.
O escritor – olhou para as unhas, estavam exactamente – no sítio do costume. Olhou para dentro da cabeça como se não visse mais frase nenhuma, era o Fim.

o escritório
(o escritor ainda não era uma pessoa, para ser um verdadeiro personagem deveria sentar-se; a mania de escrever como quem toma apontamento das ideias, quase sempre de pé)

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

CAPA DE HERÓI


A data, uma hora e, a partir dela, a informação do dia estar próximo a ter sido. Duo de palavras formulando uma ideia onde fico, tentando ir com o dia – no dia, pelo dia, com – o dia. Registando das palavras a realidade da escrita, onde sempre encontro variadas vertentes dum sólido ortorrômbico, cuja cristalização surge da gelatina do cérebro a usar a corrente eléctrica da energia gerada – entre a ponta dos dedos e a passagem do movimento – andando bicicleta, voando pássaro, ganhando uma capa de herói terrestre, extraterrestre.

Superman

sábado, 18 de agosto de 2012

PESSOA 26


É Ela, é ele. Ele olha-a, com a sua visão de raio X… iça! Chiça, é Xiça, iça!!! Que visões, cuja descrição começo a descrever. A visão penetra a cabeleira, fio a fio, todos os fios de cabelo, analisa a pele, o osso, entra em contacto com o cérebro. Lê as suas vilosidades, saliências, veias, canais, película protectora. Concentra-se, sobre a forma de energia, começa a aquecer. Até a sua visão se fundir com a massa, segundo a fórmula E=m.c2 cuja descrição matemática nos apresenta uma potência de 2 e um produto. Tudo é Energia, começa a captar os seus pensamentos. Regista a memória de Lois:
«”Escreve bem em inglês, mas fala muito mal por causa do aparelho recente nos dentes, isso impede a pronúncia correta. Ela fica com vergonha na aula e não quer dizer os textos em voz alta. Está ficando com as notas muito baixas. Cora com facilidade é muito tímida. Chamei ela para ser minha melhor amiga. Ela aceitou! Me contou que quando o pai saiu de casa a mãe chorou um dia inteiro e ela penso que gostaria de saber se chorar poderia matar uma pessoa. Fez uma pesquisa na Internet e descobriu que existe a hipótese de haver um desgaste do canal lagrimal e ele ressecar, passando a pessoa a ter se usar lágrimas portáteis. Fiquei meio chocada e meio fascinada com o termo “lágrimas portáteis”… 
Senti o que se define no dicionário como compaixão.”»
Vai ter com o Doutor Coelho, na companhia de bbrian, são atendidos em vídeo conferência…
Doutor Coelho – Cadê EMD e Bípede? Francisco, cadê o Francisco??
Superman, levanta voo e sai, de mansinho.
bbrian – Eu não sei.
Francisco – publica o conto, inacabado?
O Superman foi pesquisar nos Contos Breves, encontrei este link aberto:

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

DA FLOR AO(S) FRUTO(S)


«"O passado tem uma função devoradora."
Bah, menino, eu amei!»,
Bipede Falante
«Agora só sei dizer: é o que é, profundo»;
«Parabéns a sua arte junto da Betina e dos poetas.Muito bom ouvir»,
Bbrian, Olara
«lado a lado no sol e na chuva em meio a risos ou a lágrimas./ beijoss :)
ps. Você é um doce sem ser melado rsrsrs»,
Bipede Falante
«O texto e o carinho, impecáveis!»;
«Não se pode perder o momento, nem a verdade que vem junto com uma comoção»,
Carlos Coelho
«Um escritor que me ensinou a ler o pouco que sei»;
«sobre Ela: tento entender os opostos, a sensibilidade emocional e os exemplos explícitos ao longo da vida, a importância do berço»;
«as amizades verdadeiras são marcos, são princípios»;
«capacidade do resgaste através das verdades.
Beijos nos corações!»
Bbrian, Olara
«É um amor sem reservas e com entrega total. Um sucesso»,
Eleonora Marino Duarte;
«Não arredei o pé!
Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é»,
Bbrian, Olara
Cesaria Evora - Mae velha (Nando da Cruz)
«A prova que o bom gosto dá fruto, fica presente na sementeira que aqui é feita, sempre deixando flores ;)
Beijos»,
Francisco Coimbra

Assim, de forma rápida e o mais precisa… possível!
Foi lendo os emails com os comentários, por ordem de chegada. Fui registando a sua presença, por breves passagens dos mesmos. Escolhi um vídeo. Visitei dois blogs, entrando também para os comentários.

PS: Fui à toca… Só depois de ter escrito estas reticências, lá vou deixar mais um comentário. Em "toca", se tocar, deixo a ligação, a hiperligação! Os comentários, tudo são comentários, até as saudações, comentam a realidade, são o real das palavras na passagem dos dias…

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

AMIZADE PROFUNDA

Você acrescenta algo à nossa realidade, à minha, Assim, Mim, Betina, Coelho, Lois, até ao Superman! É supremo e indiscritível viver com alguém que goste de nós duma forma tão próxima: «Não há longe nem distância» torna-se uma ideia tão próxima/própria, pensamento, presença, dá-nos realidade onde, em geral, apenas se encontra um meio, veículo, modo de comunicar para estarmos quando não podemos estar.
Claro, andam todos os que escrevem à procura de estar quando não estão, de ficar quando foram. Isso só se consegue através do amor, o sentimento que nos liga de forma harmoniosa. Não falo de desejo, de necessidade e muito menos de crença. Este amor não quer a crença, ele acredita que não é desejo nem fé, é o que é. Como se pudéssemos ter por amizade o amor, nosso amor é uma amizade profunda.
Beijos do coração!
In comentários "ACTO DE CONTRIÇÃO"

NA VOLTA

Meus queridos/as,
Meu blog é intimista! Aliás, eu sou tímido :)
Cada um pode dizer de si o que quiser, na volta… é o que os outros acharem.

QUIÇÁ…


As palavras têm o poder dos sonhos, porque é da sua natureza servirem para representar a realidade. De forma a ter presente, o que se encontra ausente. Até, a permitir o inverso, tomar como ausente o próprio sujeito, dando-lhe poder de idealizar um "outro" e representar personagens. Agem desse modo como um mundo onde o Mundo muda e amplia, quando nos transporta e leva à poesia. No melhor dos mundos, registando-a, em Poesia. Palavras com ritmo e emoção, onde a música sempre faz parte da composição, dando a posição de quem procura o poema: a voz desafiando o canto, ou quiçá… ser ouvida em silêncio?
Quem ouvir as gravações que fiz, o que fica por fazer, é imaginar como seria, na sua voz, dar voz ao poema: ler alto… em silêncio… com fundo musical?

Qual o texto da sua petição?
Criei/criámos uma página "O Declamador", gosta_ria... de dá-la a ler a quem se interessa-se pelo tema Poesia.
http://www.avaaz.org/po/petition/Ler_ouvir_divulgar_Poesia/?tfwmcab

sábado, 11 de agosto de 2012

PLANETA DIÁRIO


Xangô e Oxalá me guiem, as palavras para alguma coisa hão-de servir, escrevendo estou sob influência do grande Chico Xavier. A filha dos meus patrões, que canta na missa, abriu os meus horizontes e hoje já sei montar bisontes perseguidos pelos índios e ter visões de mescalina nos desertos do Novo México! Um cato abre-se e dele sai uma bola brilhante, tenho medo de me aproximar dela. Brilha intensamente, vejo um filme na internet.
Lois, me acompanhe na visão, dou-lhe uma breve transcrição:
«O estudo das constelações lhe revelou que a humanidade era a união vivente entre o céu e a terra.»
http://www.youtube.com/watch?v=Nzh2Sa1qsfo&feature=related
Documentário.Olho de hórus - 01 - Escola de Mistérios
Voltando à Terra…
http://coellhodedeborah.blogspot.pt/2012/08/correspondencia-planeta-diario.html
No sincretismo religioso, Xangô e Oxalá, estive sob influência de São João Batista (Xangô menino) e São Jerónimo (Xangô adulto), o protector dos viajantes! Jesus Cristo (Oxalá)!!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ACTO DE CONTRIÇÃO


Deus, eu aprendi a fazer orações breves, para me arrepender de todos os pecados. Quando dei conta, já não era um pecador. Hoje, apenas por um motivo literário, voltei a sentir o aguilhão da culpa. Uma inocente vontade de pecar, só para me confessar de qualquer coisa. Na verdade, a curiosidade de pensar num castigo. Pensei num Padre-nosso, achei suficiente. O pecado peca só por ser demasiado inocente, isso pareceu-me mau. Está feito, não há como evitar, talvez um dia deste necessite novo…

terça-feira, 7 de agosto de 2012

PROVA ONTOLÓGICA

Se alguém quiser ter a certeza que Deus existe, nunca deverá procurar a certeza onde ela não existe. Estou a pensar nas provas ontológicas, simples armadilhas, montadas por silogismos: "se Deus não existisse, a sua ideia em nós, não poderia traduzir uma realidade mais perfeita do que a vivida". Começamos a pensar, dá uma soltura…
Symphony No. 9 ~ Beethoven

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

POMBINHAS DA CATRINA


Enquanto leio e creio em Deus uno ou trino, nas pombinhas da catrina e tudo o mais, um catraio brinca distraído com duas caricas. Às quais talvez chame latichas, latinhas, capsulas, ou, surpreendentemente, se lhe perguntarem "Que nome dás às peças com que estás a brincar?", talvez responda, "Não sei!". Volta os olhos para as caricas, sem dar importância ao seu nome.

Músicas da Carochinha - 14 - As Pombinhas da Catrina

domingo, 5 de agosto de 2012

INSPIRAÇÃO SOBRENATURAL


Escrever é como fazer círculos na água, esperando que eles se prolonguem até ao infinito. Quando se atenuam e parecem desaparecer, palavras cantam baixinho a encantar o silêncio. Com ele dão passos de valsa, sonhando regressar ao impacto entre espírito e matéria. É cozer com "a veia" a inspiração sobrenatural que ilumina a fonte dos criadores, de grandes oradores em público, do público enlevado!
http://www.youtube.com/watch?v=6cUqPAlhgGE
GRUPO DE PAGODE INSPIRAÇÃO DIVINA

sábado, 4 de agosto de 2012

FAZENDO A IDEIA

A beleza em cima de todas as coisas, escondida onde menos se espera, sempre à mostra. Termos presente que as coisas são invisíveis para quem não repara, sendo para quem as sente. A visão, uma função do cérebro, tendo-o (na sua totalidade) como órgão! Um parênteses maior que as frases todas, fazendo a ideia, em todas as suas fases e feses. Um orgão tocando... 
http://www.youtube.com/watch?v=VOmesYUXyfY
 Lá não há dor (Never grow old) - Órgão e vozes

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

SEM DESTINO NEM FIM

Nas meditações a ideia que vem é a ideia que vai, nada se fixa e o fixe é um feixe de Luz brilhante e pura capaz de durar a vida, dourar a moldura, emoldurar a sua própria presença, liquefazendo um sólido até ser líquido estado em estado gasoso no sentido da mudança, um etéreo ter do éter, preenchendo o espaço no lugar do vazio, dando outros nomes às coisas, na pertença da presença à sua ausência, sem destino nem fim.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

COMO SE DEUS EXISTISSE 2

Creio nas coisas obscenas como se valessem a pena, o seu excesso só a meus olhos existe e é mera conjectura cultural, sem qualquer sentido real sob as coisas da vida, do mundo e de cada um daqueles que é interveniente no acto que se ata por dentro, na nudez completa da realidade onde o dez, a totalidade, não é o máximo é, no mínimo, o Todo!
http://www.youtube.com/watch?v=Nx08MK_O_TQ&feature=related
“VULGAR DISPLAY OF POWER” - Pantera

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A RAZÃO DO AMOR


Elo 1, leia-se Ele 1, Deus está em todas as coisas e todas as coisas estão em Deus!
Saber se Deus existe, só é uma dúvida para quem não o inventa, creia e invente-O! É o grande O, O glorioso… o O dos… grandes voos.!.

Assim é o meu mestre, meu mestre é o Assim! Assim é o mestre, falo em Mim? Onde anda essa deusa!?