sexta-feira, 22 de junho de 2012

BELA ADORMECIDA

«O que posso dizer é que escrevo», 

Até que um dia, saindo das palavras, deixando as frases, acordou com o canto dum galo. Estava mudo, os pensamentos eram agora acordes musicais, escutava música. Como nunca aprendera a representar notas, acordes, sons e tons se entoavam nele, espantado, nem piscava...
Voltou para a cama esperando que a sua Bela Adormecida acordasse e lhe desse um beijo na boca. Era um conto infantil, chegando com a variante de quem dava um beijo a quem. Aos poucos? De repente! Voltava a conhecer ideias, pensamentos, histórias, voltava aos contos.

9 comentários:

  1. Voltava aos contos após um belo beijo. Muito inspirador! Beijos no coração!

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  2. Olara, essa foi a leitura que fiz! ;)
    Beijos do coração!

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  3. Nossa Poeta, viajei nessa música! Perfeita! Beijos no coração!

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  4. Poeta, tentei deixar O CAMINHO DO MAR em F.C. e não consegui. Beijos no coração!

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  5. poeta, vou fazer diferente!
    vou partilhar a forma como fiz a leitura do post, as impressões e interpretações, tentando achar uma função prática para as minhas vindas... e assim, deixo registada aqui a forma como faço para ler este blog.

    começo uma nova experiência com leitora, relatar como leio Francisco Coimbra e dividir com os outros leitores o caminho que vou traçando pela literatura de quem admiro como autor.

    primeiro fiz uso do link onde está escrito F.C, abreviatura de Francisco Coimbra. surpreendentemente fui dar no domínio I|Wix.com, um provedor de sites. a surpresa se deveu ao facto de não ter sabido da existência dele antes, pois acompanho a obra e já visitei todos os lugares disponíveis na pesquisa do google onde diz que o poeta tenha escrito, então foi uma viagem por um mundo novo.. antes de prosseguir, retornei ao Diário de Letras II e liguei a música que está disponível no link do som13.com, para que pudesse fazer o tour pelo site ao som da música proposta. a música navras pertence ao filme citado, matrix, e é a última do último filme. fantástica composição que deu ao meu passeio pelo espaço descoberto um embalo surrealista que casou perfeitamente com as fotos que lá estão (do fotografo italiano gianluca, designe gráfico.). foi uma viagem sensorial da qual trouxe:
    EXPONHO

    o que escrevo
    é o que posso
    dizer expondo-

    -o de modos
    bem diversos

    fazendo versos
    Assim

    e o encanto de ter um novo endereço para ir visitar a arte de francisco. gostei imenso do site e do bom gosto que por lá está.
    depois, ainda ao som de navras, fui até a primeira postagem do autor thiago, e revi o link post na palavra Ela, fui até o blog linkado e reli minha própria postagem: Se-Du-Zir, história que conta como a odalisca arenda seduziu o xaique hanuff, dentro do meu imaginário. retornei ao conto do thiago e percebi uma curiosidade pela arte da escrita, onde ele tenta desvendar os mecanismos da arte de (e)laborar, deixando o ‘e’ destacado da palavra elaboração para que a elaboração também remeta a laboração, ao trabalho de elaborar.
    retornando ao post inicial, percebi em thiago a continuação da procura por uma elaboração artística literária, só que em um estágio mais adiante, pois passou a se aperceber do que está a volta e tentar tirar daquilo que o cerca a inspiração da arte. ouve música, tenta decifrá-la., os aspectos da criação lhe chamam a atenção, seja o cântico do canto de um galo, seja a composição navras...
    percebo que ele se volta para a sua realidade tomado pelo lirismo de sua actual percepção e transforma a sua parceira em personagem inspirado e lúdico, que o pode salvar ajudando a compor um conto iniciado com um beijo de contos de fadas...

    quando encerrei a leitura, fiz as anotações que achei pertinentes, guardei o endereço do site e vim comentar.

    minha impressão final foi de grande gozo e prazer, ler coisas interligadas que me ajudaram a fazer um caminho pela arte deste poeta que aqui está! ;)

    um beijo.*.

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  6. Linda leitura Eleonora! E os poetas adormecidos, vindos dos beijos
    despertos geram artes: arte dos verdadeiros artistas, artes das ruas,arte da musica...Inspiram em expansão, dilatam os olhares capazes de transformar o triste das rochas cinzas em azuis.Muito belo!Beijos no coração!

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  7. Eleonora querida, miremos a foto la do Coelho de Deborah em SOMOS TODOS IGUAIS.Fica show! beijos no coração!

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