Está visto, basta ler um livro, sabe-se que a história dum livro ou de qualquer coisa escrita pode não ser a história do seu autor. Nem sempre o autor pode escrever a sua história, embora seja coisa que pode fazer de muitos modos…
Para a narrativa de factos onde o autor conta a sua vida, ou partes dela, damos o nome de biografia, juntando na mesma palavra, bio: vida e grafia: grafismo, escrita…
O nome a dar aos momentos em que o autor se escreve, já que ao escrever não escreve sobre mais nada, escreve sobre si mesmo como um cão... fazendo "a cama para se deitar".
Lembrei ser essa esta história, sendo, depois de pensar, este fazer da cama para me deitar. Pensando, desejando, ambicionando… adormecer e sonhar o conto que acaba por não ter uma história muito ambiciosa. Principalmente por duas razões: a primeira por ser ambicionada muito devagar, quase palavra a palavra, a segunda não é muito diferente, é a mesma razão a ser feita, frase a frase.
Nu fim. Só falta uma frase, é quando, imagino, o autor dá vida à história! Pega no barro… dá um berro, um sopro de palavras atiradas boca fora, diz:
‒ Está feito o conto ("é… foi… será… a minha vida")!
O sopro do poeta dando a si a vida. Lindo! beijos no coração!
ResponderEliminarbbrian,
ResponderEliminarMinha mais ambi_ciosa... comentadora. Teu sopro dá vida à chama plantada em cada palavra minha, ela treme... perante a tua leitura, ganhando mais vida! Obrigado!! Beijos do coração!!!