RIMAS
a deriva é feita
no sentido da corrente
tendo em verso
a ondulação
modula o canto
dando à voz exactidão
ritmada a cor
sei quase de cor
como é a sensação
aprendo no ritmo rimas
Depois de Assim escrever:
CORTE E RECORTE
trabalhando as imagens
no corte e recorte
dos versos
até desentranhar
sua beleza
não se estranha espanto
Assim
A poesia flui, e o Poeta moldura!
ResponderEliminarVi um barco a deriva pescando versos. Beijos no coraçao!
Retorno a este maravilhoso e inspirado blog, para conferir as lavras mais recentes e agradecer a visita ao Consoantes Reticentes. Já devo ter comentado com você em outra ocasião sobre meus antepassados: sou bisneto de Lucina Cabral de Vasconcellos, de Ponta Delgada, que imigrou para o Brasil em fins do século 19. Sei que tenho parentes por aí. Tenho também como seguidor de meu blog o Vieira Calado, também de Ponta Delgada, que você certamente deve conhecer. Ficaria imensamente grato se tiver notícias através do meu email: msguassabia@yahoo.com.br. Um abraço d'além mar!
ResponderEliminarbbrian,
ResponderEliminarSempre bom ter teu comentário a fluir!
Marcelo,
Um grande prazer, email seguiu!
A_braços para ambos, atravessando o oceano!!
Ao passar por aqui, à pressa, senti que o meu vestido ficou preso nestas "rimas". Por isso, tinha de voltar atrás.:0)
ResponderEliminarSinto que, nos versos destes poemas, pulsa o teu fazer poético, Francisco. E, ao lê-los, lembrei-
-me de Octávio Paz, quando diz que "a criação poética consiste em grande parte, na voluntária utilização do ritmo como agente de sedução". Por isso, o Poeta aprende "no ritmo rimas". E consegue "desentranhar" a "beleza", no ritmo de uma dança que é a do poema consciente da sua própria produção.
Um abraço de parabéns!
Maria João Oliveira
Maria João,
ResponderEliminarGrato pelo comentário! Ele introduz, trás consigo, um outro elemento da leitura, o prazer talvez mais cool... a cultura. Beijos.