No meu nome mora esta terra onde nasci, a ela volto sempre, com ela sempre ando. Tirá-la do pensamento mostra a linguagem no seu melhor, enorme viagem! Tirar como quem esquece, nunca. Sigo ideia de topografia própria, onde a cidade ainda não banha margens do Mondego, nem se avista do Pátio da Universidade com a enorme varanda mostrando-a a toda a volta… caminho na Baixa, peão na zona pedonal do centro, mergulho no Jardim Botânico, com autorização para entrar na zona vedada ao público, desço na mata e depois volto e passo pelos Arcos do Jardim, acabo este texto sentado numa das esplanadas da Praça da República. Viva a Académica e a academia, o espírito inconformado da juventude, volta à poesia onde se procura pRosa! Sobre este local (só "in loco" ou em qualquer parte, a imaginação se faz pArte) é o que gostaria de dizer.
Poeta, o trajeto da vida às vezes nos faz deixar a terra de nascimento, nunca nos perdemos dela. Seguindo sua topogragia a maioria dos povos banha-se de encanto no seu rio.
ResponderEliminarFamosa Universidade se faz presente e importante pelo mundo.
A beleza de Coimbra chega a poetas outros, de nacionalidades distantes também procurar a prosa e inspirar a arte.
Em qualquer parte imaginamos Os arcos do Jardim,o rio, a Esplanda. Que bela sua paisagem!
Beijos no coração!
Francisco,
ResponderEliminarQue feliz que fiquei com o seu mail.
Confesso que já estranhava a falta de notícias, e perguntava-me se acaso teria recebido a minha resposta.
Eu tenho andado ausente, mas doravante espero ficar.
Sabe do que me lembrei? Que bem que ficaria um poema seu no penedo na saudade.
Enganei-me, queria dizer da saudade :)
ResponderEliminarbbrian e E.A.,
ResponderEliminarViajei com vossos comentários, obrigado.
PENEDO
DA SAUDADE
quando morrer
deixem ficar
esta memória
exposta assente
sobre a pedra
de penedo bom
para vos saudar
em versos livre
dos versos livre
serei só Poesia!
Francisco Coimbra
Elizabete,
Fizeste-me imaginar um “obituário poético”, espero gostes :)
E um “utilitário poético”?...
Ú~ ?
aqui aprendi o amor
desde o so-le-trar
onde era bem maior
querer que saber
até poder descobrir
que nada opinar
não deixa mentir
nem esvazia caber
ainda no útero
já sonhava sonhar?