domingo, 7 de agosto de 2011

COIMBRA

No meu nome mora esta terra onde nasci, a ela volto sempre, com ela sempre ando. Tirá-la do pensamento mostra a linguagem no seu melhor, enorme viagem! Tirar como quem esquece, nunca. Sigo ideia de topografia própria, onde a cidade ainda não banha margens do Mondego, nem se avista do Pátio da Universidade com a enorme varanda mostrando-a a toda a volta… caminho na Baixa, peão na zona pedonal do centro, mergulho no Jardim Botânico, com autorização para entrar na zona vedada ao público, desço na mata e depois volto e passo pelos Arcos do Jardim, acabo este texto sentado numa das esplanadas da Praça da República. Viva a Académica e a academia, o espírito inconformado da juventude, volta à poesia onde se procura pRosa! Sobre este local (só "in loco" ou em qualquer parte, a imaginação se faz pArte) é o que gostaria de dizer.

4 comentários:

  1. Poeta, o trajeto da vida às vezes nos faz deixar a terra de nascimento, nunca nos perdemos dela. Seguindo sua topogragia a maioria dos povos banha-se de encanto no seu rio.
    Famosa Universidade se faz presente e importante pelo mundo.
    A beleza de Coimbra chega a poetas outros, de nacionalidades distantes também procurar a prosa e inspirar a arte.
    Em qualquer parte imaginamos Os arcos do Jardim,o rio, a Esplanda. Que bela sua paisagem!
    Beijos no coração!

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  2. Francisco,
    Que feliz que fiquei com o seu mail.
    Confesso que já estranhava a falta de notícias, e perguntava-me se acaso teria recebido a minha resposta.
    Eu tenho andado ausente, mas doravante espero ficar.
    Sabe do que me lembrei? Que bem que ficaria um poema seu no penedo na saudade.

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  3. Enganei-me, queria dizer da saudade :)

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  4. bbrian e E.A.,
    Viajei com vossos comentários, obrigado.

    PENEDO
    DA SAUDADE

    quando morrer
    deixem ficar
    esta memória
    exposta assente
    sobre a pedra
    de penedo bom
    para vos saudar
    em versos livre

    dos versos livre
    serei só Poesia!

    Francisco Coimbra

    Elizabete,
    Fizeste-me imaginar um “obituário poético”, espero gostes :)
    E um “utilitário poético”?...

    Ú~ ?

    aqui aprendi o amor
    desde o so-le-trar
    onde era bem maior
    querer que saber

    até poder descobrir
    que nada opinar
    não deixa mentir
    nem esvazia caber

    ainda no útero
    já sonhava sonhar?

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