Uma história para escrever um conto grande, para um pequeno não iria buscar a informação toda que vou passar ao leitor. Desisto, só gosto de histórias do meu tamanho. Foi isso que me atraiu, a minha personagem sentia-se sempre sozinha e já tinha sido prostituta. Eu sou seu filho, estou para nascer “filho do pai”!
O que faria a história grande, seria dizer tudo que minha mãe gostaria de ser, estudar ou fazer. Ainda não tenho objectivos próprios, os impróprios são todos os outros. Para minha pequena história, daria muito jeito um desses, qualquer um, um bom tema!
Bastou ter essa ideia uma vez, agora não quero outra vida. Começo a ter vida própria, eu sou e serei meu tema. O meu primeiro sonho, o meu primeiro sono filmado para ser reproduzido acordado. Minha mãe a ser balançada, debruçada no alto dum castelo e eu sendo… gerado!
Zerada mais uma ideia… Tenho ideia que, quando a história estiver acabada, todas as ideias serão possíveis. Vamos lá, só falta chegar aí. “Ai, diz a marquesa, vou ter um filho e não sei quem é o pai”, este é elemento de anedota. Escrevê-la? Pois sim, pois não?
A anedota, em quarta mão, aponto-a com o pé…
“Ai Jesus, diz a marquesa, vou ter um filho e não sei quem é o pai!” foi a redacção do Zequinha, Joaozinho, Luizinho, um desses. Surge por ação duma professora insegura que não segura o menino, tendo ido fazer queixa à Directora:
‒ Senhora Directora, tenho um menino que consegue destabilizar qualquer aula.
‒ Irei assistir a uma aula sua, veremos se a consigo desmentir.
‒ Tentarei fazer de modo que a realidade me desminta, crente que não teremos essa sorte.
Combinada hora e dia, no dia seguinte a professora dirige-se à turma tendo ao seu lado a Srª Directora.
‒ Hoje vamos mostrar como a turma é ordeira, quando quer… e olha para o menino reguila, ele sorri. Um sorriso bonzinho de... “Já vais ver!”
‒ Hoje vamos mostrar como a turma é ordeira, quando quer… e olha para o menino reguila, ele sorri. Um sorriso bonzinho de... “Já vais ver!”
Hoje, para estarem muito atentos e sossegados, devem fazer uma composição versando três temas: a religião, a nobreza, a natalidade e ter uma incógnita. Quem acabar primeiro, vem mostrar e ganha uma bolachinha.
A professora tinha levado um termo com chá quente, duas chávenas e bolachinhas. Estava a sentar-se para servir o chá nas chávenas sobre a secretária, levanta-se o menino:
‒ Já acabei senhora professora!
Levanta-se a Srª Directora:
‒ …
Quem quiser faz de Directora, menino... a professora vai tentar ficar quieta e calada. Fui.
Elementos inspiradores:
Menino experto! Beijos no coração!
ResponderEliminarPOIS SIM :))
ResponderEliminarTua presença torna o blog muito mais interessante! Bjs