terça-feira, 23 de agosto de 2011

E SE POR ACASO…

«se por acaso, prometer o poema para daqui a pouco»
E SE POR ACASO…

De certeza há uma história para o poema que ontem escrevi, há de certeza uma história para o poema… interessam-me muito mais as palavras que as histórias, os sons. Gosto de fechar os olhos e filtrar as cores pela memória, verdadeiramente, são assim as minhas histórias.
Voltando à história do poema, nem preciso de me lembrar dele, basta lembrar-me dele, saber que existe, que existiu. Logo aí, aqui, neste momento, agora, o poema existe e, se por acaso, prometer o poema para daqui a pouco e disser: Vou mostrar o poema!?...
Não me sinto minimamente inclinado a fazer o que disse, pois sobre isso é que estou a escrever. Precisamos de uma base, essa é a nossa verdade. Não, não se trata de imaginação, é a imaginação. Quanto mais real, mais verdadeira. Concordo com esta verdade, será real?
O problema do real, não é um problema, funciona como um trampolim. Impulsionamo-nos no real e saltamos na realidade, pode ser tudo fantasia. Nesta altura voltamos atrás, ir atrás da realidade, ir atrás na realidade… A verdadeira beleza anda por aqui, à espera de ser criada, de servir.

Tenho 21, 22, 23… tenho estes dias por fazer.

4 comentários:

  1. 21 foi anteontem, Domingo; 22, Segunda; 23, hoje. O tempo inexorável, que nunca passa dos sete dias... da semana, das 24h... do dia, dos 60" da hora, dos 365d... do ano. Fica a vida em aberto... quanto tempo? Estão feitos os dias, completos/incompletos

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  2. Se por acaso não cumprir o poema prometido, a realidade e as fantasias estão ai, sempre bases dos sonhos e da criação. Beijos no coração!

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  3. E pleno é o teu dizer, que baseado em triste fenecer, morre o algo a se falar do nascer do poema já a dançar, dança na mente o poema métrico, assimétrico e lírico. Lindo!

    Como o mestre bem o sabe fazer!

    Saudades de ti Fran... eu sumi, mas senti falta de alimentar-me aqui... ♥

    Beijos...

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  4. Renovando o enorme prazer de ler e comentar teus/seus comentários, como se deles comesse degustando o gosto de os ter. Esta frase saiu tão afectuosamente que vou dedicá-la por igual e por inteiro a quem hoje/ontem me comentou e ainda não agradeci!
    bbrian,
    Cumpri o poema prometido, em dose dupla…
    http://diariodedetrasii.blogspot.com/2011/08/o-livro.html
    Acredito nessas «bases dos sonhos e da criação», beijos do coração!
    Kiro,
    Pensei que te tinhas enfadado, transformado em fada distante entregue ao seu fado…
    Como não sabia o motivo, também eu sumi. Para agora assumir o prazer de te ver chegar, subscrevo «Saudades de ti». Bjs ♥

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