ENCAIXE
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ENCAIXE
chegas sempre
se eu estou
já alerta
a pensar
escrever-te
nu encontro(!)
Assim
ENCAIXO
quando entras todo
toda eu vibro
contigo
antenada
sintonizo-me
no nosso encontro(!)
Mim
ENCAIXA_R
alerta/aberta
ele/ela
eu
olho
espantado
o próprio espanto!
R
MOMENTO CERTO
ResponderEliminarA coisa mais importante para uma história é o tempo, e o tempo é isto… este imponderável ser do momento.
É aqui que nascem as entidades, os deuses, as múltiplas presenças… do espírito.
Nesta história, também o tempo (o tempo é a verdadeira história), não podia deixar de ser do mesmo modo, da mesma maneira: o modo é o Assim, a maneira é a Mim. Sendo assim, tudo está à maneira!
Este lado feminino das coisas, a sua natureza profunda, ligação à Terra e poiso da Consciência, é o centro do Universo.
Belo quando uma história nos explica tudo, a História dos Hebreus, o Povo de Deus!
Colonizar, chamar carneiros, dizer que são escravos, tudo o ser humano aceita: dêem-lhe uma boa história!
Procurando es_sa (és SA – Sociedade Anónima) história, somos nós. Tu virás quando quiseres, eu e tu, chegamos no momento certo.
Hoje consegui chegar ao dia no próprio dia, sem ter de recorrer à "data valor"... FRÁ, FRÉ, FRI, FRÓ, FRU!…
O dueto hoje transcrito, pela primeira vez já estava junto sem necessidade de ir aos comentários, merece este comentário!
Assim e Mim arrebataram rumo à beleza poética. Puro êxtase com cheiro de romã.Beijos no coração! bbrian.
ResponderEliminarromã
ResponderEliminarroma
amor.
todos os sabores levam à romã
todos os caminhos levam à roma
todos os amores levam ao amor!
tudo é síntese de amor para quem se ama.
belos versos,
belos texto sobre o tempo!
aliás, romã é uma fruta que dura muito tempo,
roma é cidade há muito tempo,
o amor não tem tempo
um beiJÃO***
http://www.youtube.com/watch?v=2NUdznkCZ74
O amor é intemporal, quando quem o canta ou quem o vive tem o dom de esculpir um tempo irrreal e infinito, dentro do tempo das horas.
ResponderEliminarNeste mundo, há pelo menos dois compassos que se fundem e confundem e alimentam e enriquecem, a essência do casal uno, próximo, tingido, um na cor do outro.
Modelar esse amor, do mais macio e brilhante barro, é tarefa agradável, prazenteira, para quem sabe desdobrar-se em várias eus, em várias sensibilidades...
A busca das palavras é uma busca suave e harmoniosa. É uma procura doce, lembra a ternura do olhar de corça. A pele aveludada do pêssego, o sabor macio da mousse.
A escolha é sempre certa, porque foi a que o tempo transitório elegeu. Os eleitos são os atífices que sabem trabalhar, selecionar e burilar as sílabas magoadas ou não.
O artesão criou o dueto e não descansou ao fim de sete dias, como deus ou os deuses.O ourives vai trabalhando sem pressas ou pressões, as suas jóias preferidas ...Escrevendo e fugindo ao tempo dos carros e das cidades em camadas de betão...
O poeta, foge e isola-se para se encontrar noutras esferas, abóbodas, céus ou mortes...
O escrito não cabe nos minutos contabilizados. O que se diz, rente ao dizer, é de outro circo, com outros acrobatas e outras contorcionistas ou palhaços...
Do tempo branco ao encaixe é um ápice... Ou devia ser. O casal acerta-se:« __ Vês como a gente se encaixa!», acomoda-se espontaneamente, toma a forma um do outro, afeiçoa-se, perdoa-se, sem dificuldades, quer espiritualmente, quer fisicamente, claro! É o momento mais belo! lugar ímpar! tempo transcendental e com todos os codimentos para ser/amar para sempre...!Porém...! jacira, com um beijinho de boa tarde.
Ponta Delgada, 26 de Março de 2012
ResponderEliminarAtenas
Antenas
Vislumbrar
O futuro
Nem vai
Valer
Nada
Ou tudo
Como viver
Do mel
E das romãs
E saborear
Este presente
Apresentado
Como efémero
É na efemeridade
Que está
A essência
Do tempo e do espaço
E não é necessário
Muita explicação
Basta-me
A dos pássaros
Barrei
A minha alma
De manteiga
E fiquei mais atenta
Aos malmequeres
Às margaridas
Aos girassóis
Há muito tempo
Nem é o tempo
De igrejas
E de sóis
A girar
E a esfera
Azul
Continua
A girar
E eu que queria
Acabar com o tempo
E ter livre
O pensamento
Para poder
Esculpir
Em paz
Acabar com os lugares
E os lugares comuns
Acabar
Com as rotinas
Que vão
Mordendo
As cordas
Vocais
Como
As flautas
Mágicas
Ou cheias
De bruxedos
Horrorosos
Urge
Que seja
O sonho
Que me guie
Os passos
E as passas
E os gestos
E a gestação
Dos poemas
Mais obscuros
Ou radiantes
Ou loucos
Pouco importa
Elas saltam-me sempre
Das teclas
Impávidas
Estupefactas
Surpreendidas
Soltam-se
Quase sem controlo
Sinto-me agente
Muitas
Ou as demais
Das vezes
Intermediária
Mera intermediária
Neste intercâmbio
De letras
E pensamentos
Dormentes…
jacira isabel