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VERDADE
você se apoia na mão
onde apoia o queixo e na outra
escreve verdade
sem saber que olho
espiando
tudo o poema quer reproduzir!
Assim
em teu corpo
começam meus incêndios
e falo o meu desejo
teu falo não invejo:
eu o quero :)
para o ter assim em mim.!.
Mim
02-03-2012 15:27:37
ResponderEliminarQUE FAÇO
O que é que penso enquanto faço o que faço?
A questão pode não ter interesse nenhum,
Nem para mim, mas… se começo a escrever
Tudo o que faço assume a importância maior
De se poder confundir com o destino!
E, posto nestes moldes, vejamos o que é
Que pode acontecer? As frases viram versos
E os versos procuram ser… um poema?
É um dilema: tornar, ou não tornar? Tudo
Pode e deve ter a exemplar atitude do Ser.
Ri-se o surdo, o mouco cala-se e também ri!
Todos aqueles a quem falta alguma coisa
Correm como coxos ou coxeiam sem dor,
Há que determinar um imponderável! ...
O que será que pode acontecer? Que faço?
O narrador, depois de afiar o lápis, gasta a grafite da mina sobre o papel. A mina, voltando a ser explorada, dá o seu filão ao garimpo cego da ambição do mineiro. Maneiro… A coisa tem esse jeito, o sujeito dá um jeito de ser o ser e o seu objeto.
Exploremos a escatologia, o infindável filão da pornografia da alma, tentando desaguar na terra, como um rio no mar. Dito assim, trata-se do mais belo destino que Homem alcança, quando procura a graça!
Ah, ah, ah… ri um fantasma, perdido em corredores a cheirar a bafio. Olho pela janela, feliz_mente… o Sol chama para a rua, vou passear. Fui!
O que fiz:
1 – primeiro procurei 2, no dia 2 do mês anterior.
2 – de seguida, viajei mais um mês, até ao 1º mês.
3 – deixei nesse dia, há dois meses atrás, o link…
4 – de ligação, de endereço em endereço, viajo…
5 – regresso ao momento onde estou, ultimo isto
poeta,
ResponderEliminaro narrador afia a mente na ponta do lápis, o lápis lhe suga dos dedos a fonte da pedra que brilha mais na mina da criação, o diamante das observações dos factos! ato contínuo, tu escreves! é garimpo de primeira!
a pornografia da alma é a alma poder ser escrita: lama, mas da lama nasce a flor de lótus! então, a porno_grafia da alma é sublime! aí entendo a tua pergunta e me pergunto: por que não nos integrarmos aos movimentos do nosso pensamento e aproveitar o suco até o extrato nutritivo até o fim? acho que tu fazes bem em escrever até a exaustão da palavra e dela deitar fora os excrementos para adubar ao solo do papel e ver brotar as rosas que nos tem oferecido com tua poesia. é um ciclo perfeito! por isso vai e vem o teu blog nos links, por que é físico, porque é o mesmo que o nosso organismo! é cíclico com toda a natureza!
a publicação das verdades no dueto de Assim e Mim vêm coroar a simplicidade do amor verdadeiro, que se deixa acontecer com um ato físico integral, no sentido de englobar todo o ser! mente, corpo e alma estão em comunhão e tudo é natural e fluídico! ama-se em um único gesto, um movimento só, o movimento de ir um em direção ao outro.
a verdade é a coisa mais simples que há!
um beiJÃO***
E.
ResponderEliminarÉ bué de bom :) ter ocê comentando, acompanhando, fazendo a acção ganhar contornos em torno do tudo, do nada, do assim assim, do Assim e da Mim, a mim e a ti, ao Si onde mergulho… Silêncio pensando como é bom imaginar, ou deixar falar as palavras e ficar calado, ou escrever e não importa dizer nada, se dizer tudo é ser mudo e falar como um mimo, mostrando as coisas e dando-as a sentir, sentindo!
Aqui acrescento mais um elemento para o narradoR e com este/nisto me vou!
A esta hora, um conto apropriado:
FIM
Esta é a história dum pai engenhoso, adormecia seu filho com contos curtos. Foi ficando tão bom nas histórias, ao fim de dias seu filho já adormecia com o mesmo conto: a palavra, FIM.
A história deste conto será contar como chegou tal pai e tal filho ao perfeito efeito de tal conto mas, ao lê-lo, adormeci
Dorme bem… beiJÃO
imagem/ação: poesia!
ResponderEliminaro conto, que genial!
Si_lenço
Si_lendo
Si_lembro
Si_lêncio
Si_a_meses(!)
acrescento ao teu elemento narrador a leitura... leio-te por devoção e aprendizado...
dorme bem, bem.
um beiJÃO***
Será? rsrsrs!
ResponderEliminarA verdade arde. Que arda, incendei, vire cinzas e surja fênix!
Beijos no coração!bbrian.
Qual Fénix! Você revive a vida da escrita, através da leitura e convida a dar nova vida através das chamas que ardem acesas neste acesso de estender as mãos ao fogo procurando fazê-lo por fricção ;)
EliminarLembra? A técnica de rodar um pau até, por fricção, fazer surgir o fogo brotando do calor gerado. Aqui, é pela lentidão :)) de digitar vagarosamente a rosa vaga na mente, navegando os dedos sobre o teclado.
Beijos do coração!