quarta-feira, 13 de outubro de 2010

13

Venho a tentar fazer história, deixar registo dos dias do mês. Escrevo para publicar amanhã, onde esta terça terá dado lugar à quarta e eu, procurando uma quinta potência, repito e multiplico = isto x isto x isto x isto x isto = até ficar visto!

AS COISAS QUE TE QUERO DIZER

Há as coisas que te quero dizer e o que digo, tentando nesse dito deixar "as coisas que te quero dizer". Ontem não tive tempo de te escrever, quase nunca tenho tempo de te escrever... Prefiro saibas que todos os dias penso em ti, sempre que pensas em mim e antes ou depois, cruzamo-nos nus duma presença material. Fieis à procura pró e pré existencial, conhecidos de uma outra vida, esta: onde a ficção se fixa na fixação duma memória transformadora, memória da imaginação.
Hoje é o meu dia da sorte, todos os dias, a qualquer hora, sempre que penso em ti. Para to provar amanhã volto ao que hoje te escrevo e lerás que "é sempre como da primeira vez" lendo o que vês e revestes com a emoção e sensibilidade capaz de te fazer escrever uma resposta. Espero não deixes para amanhã o que podes fazer hoje, amanhã haverá um novo parágrafo, escrevê-lo-ei a itálico, sublinhando?
O que escrevo de novo está permanentemente em jogo, é o jogo.

ÉS ESPERANÇA

a linha azul
do céu deixado
neste verso escrito

onde o olhar
poisa a esperança

esplêndido pássaro!
Assim

ESPERANÇA SOU

meu canto ateu
é dum teu espanto
o espelho nosso

de cada dia
a ver-se

verso em poema(s)
Mim

2 comentários:

  1. Francisco!

    "És esperança e Esperança sou"!

    Dois poemas que complementam o anteriormente dito. Acredito nesta união imaginária de memórias que se unem.

    Muito BOM!

    Abraços

    Mirze

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  2. Olá Mirze,
    Muito grato pelo comentário. Neste dia em que recupero comentários recebidos, muito bom acolher e recolher este «Acredito nesta união imaginária de memórias que se unem»! Abraços.

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Os comentários que receber serão pessoais, para receber resposta pessoal. Só divulgarei se contiverem esse pedido, justificando o seu motivo. O meu motivo é este, transformar a comunicação numa intenção íntima e (bem) pessoal.