sábado, 23 de outubro de 2010

23

AO DIA 2 3... 23

Aos dias 2 3... 23, junto 1.

(ligação da nova página para o dia e deste para este dia onde foi publicado - na nova página e no próprio dia - o dia 1)
É uma viagem no tempo, sem sair do mesmo espaço, aumentando-o: tempo e espaço; da escrita fica este embaraço duma definição precisa, pois apenas na leitura se personaliza.
É altura de viajar: 1, 2 3... continua.

O blog tem mais uma página 1, coincide com o dia 1 deste mês. Quem quiser passar da página 1, entra na história pelo dia 1, vindo dar ao dia de hoje. Onde, como?
É esta história das coisas escritas, a singularidade da escrita, atrai-me: história fazendo História.
História com H grande, a procura da verdade através dos documentos onde a mesma é/fica documentada/feita: o ficar junto ao fazer a documentar (este aquele e aquele este), de Este (Nascente) a Oeste (Poente), de Norte a Sul, a Rosa, dos Ventos, transportada por um zéfiro amoroso, enche-nos do aroma de a podermos imaginar Rosa - lavada com sabonete de rosas:)
Claro, já ia para lá de Klimane... "Onde, como?" - na epígrafe do dia 1 ou da página 1 - surgem diferentes situações a partir duma mesma citação. 

Voltei a 1

"Pêssego, logo existo!", faço a citação dum pensamento. Quando transcrevo, uso um sinal sinónimo «Penso, logo existo». A citação inicial, a que me trás a fazer esta nota, ocorreu ao abrir um lata de pêssegos em calda, a outra é muito antiga e conhecida, a Descartes se deve.
Tudo isto por me ter detido a ler com atenção "O que eles disseram antes do último suspiro" (deixei em 1), fui comer convencido que morremos e renascemos a cada novo instante. Por instinto, vai de "dizer" as últimas palavras, nu momento: - Pêssego, logo existo!
Ainda me falta escrever um poema, prometi na etiqueta inicial da publicação. Vou ver se leio Assim, desligo o pensamento e o momento é... Assim & Mim + R se ele quiser pronunciar-se.

MORRO


amor morro de saudades
de você convidando
sua presença

com nossa idade
tudo é bom

puro como versos verso!
Assim

MORO

chegou aqui a meu morro
e para me abraçar
logo deixou

sua poesia quente
como a gente

verso puro como versos!
Mim


MOR(R)O

a cada momento em que sinto
os dois nos meus dedos
coço-os, escrevo

da esquerda Assim
à direita Mim


eu sou então o meu centro.!.
R

Sem comentários:

Enviar um comentário

Os comentários que receber serão pessoais, para receber resposta pessoal. Só divulgarei se contiverem esse pedido, justificando o seu motivo. O meu motivo é este, transformar a comunicação numa intenção íntima e (bem) pessoal.