sexta-feira, 15 de outubro de 2010

15

MOMENTO  INICIAL

Isto é uma história, só precisa de um pouco de atenção e capacidade de ler por parte de quem tentar seguir as palavras, de modo a poder perceber o que se se_gue... cegue :))) Feche os olhos e leia sem qualquer ideia.
Pertenço aos dois por cento da população capaz de resolver o PROBLEMA de Einstein, sobre o qual ele ditou a sentença que faz de mim um ser inteligente. Pelo menos no sentido etimológico, de alguém capaz de resolver problemas. Num sentido mais específico do termo nunca saberemos, pois um ser inteligente pode ser alguém que cheira a mijo de cão e só outro como ele o poderia reconhecer, esse tipo de psicologia mergulha numa probabilística duma probabilidade tão improvável como posso provar a natureza do apetite perante uma pessoa saciada. Afinal a atenção é uma realidade partilhada até pelos estúpidos, algo que faz de qualquer ser vivo um ser inteligente quando se trata de dar resposta positiva à sobrevivência sobrevivendo a esta introdução.
Agora tenho de equacionar se consigo continuar a escrever ou se, pelo contrário, vou já dormir. Este "pelo contrário" é o capítulo da história onde "pelo direito" viro do avesso o momento, enquanto o resolvo. Falta-me apenas escrever um poema, depois deito-me, tento ler e o mais certo é apagar a luz e adormecer de imediato. Fica então a questão de conseguir dar continuidade a

INFINITO LIMITE DA RAZÃO

já não me consigo lembrar
do poema que germinava quando
deixei do pensar para ocorrer
a uma necessidade fisiológica
capaz de determinar o curso
do momento que antecedeu este

dito isto deste modo descritivo
de fazer a escrita escrever-se
espero seja visível o improvável
provando-se a sua natureza
através duma metafísica pura
onde o empirismo se afirma este

primado da razão súbita e nunca
súbdita seja do que for e porque
quer que seja mais do que este

afirmar da forma de forma a formar
a dialéctica duma poesia precisa
sobretudo pela ausência deste...

Quem quiser saber como isto começou, só tem de acabar e recomeçar, do começo.
Amanhã publico o dia de ontem pois, como será Sábado, terei tempo para passar o que ainda não passei.

Farei o que vou fazer agora, atribuir uma "data valor".

2 comentários:

  1. É sempre um prazer poder desfrutar dos seus textos e poemas, ficamos querendo mais, a continuidade do ontem,seguindo o hoje e o amanhã,
    Efigenia

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  2. Espero, desejo, acredito - "a Fé é que nos move", sobretudo a maiúscula - que o prazer é mútuo!

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